Por:Artur Sette

Ficha Técnica

Título: Percy Jackson e o Ladrão de Raios

Número de páginas: 385

Autor: Rick Riordan

Editora: Intriseca

Esta maravilhosa e sensacional obra (“Percy Jackson e o Ladrão de Raios) ,por Rick Riordan, narra a história de Percy e seus bravos e guerreiros amigos na Grécia Antiga em Hollywood, Casinos e em um lindo Castelo do Rei Anjo, a obra envolve descrições fantásticas, mas que não entregam o que realmente acontece e quem é quem pois de vez em quando você se confunde com quem está falando e sua personalidade.Esse autor escreveu esse e os outros livros desta coleção com muitos detalhes, descrevendo muito bem os personagens e os lugares onde se passa esta história.

No livro existem vários vilões que Percy e seus fiéis e valentes amigos tentarão derrotar.Os tais se infiltram em maravilhosas aventuras com diversos e lindos lugares como Hollywood e em belos castelos, mas também existem monstros e vilões nesses lugares secretos. Este é um livro surpreendente pois quando você acha que descobriu o que realmente vai acontecer você é surpreendido com um “balde de água” fria e você tem que formular uma nova hipótese sobre o que e como será o final da história. Mas quando você chega no final da história é completamente diferente do que você tinha imaginado.

Este livro lembra muito a Mitologia Grega, para quem conhece ele apresenta vários Deuses e inclusive Percy é filho de Poseidon, o “grupo” de Percy, seus amigos todos, inimigos, competidores e seus treinadores quase todos tem alguma relação com a Mitologia Grega e Deuses da Mitologia Grega, mas mesmo que você conheça o filme (pois para quem não sabe existe uma versão adaptada do filme) e a mitologia grega você necessita lê-los na sequência. Rick Riordan uma vez ensina que confiar é bom, mas nem sempre é bom você confiar nas pessoas que você não conhece pois você ficar em risco.

por Amparo Ramos 

Ficha técnica:

TÍTULO: Fazendo meu filme- Fani em busca da felicidade

AUTOR:  Paula Pimenta

NÚMERO DE PÁGINAS: 606

EDITORA: Gutenberg

Fani trata de todos os modos superar tudo deixando o passado para trás. Ir morar em Hollywood não foi uma perfeita escolha para esquecer-se de tudo e viver uma nova vida. Embora tente esquecer todas as histórias com seu ex namorado, memórias e fatos que quer ocultar, simplesmente fingindo que nunca existiram, isso não foi possível para ela. Ainda se ilude escrevendo cartas que nunca são enviadas, relendo os bilhetes que, juntos, trocaram ainda na escola.

“Estou escrevendo porque de repente me deu a maior saudade de passar bilhetinhos na aula! No dia que eu estava arrumando minha mala para vir para cá, encontrei um envelope cheio de nossos bilhetinhos, pois eu guardei todos os que trocávamos durante o segundo ano. Acho que eu tinha a intenção de que, tempos depois, pudéssemos ler e morrer de rir, ao constatar como éramos felizes e amigos… amigos. Eu gostaria tanto de ainda ser sua amiga… gosto de fingir que ainda sou. Em algum universo paralelo, quem sabe? (…)

A próxima aula vai começar,

Fique bem,

Fani”

Fani, não se esquece de tudo o que viveu com as amigas no Brasil, além das novas amizades da Califórnia, a distância pode ser algo complicado… O contato que tem com as amigas Brasileiras é pouco, ainda troca e-mails, porém sente falta das idas ao shopping e de trocar chamadas ilimitadas por celular com elas, quem não teria?

“Ao ver minha expressão ela também congelou por alguns instantes… a nossa despedida havia começado.

-Você já está arrumando tudo? – consegui dizer, sentindo minha voz meio rouca – Mas ainda faltam dois dias…”.

Com  a comédia romântica, Paula Pimenta retrata de forma envolvente e sensível a dificuldade de lidar com as amizades na adolescência. Com os trechos do livro,  pode-se perceber que a saudade é um sentimento ruim, porém, ao lidar com ela, fazemos de um modo que a torna muito mais difícil de ser superada. Sentir falta é normal, mas o livro ensina que o fundamental é superar  e seguir em frente

FICHA TÉCNICA:                                                                                                                                                                                                     Por: Daniel Cesar

título: O senhor dos ladrões

autor: Cornelia Funke

editor: Cia. das letras

ilustrador: Cornelia Funke; tradutor: Sonali Bertuol

número de páginas:  367

Livro ” O senhor dos ladrões” ensina inúmeras morais, algumas são para os leitores.

“O senhor dos ladrões” é produção realizada por Cornélia Funke.  Este livro relata emoções que ocorrem com garotos de rua e o fato de que a amizade está presente neste momento é muito importante. O livro faz o leitor refletir e saber o quanto a vida é difícil, e o que fazer nestes momentos difíceis,  outra questão que o livro fala, nos faz refletir  a injustiça no mundo.

