A máquina de Goldberg

Por: Pedro Giovanolli

Ficha técnica

Título do livro: “A máquina de Goldberg”

Nome do autor: Vanessa Barbara

Editora: Quadrinhos na cia

Número de páginas: 111

 

O livro em quadrinhos “A maquina de Goldberg”, de Vanessa Barbara, apresenta o diferenciamento de uma pessoa que não tem as mesmas características das outras, e o narrador como o personagem principal da história.  Além disso, o livro conta sobre Getúlio, que é de uma escola católica que vai para o acampamento de inverno e em uma noite, naquele lugar, Getúlio ouve um barulho e esse barulho o irrita tanto que ele vai verificar.

Podemos perceber o diferenciamento de Getúlio com as outras pessoas quando Rufus (o orientador da escola e professor de educação física) fala que ele tinha que mudar, pois ele era muito zombado e não tinha nenhum amigo.

O narrador da história é o personagem principal dela. Podemos perceber isto quando Getúlio fala: “O Rufus é o nosso professor de edução física e orientador educacional da escola”.

Concluindo tudo isso, podemos dizer que na história aparece o diferenciamento de Getúlio com as outras pessoas e o narrador como personagem principal da história. Recomendo o livro para quem gostar de ler este assunto.

As aventuras do Capitão Cueca

Por: João Fay

Ficha técnica

Título: As aventuras do Capitão Cueca

Autor: Dav Pilkey

Livro: As aventuras do Capitão Cueca-V.1

Editora: Cosac Naify

Número de páginas:128

Um livro com o qual você interage

A obra de Dav Pilkey, “As aventuras do Capitão Cueca”,  ficou muito famosa pelas piadas e travessuras que acontecem no livro. Uma história que foi lançada em 2001, que  eu conheci depois de 8 anos e me apaixonei, pois principalmente nas cenas de ação tinham umas tiras de brincadeira e interação, para que você visse como as lutas aconteciam, mas o mais legal era que havia uma instrução para fazer aquela brincadeira. Essa tira era uma coisa que eu nunca tinha visto em outro livro.

Mesmo o livro não tendo uma certa definição se é em quadrinhos, em textos normais e coisas do tipo, é muito gostoso de ler,pois é uma leitura suave e que você vai dar muitas gargalhadas com essa interação.

Eu indico este livro para pessoas de 8 a 14 anos, pois não importa seu tamanho, o que importa é o seu senso de humor.

Terra de histórias, o feitiço do desejo

Por: Jade Navarro

Ficha técnica

Título: Terra de histórias, O feitiço do desejo.

Autor: Chris Colfer

Ilustrador: Brandon Dorman

Editora: Benvirá

Número de páginas: 382

Seu sonho foi sempre o de viver um conto de fadas, ou apenas ser parte de um. Alex foi sempre super envolvida com este tipo de conto e se apaixonava ao ouvi-los em sua aula de literatura. Seu irmão Conner sempre foi mal na escola, dormia durante as aulas e não estava nem aí para seus estudos, enquanto Alex era a melhor aluna da classe. Em seu aniversário, os gêmeos recebem uma visita inesperada de sua avó e, de presente, ganham um livro de histórias que pertencia a seu pai. A menina se envolve com o livro, percebendo que este tem uma espécie de magia e, certo dia, inesperadamente, ambos caem dentro do livro. Lá, se deparam com locais e personagens de contos de fadas, que acreditavam que eram apenas histórias fictícias, como de princesas, João e Maria, Cachinhos Dourados, João e o Pé de feijão e outras histórias que fazem o leitor relembrar de contos de fadas lidos na infância. Para retornar a seu mundo, descobrem que o único jeito é conseguir O Feitiço do Desejo, coletando objetos, porém não são apenas eles que os procuram. Há uma bruxa malévola rejeitada por todos, portanto, apenas deseja quebrar o encanto que aprisionou sua paixão durante décadas dentro de um espelho. Assim, vivem várias aventuras para obter todos os objetos. Este é o enredo do livro: “Terra de histórias, O feitiço do desejo”, uma aventura emocionante que reúne todos os ingredientes básicos do gênero, uma obra do escritor americano Chris Colfer.

