Por Angela Müller de Toledo
Às margens de um rio e perto de uma floresta vivem quatro amigos: o rato d’água, o toupeira, o texugo e o sapo.
A vida boa e pacata, com comida farta, sonecas sob o sol de verão, histórias contadas ao pé do fogo e conversas agradáveis só é interrompida quando o excêntrico sapo apronta uma das suas. O sapo é o único milionário do grupo, mora numa mansão, é vaidoso, aventureiro e bastante irresponsável. Para colocá-lo “na linha” só chamando o temível texugo, animal sábio e muito respeitado na mata. Mas será que o sapo vai obedecê-lo?
Você, leitor desta resenha, não faz ideia das enrascadas que o sapo se mete e o quanto seus amigos se preocupam com ele. Aliás, o afeto que une animais tão diferentes é uma das coisas bonitas deste livro. O forte sentimento inclui o apoio nos momentos difíceis, o companheirismo, a cumplicidade e também as broncas quando necessárias.
O texto tem algumas palavras difíceis, mas alunos da Vila já sabem que isso não prejudica a leitura. O que devemos fazer é continuar lendo, porque o sentido se apresenta mais adiante, pelo contexto da história, e se a dificuldade persistir é só dar uma olhada no dicionário.
Tenho certeza que você vai se apaixonar por esta turminha.
GRAHAME, Kenneth. O vento nos salgueiros. Ilust. Carlos Brito. Trad. Ivan Angelo. 2ª ed. São Paulo: Salamandra, 2007.