Esta história trata do cotidiano atual, através da história de um grupo de crianças que convivem nas ruas onde nada é fácil para ninguém. Nas ruas eles enfrentam inúmeras dificuldades: para achar comida, lugar para dormir e preconceito dos outros. Na maioria das vezes falavam mal de Scipio. Provocavam ele com palavras como: maloqueiro, sem educação, lixeiro, pivetinho, vagabundo e, principalmente por alguns, o ladrãozinho.

Você deve estar se perguntando por que só ele sofria estas ações verbais, ele era o centro das atenções por se envolver em diversas coisas erradas. Para as pessoas que tinham dinheiro e moradia fixa, coisa que nossos colegas não tinham, mexer no lixo já é algo errado, mas como você deve saber quem não tem o que comer acaba comendo coisas do lixo (o que é uma cena comum hoje em dia e triste ao mesmo tempo).

Apesar desses preconceitos, eles partem para uma jornada emocionante que qualquer pessoa gostaria de vivenciar, mesmo sendo dificil sobreviver nas ruas. Certas pessoas só valorizam o que têm depois de passar por grandes dificuldades como esta.

É um livro muito bonito e que exige do leitor a lógica em que vive o personagem, exige do leitor que ele se coloque no lugar de um menino de rua. A autora prefere não repetir palavras, como um recurso para deixar trechos da história marcantes, mas ela conversa com o leitor e isso faz com que quem lê reflita e repense com bastante atenção em algo que a autora considera importante. Acho isso necessário, pois sem isso talvez certas partes da história passariam desapercebidas.

Em determinados pontos, as descrições são bem fortes, às vezes não dá vontade de tão comovente que é tão descrição. Em outros momentos nos deixam empolgados.

Esta obra é de uma sensibilidade especial, envolve o leitor no relato das aventuras destes personagens, que apesar das dificuldades, permanecem muito unidos.

Por: Nicolas Denuzzo

FICHA TÉCNICA

TÍTULO:Zac POWER

AUTOR:H.I Harry

EDITORA:fundamento

NÚMERO DE PÁGINAS:107

O livro “Zac Power”, de H.I Harry,  conta a história de um garoto normal que tem um segredo, ele é um espião do governo (AIG).  Esse  é um livro de gargalhar de tão falso e idiota que é.

Esta é uma série de livros onde  Zac Power Fim da entra em muitas missões.  Este livro é falso, pois nas missões Zac nunca se encontra em um desafio, nunca tem nenhum problema que parece impossível e  sempre é fácil. Os nomes são muito falsos porque são tão radicais como Zac Power e  Hillary Blizzard. Zac tem um irmão mais velho chamado Leon, seu irmão sempre o ajuda em uma missão e o ajuda a concluí-la. Quando Zac acaba uma missão ele sempre volta para sua vida normal e entediante como dar comida pro cachorro, visitar a avó e ir jantar.

Por: Mariana Nunes de Melo Gaia

Ficha técnica:

Nome: “Minha querida assombração”

Autor: Reginaldo Prandi

Editora: Companhia das Letras

Numero de páginas: 138

Personagens com mesmas características ou fazenda assombrada?

  O livro “Minha Querida Assombração”, obra de Reginaldo Prandi, conta a história de uma misteriosa viagem que uma família faz para uma fazenda no interior. Naqueles sete dias entre comidas caipiras e brincadeiras nos quatro cantos da fazenda, todos se encantam pelas envolventes histórias de assombração que a dona da fazenda (Dona Santa) conta todas as noites. Não demora e as histórias de Dona Santa começam a se misturar com o cotidiano da fazenda. Tanto nós leitores quanto os personagens da família de Paulo (família que vai visitar a fazenda), percebemos, de um jeito meio indireto, certa relação entre os personagens das famosas histórias de assombração de Dona Santa com os hóspedes e empregados da fazenda. Isso gera certa dúvida para os leitores e para Paulo e seus 4 filhos, que é: a fazenda é realmente assombrada (fazendo com que os personagens das histórias de assombração sejam os mesmos da história da fazenda), ou que os personagens dessas duas histórias são realmente muito parecidos?

Ao longo do livro percebemos várias características semelhantes com os personagens das duas histórias. O primeiro é o personagem que aparece é Antônio da história “A noiva da figueira”, que suspeitamos que seja o Tonho, retireiro da fazenda. Uma pista foi quando Tonho estava passeando com as crianças e eles se depararam com uma enorme figueira. Logo Rita teve a ideia de, dia seguinte, montar um balanço na enorme árvore, mas ao ouvir isso Tonho foi logo falando: “-Nem pensar em fazer um balanço na figueira! Dona Santa não gosta que as crianças brinquem fora da fazenda. Vamos voltar que está na hora de tomar banho antes do jantar.” Essa fala dele deu um pouco a impressão que a árvore é muito importante para ele. Naquela noite, Dona Santa contou uma história de amor sobre uma figueira muito próxima dali, achamos que Tonho é o Antônio da história que Dona Santa conta, ou isso também pode ter sido apenas uma coincidência do nome e das características desses dois personagens.