A descrição do cenário está presente nesta incrível aventura, trazendo diferentes sensações ao leitor, como a de um ambiente alegre e cheio de vida. Um bom exemplo disso é quando Alex e Conner chegam ao reino das fadas para coletarem uma única lágrima de fada. As descrições de cenário tem a ver com o clima presente no local, como neste exemplo anterior, que faz com que o leitor se imagine na situação.

Este mesmo tipo de descrição também podem transmitir o oposto de um lugar alegre e cheio de vida, que seria a de um lugar sombrio. Podemos ver que esta situação está presente neste trecho o livro: “Extremamente larga e incrivelmente funda, a cova estava cheia de plantas até a borda, algumas vivas, outras mortas. As trepadeiras e os espinheiros se moviam como cobras; a cova tinha vida e estava faminta”.

A importância das descrições em um livro é tamanha. Com ela, o leitor consegue imaginar a situação, personagens, objetos ou um local. A pessoa cria em sua mente com mais facilidade, usando todas as informações citadas na descrição. Recomendo este livro a leitores jovens, mesmo sendo um livro com várias situações, personagens e locais de contos de fadas, pois ele não é infantil. É uma obra intrigante, que te envolve até a última frase.

O Caneco de prata

Por: Gabriel Teixeira

Ficha técnica

Título: O Caneco de prata

Autor: João Carlos Marinho

Editora: Global

O “Caneco de prata… Muitos querem poucos conseguem… No livro “Caneco de Prata”, de João Carlos Marinho, um time luta por ele, porém no livro o que mais é notável é o jeito de mudar de assunto do autor. É possível perceber em qualquer parte do livro que o autor faz uma confusão de palavras e assuntos criando uma grande comédia. Isto também  pode ser notado na página 7, onde diz que o professor Giovanni comeu um macarrão e na página 8, tem a chave de um torneio de futebol. Não só neste ponto do livro com em quase todo o livro. Mesmo depois de tanta confusão o time não consegue ganhar o campeonato.

Esta é uma obra muito engraçada para todas as idades, que promete várias gargalhadas.

O menino do pijama listrado

Por: Alexandre Davi Jacomini

Ficha técnica

Título: O menino do pijama listrado

Autor: John Boyne

Editora: Companhia das Letras

Número de páginas: 122

O livro “O menino do pijama listrado”, de John Boyne, apresenta uma obra de leitura forte e triste, construída com a exatidão da linguagem cotidiana, fazendo com que este seja um excelente livro para jovens e adultos, emocionando e instigando a pensar.

Esse livro é bem bonito e detalhado, que conta a vida de duas crianças no meio da segunda guerra mundial. Um filho de militares, chamado Bruno, e outro filho de judeus, chamado Shmuel, que está dentro de um campo de concentração, um dia se encontram e ficam amigos, sem os militares saberem.

Um exemplo disso é que o menino Bruno larga tudo para morar do lado do campo de concentração, por culpa do pai, no meio da segunda guerra mundial.

Os detalhes nesse livro fazem você viajar, parecendo um filme.

O final é a parte mais triste, pois é uma parte de morte, isso acontece quando o Shumel chama Bruno para procurar o seu pai no campo, e bem no dia dos judeus irem para a câmara de gás. Tem uma hora que os pais de Bruno descobrem que o filho some, e procuram na casa, no jardim, até que sobra o campo, e eles vêm que é o dia da câmara de gás, mas quando eles chegam no campo, já era tarde demais.

Esse livro é bem triste, mas também é muito bom, emocionando e instigando a pensar.

Coração de tinta

Por: Mariana Torres

Ficha técnica

Título: Coração de Tinta

Autor: Cornelia Funke

Editora: Companhia das Letras

Número de páginas: 445

O livro “Coração de Tinta”, de Cornelia Funke mistura o real e o imaginário em uma obra envolvente de tirar o fôlego de qualquer um. A autora apresenta dois mundos, o real e o imaginário, demonstrando que um livro não é apenas um conjunto de páginas coladas e uma capa, mas um mundo onde há muito a ser descoberto.

Mo, além de um ótimo encadernador, com sua língua mágica, ao ler um livro em voz alta, tem o autentico dom de trazer alguns personagens do livro para a vida real, e ao mesmo tempo levar alguém do mundo real para o mundo dos livros.

