por Sofia Xavier Bustia
6ºB
Título: Um estudo em vermelho
Autor: Arthur Conan Doyle
Editora: Zahar
230 p.
No livro “Um estudo em vermelho”, Arthur Conan Doyle trata de forma descritiva um mistério, o qual o honrado detetive Sherlock Holmes terá que desvendar. Em Lauriston Garden nº 3 perto de Brixton Road aconteceu repentinamente a morte de Enoch J. Drebber.
O livro nos deixa muito interessados, não apenas pelo caso, mas também de como Sherlock Holmes faz para deduzir todo o caso, e ainda por cima os mínimos detalhes. Com apenas uma carta, e examinando o local. ” O assassino foi um homem, com unhas notavelmente compridas na mão direita. Tinha 1,80 m de altura. Fumava um charuto Trulhinopoli. Veio em uma fiacre de 4 rodas, puxada por 1 cavalo com 3 ferradura velhas e 1 nova, na pata dianteira direita”. Nesse parágrafo Arthur Conan Doyle faz com que fiquemos impressionados com a dedução de Sherlock Holmes. Como ele consegue deduzir por exemplo que o assassino tinha 1,8 m de altura, com apenas uma carta.
Conan Doyle em “Um estudo em vermelho” descreve muito os locais e os personagens ” Na parte central do grande continente norte-americano, situa-se um deserto árido e inóspito, que por longos anos foi uma barreira contra o avanço da civilização. De Sierra Nevada ao Nebraska, e do rio Yellowstone, no norte, até o Colorado, no sul, estende-se uma zona de desolação e silêncio. Tampouco a Natureza está sempre com o mesmo humor em todo esse soturno território. Ela abrange altas montanhas com picos nevados e vales profundos e sombrios. Há rios impetuosos que se arremessam por cânions recortados; há planícies enormes que no inverno ficam brancas isso se preservam, contudo as características comuns da esterilidade, da inospitalidade e da miséria”. Nesse parágrafo o autor descreve muito bem um local, dizendo muitos detalhes, nos envolvendo em suas palavras belas, e bem utilizadas.
Outra coisa muito interessante nesse livro é que há 2 partes. A primeira parte acaba com o assassino preso pelo famoso detetive, e o detetive fala que vai explicar como ele descobriu tudo. E a partir da parte 2 o assassino tem uma retrospectiva, que não entendemos porque e o que tem haver com o caso. Mas depois o autor nos surpreende com um ótimo final. Conan Doyle consegue não apenas ficarmos curiosos pelo mistério, mas também como Sherlock Holmes deduz o caso.