por Tomás Barros Pamponet
6ºC
Título: A droga de Americana
Autor: Pedro Bandeira
Editora: Moderna
192 p.
O livro “A droga da americana” faz parte de uma empolgante série que envolve um grupo sigiloso de fascinantes adolescentes chamado Karas, que tentam resolver casos com muito risco. Nesta história, a graciosa e esperta Magrí, uma das integrantes da unida turma, foi sequestrada por engano, no momento em que os inteligentes bandidos, que surpreendentemente foram bem ingênuos durante o sequestro ao sequestrar a garota errada, queriam sequestrar a filha do presidente americano, Peggy, que por sua vez, tinha grande amizade com Magrí. Os Karas, em segredo e naturalmente junto com Peggy, tentam salvar a vida da amiga. Na magnífica obra, Pedro Bandeira conta a incrível história deste grupo que, através da grande união e sem dúvida pelo fato de trabalharem juntos, salvam a vida de uma importante pessoa, fascinando os leitores por suas ousadias e raciocínios impressionantes.
O livro manifesta que precisamos saber que as crianças tem muita inteligência, mostrando isto através de idéias criativas e ousadas. Um trecho da história que ilustra isto é: “Com apertões curtos e longos, usava o código Morse-Apertão, inventado pelos Karas para ser usado quando tinham de falar um com o outro no meio de um monte de gente, sem que ninguém notasse.” Outro trecho com este efeito é: “Um aviso! Preciso avisar os Karas! Voltou ao vestiário. Dentro de um cesto de lixo havia uma lata de refrigerante vazia. Pegou-a. Com força, passou o dedo indicador na borda da abertura. O sangue fluiu. Sem um gemido, com três traços, desenhou o aviso no espelho”. Esses trechos nos mostram como as crianças são inteligentes e ousadas, usando ideias criativas para se comunicar, por exemplo.
O enredo fala constantemente sobre o trabalho em equipe, dizendo que isso é muito bom e acontece através da união e ajuda de todos. Um trecho do enredo que exemplifica isto é: “Subimos eu, Crânio, Chumbinho e Peggy. Calu, você vai depois. Preciso de você para outra coisa”. Este trecho nos demonstra como os Karas trabalharam em grupo e estavam unidos para socorrer Magrí.
Há outro aspecto bem interessante na história: além do enredo completamente misterioso, o autor nos passa o ensinamento de que todos podem acabar ajudando e resolvendo alguma coisa, mesmo se a pessoa, por sua vez, não for conhecida ou ainda não possa ter experiência. O autor também nos diz que aqueles que se gabam e rebaixam os outros podem até ser conhecidos, mas mesmo assim tem chance de acabar não fazendo nada. Por exemplo, na história, os agentes da CIA acharam que só eles conseguiriam proteger Peggy e ela foi sequestrada. E foram os incríveis Karas é que resolveram tudo, porém completamente em segredo, já que ao final, um divertido detetive brasileiro, o gordo Andrade, amigo dos adolescentes, levou todo o crédito da investigação.