Certa noite, enquanto Mo lia “Coração de Tinta” em voz alta para sua filha Meggie e sua esposa Teresa, os vilões do livro saíram de seu mundo e vieram para o mundo real, ao mesmo tempo que Teresa os substitui no mundo dos livros.

A menina Meggie desconhecia a história do desaparecimento da mãe, até que um estranho visitante aparece na porta de sua casa em uma noite chuvosa e seu pai o recebe como um velho amigo. Parecem ter muito a conversar.

No dia seguinte, o pai diz que terão de fazer uma longa viajem com o desconhecido visitante. Estão prestes a enfrentar uma emocionante aventura para encontrar Teresa. Como mostra o seguinte trecho: “Quando Mo avisa à filha que precisam fazer imediatamente uma viagem, ela entende que algo muito errado está ocorrendo. É o começo de uma aventura perigosa, cheia de acontecimentos fantásticos e reviravoltas imprevistas, que vai mudar para sempre a ideia que Meggie tem sobre os livros e suas histórias.”

Afinal, a nossa vida se resume a um livro, de vidas de tinta, pensamentos e sentimentos de tinta, e, acima de tudo, todos nós temos um Coração de Tinta!

O dia em que Nate entrou para a história

Por: Tiago Provenzano

Ficha técnica

Título: O dia em que Nate entrou para história

Autor: Lincoln Peirce.

Ilustrador: Lincoln Peirce.

Editora: Sextane.

Categoria: Literatura infanto – juvenil.

 

“Nate é muito engraçado, um sucesso!” diz Jeff Kinney, autor de um best–seller da literatura infantil, “Diário de um Banana”. O autor Lincoln Peirce, cartunista e escritor, criou as tirinhas de Nate originalmente chamado “Big Nate”, e logo a seguir foram publicadas em mais de 200 jornais nos Estados Unidos. Vendo que seus fãs adoravam admirar suas belíssimas ilustrações, resolveu criar uma série de livros sobre Nate.

O primeiro livro chama “O dia em que Nate entrou para história”, diz sobre um menino da sexta série que sonha em ser famoso e tem muita confiança de que algum dia isso irá acontecer. Certo dia Nate leu em um biscoito da sorte que estaria destinado a fama, ultrapassar os outros e superar recordes, com isso a confiança foi aumentando cada vez mais. A história trata das tentativas que não dão certo, até uma tentativa que dá certo, fazendo o livro ser uma grande comédia.

Na minha opinião o mais interessante do livro são as detalhadíssimas ilustrações, feitas com apenas cores pretas e brancas com tinta nanquim, uma tinta que normalmente é usada para cartunistas, fazem com que os desenhos tenham um contraste e um toque de realidade, como esta:

A imagem a cima mostra uma das primeiras páginas do livro, quando Nate mostra para o leitor que sempre quis entrar na fama, ou melhor, IRÁ entrar para história.

A imagem ao lado retirada da capa do livro mostra nosso herói, Nate, saindo de um ícone muito conhecido pelos admiradores de gibis e coisas do tipo… Um balão de fala, que mostra que o livro obviamente terá quadrinhos junto com os textos.

Além de ser uma hilariante história, as detalhadas ilustrações fazem o livro ser muito bom e interessante.

A mão do macaco

Por: Bernardo de Carvalho

Ficha técnica

Título: A mão do Macaco

Autor: W. W. Jacob

Número de Páginas: 10

Era uma tarde fria, e a família White estava tranquila, jogando xadrez, até que um ex-oficial do exército, o sargento Morris veio com uma mão de macaco mumificada . O sargento explica que este objeto é capaz de realizar três desejos para três pessoas. Duas pessoas já haviam feito os desejos, e o último desejo do primeiro a usá-la foi a morte. O Sr. White toma a mão para si, mas seus três pedidos só trazem desgosto para sua família.

Em “A mão do macaco”, W.W. Jacob apresenta de maneira terrível a dúvida e o medo apresentados.

A dúvida é apresentada em todos os momentos. Uma  terrorífica cena que apresenta isso é quando o Sr. White pede 200 libras. No dia seguinte o filho vai trabalhar,  fica preso em uma maquinaria e morre. Então a empresa paga aos pais 200 libras para compensar os trabalhos do filho morto. Não sabemos se foi uma coincidência ou se foi a mão do macaco que fez isso, para mim, quando comecei a ler o conto foi esta cena que me fez começar a ter medo. .

