por Alana Vaz*
Acordar cedo, desligar o despertador e levantar, mais um dia de aula ou batalha com o consciente. Algo normal em questão de força emocional e física.
Comer algo, se arrumar, e enfim sair de casa. Enfrentar o caminho até a escola e então chegar ao lugar onde te causa tantas emoções, tanto como alegria e entusiasmos como tédio e cansaço.
A hora que se passa com as aulas é diferente, e pode causar uma angústia pelo tempo. Ou rápido de mais ou realmente devagar, como se cada aula fosse um sopro ou como se todo minuto passado fosse ficando cada vez mais longo.
Bate o sinal, hora do intervalo, como o meu lanche e vou até a biblioteca. Meu refúgio mental está lá dentro. Onde tudo se espairecer e pode-se encontrar certa ordem momentânea nos pensamentos. Acabou o intervalo. Voltei para a sala.
As aulas depois do intervalo geralmente são monótonas e sonolentas, o que faz ser mais difícil de entender as coisas, deixando meus pensamentos confusos e ao mesmo tempo preocupados, por querer entender a matéria.
Tirando os momentos de puro desvio de atenção, onde no meio da aula, viajo para um mundo completamente diferente, mas, logo me acho de volta na sala, sentada com a voz do professor ecoando no fundo da minha cabeça.
A aula acabou, mas, ainda não vou para a casa, tem muita coisa a ser feita e decido ficar mais um pouco, vou parar na biblioteca, um canto de paz e tranquilidade para a minha consciência. Termino o que eu preciso e então tenho que partir para casa.
Mesmo caminho de volta, coloco o fone para me distrair ao máximo pelo longo percurso, penso em visitar um amigo para que o dia termine um pouco melhor do que de costume, porém, decido que é melhor ir direto para casa.
Já em casa, vou tomar banho para que possa então encerrar o dia letivo e rotineiro. Em direção da cama vejo o livro que tanto queria ler antes do início das aulas, mas que ficou desinteressante depois de todas as responsabilidades apresentadas.
Enfim, vou para a cama dormir, deito e então passasse um turbilhão de pensamentos em minha mente, o que me faz ficar acordada e pensativa por um tempo, até que de repente pegue no sono e termine mais um dia.
Aquamare
* Alana Vaz é aluna do 1º ano Ensino Médio, apaixonada por livros e frequentadora assídua da biblioteca da unidade Morumbi