por Joana Seacero
6ºC – Unid. Butantã
Livro: Pesépolis
Editora: Quadrinhos na CIA
Autor: Marjane Satrapi
352 páginas
Em “Persépolis”, a autora, Marjane Satrapi, discorda do estereótipo da iraniana e aposta em sua individualidade de ser. Com isso, a obra vai se desenvolvendo de acordo com seu crescimento.
Com sua grande rebeldia em sua adolescência, a personagem principal gosta de se vestir de punk, o que na época era extremamente proibido. “Minha jaqueta jeans, com o button do Michael Jackson e o véu é claro obrigatório para sair”. Para a época, essa atitude era bastante revolucionária.
A rebeldia da protagonista não apenas apareceu em sua adolescência, mas quando criança Marjane Satrapi, invés de ficar brincando de boneca, como na época todas as meninas de sua idade faziam, ela preferia se juntar ao seus dois amigos (que na “brincadeira” sempre queriam ser o Fidel e o Trotsky) e começaram uma “manifestação” no quintal dela.
“Persépolis”, uma história em quadrinhos, tem ilustrações de modo diversificado, em preto e branco, com uma história considerada muito significativa em relação a época (entre 1969 a 2008) e aos lugares onde passa (Irã, França e Áustria)
“Persépolis”é uma biografia tratada em quadrinhos, interessante, pois ela entretém o leitor com seu jeito de contar a sua história, e com isso no final o livro passa uma mensagem importante, dependendo seu jeito de visualizá-la, que é: Cada um tem seu jeito.