O medo é também apresentado em todo o conto, pois não sabemos se foi a mão que causou isso tudo ou se foi uma coincidência, e é essa dúvida que causa todo o medo, mas o autor se preocupa em tentar mantê-lo não tão claro, e também é procurando o medo que ele aparece.

Um elemento que representa estes dois argumentos é o Herbert, o filho do Sr. White, que morre, pois o pai desejou 200 libras, quando o pai pede para ele reviver, começam a soar batidas na porta da casa. É fantasmagórico como o autor conseguiu fazer com que nós sentissem-os medo.

É uma história difícil, pois devemos prestar atenção nos mínimos detalhes da história. Também precisamos prestar muita atenção nos acontecimentos. Indico para leitores experientes e corajosos!

O homem que amava caixas

Por: Victoria Nolf

Ficha técnica

Título:”O homem que amava caixas”
Autor: Stephen Michel King
Editora: Brinque Book
Ilustrador: Stephen Michel King
Número de páginas: 30

O livro “O homem que amava caixas” apresenta com dificuldade o amor do homem e seu filho. Mostra que o amor pode ser demonstrado não só com palavras, mas também com atos.

Na primeira parte do livro, aparece a dificuldade do homem em demonstrar seu amor para o filho e sua facilidade e gosto de colecionar e montar caixas, como podemos ver claramente nessa parte:
“O homem tinha dificuldade em dizer ao filho que o amava; então com sua caixa, começou a construir coisas para o seu filho.”

E essa dificuldade no decorrer da história, vai se transformando em uma facilidade. Conforme os brinquedos construídos com as caixas vão se tornando castelos, aviões etc, o menino sente o amor do pai por ele, que é descrito delicadamente nesse trecho:

“Ele era perito em fazer histórias, e seus aviões sempre voavam.. a não ser claro, que chovesse.”

No final do livro, explicitamente vemos a resolução desses sentimentos, através dessa frase:
“As velhas olhavam zangadas para ele, seus vizinhos riam dele pelas costas, mas nada disso preocupava o homem, pois ele sabia que tinha encontrado uma maneira especial de compartilharem o amor, de um pelo outro.”

A volta ao mundo em oitenta dias

Por: Rodrigo Limongi

Ficha técnica

Título: A Volta ao Mundo em Oitenta Dias

Autor: Júlio Verne

Ilustrador: Getílio Delphin

Editora: Editora Ática

Número de páginas: 243

Uma viagem sem sair do lugar

Em um grande livro de Júlio Verne, “A Volta ao Mundo em Oitenta Dias”, o inglês Phileas Fogg, numa simples conversa entre seus amigos no clube, aposta 20 mil libras que consegue dar a volta ao mundo em, exatamente, oitenta dias. No livro, quando lemos sobre o que acontece com coisas de um país, conseguimos aprender sobre ele.

Nesta obra, o corretíssimo britânico passa por variados países, como o Japão, a China, Índia ou a França, porém  conseguem nos ensinar sobre estes com somente algo que tenha uma relação com ele, exemplo: “Além do mais, ele é francês, não vai conseguir guardar o segredo”, assim vemos como a França não tem nada a esconder, ou que a Inglaterra é um bom lugar para viver, com esse trecho: ” A casa em Saville Row, sem ser suntuosa, recomendava-se por um extremo conforto”.

No livro, também vemos como é cada lugar em que passa, com detalhadas e interessantes descrições, como é feito na Índia: “… ouviam-se rugidos de onças e panteras, misturados com as risadas agudas dos macacos. Os animais carnívoros, no entanto, limitaram-se a gritar, sem qualquer demonstração de hostilidade para os hóspedes do bangalô”, assim vemos como lá é um lugar selvagem, porém, ao mesmo tempo balanceado e perfeito.

Assim vemos como essa incrível obra, escrita por Júlio Verne, consegue nos ensinar sobre o mundo de um jeito incrível, e que nos entretem ao mesmo tempo. Concluindo, conseguimos ”dar a volta ao mundo” somente ao ler este livro!