Outra semelhança entre os personagens é Pedrinho e seus pais com a história “Gêmeos no espelho”, que Dona Santa conta 2 dias antes desses 3 novos hóspedes chegarem. Temos várias pistas que esses três personagens sejam os mesmos, como a de todos os espelhos da casa desaparecerem bem no dia que eles chegarem (por causa do pai ter medo que o seu querido filho Pedro Paulo se transforme no gêmeo do mal Paulo Pedro), o pai ser brincalhão e a mãe quieta, ou o estranho fato de Pedrinho estar diferente em dois momentos da história. Por exemplo, de quando Pedrinho era um menino bom: “Pedrinho já conhecia a fazenda e passou a manhã mostrando aos novos amigos segredos que ainda não conheciam. Era o mesmo menino encantador que Clara anunciara.” E um exemplo de quando Pedrinho era um menino mau: “No alto da escada estava sentado o gato Tico. Ao passar por ele, Pedrinho deu-lhe um chute, fazendo o bichano miar de susto e dor”.

A fazenda é realmente assombrada (fazendo com que os personagens das histórias de assombração sejam os mesmos da história da fazenda), ou os personagens dessas duas histórias são realmente muito parecidos? Bom, como já disse, ficamos com essa dúvida ao longo da história. Vai ver que tudo foi uma grande coincidência. Vai ver que as histórias de Dona Santina nem eram reais. Vai ver que todos estavam fingindo. Vai ver que eles eram realmente os mesmos personagens. Vai ver que… No final do livro, todos esses “vai ver que…” são explicados em uma conversa entre Paulo, Rita, Fernando, Francisco e Luísa, e percebemos que todos estavam fingindo e isso não passava de uma pegadinha que os empregados da fazenda fizeram para assustar os hóspedes.

                                                                                                                                                                                              Por: Fernanda Rodrigues Mendes Lima

Por Maria Luiza Tenorio de Aguiar

Ficha técnica

TÍTULO: “O Fantasma da Ópera”

AUTOR: Gaston Leroux

ILUSTRADOR: Mouzart Couto

EDITORA: FTD

NÚMERO DE PÁGINAS: 240

A Assombração da Ópera

“O Fantasma da Ópera”, de Gaston Leroux, apresenta a emocionante história de um fantasma chamado Eric, da Ópera de Paris no século 19. A primeira vez que o Fantasma se expõe para nós, leitores, é quando Jammes, uma pequena bailarina, grita do palco:

“O Fantasma da Ópera! O Fantasma da Ópera!

Sem perceber, imaginamos seu rosto, seus olhos, suas roupas, tudo sombrio, tanto a Ópera quanto o rosto do descarnado, todos em sagrado silêncio encarando a pequena garota que apontava com seu dedo fino perguntando “Um fantasma? Isto não é possível” mas no fundo temendo de medo que se enganavam… E então, o narrador afirma:

“…na multidão dos fraques presentes, um rosto tão pálido, lúgubre e feio, com as cavidades dos olhos tão negras e profundas, sob a arcada das sombrancelhas, que a caveira em questão logo obteve tremendo sucesso.”

Depois disso, temos a grande impressão que era o Fantasma ali no meio de pessoas vivas e reais, e ficamos até com um certo medo. Porém, como se não houvesse acontecido absolutamente nada, o narrador nos conta:

“Enquanto os amigos de Richard e Moncharmin imaginavam que o conviva descarnado privava com Debienne e Poligny, os amigos destes pensaram que o sujeito cadavérico pertencia a carriola de Richard e Moncharmin. De maneira que nenhum pedido de explicação, nenhum comentário desagradável, nenhuma piada de mau gosto ameaçou ofender o comensal da além-túmulo.”

Simples assim, o autor nos deixa com uma dúvida insuportável: se era a assombração da Ópera ou um simples sujeito da carriola de Richard e Moncharmin. Surge uma certa ambiguidade na narrativa, porque se era realmente Eric, o que fariam a respeito dele? O enfrentariam? Ou se era um sujeito da carriola, ele seria encontrado de novo? Ou ele nos encontraria?

Ficamos com uma enorme vontade de desvendar esse mistério, e então queremos devorar a obra como se fosse um bolo magicamente delicioso!  E o para a nossa raiva e ansiedade, é assim o livro continua, de uma maneira misteriosa e um tanto assustadora, sempre incluindo o Fantasma como culpado e causando uma certa ambiguidade.