AS CRIANÇAS SÃO MUITO INTELIGENTES E TÊM MUITO A NOS ENSINAR

por  Tomás Barros Pamponet
6ºC

Título: A droga de Americana
Autor: Pedro Bandeira
Editora: Moderna
192 p.

O livro “A droga da americana” faz parte de uma empolgante série que envolve um grupo sigiloso de fascinantes adolescentes chamado Karas, que tentam resolver casos com muito risco. Nesta história, a graciosa e esperta Magrí, uma das integrantes da unida turma, foi sequestrada por engano, no momento em que os inteligentes bandidos, que surpreendentemente foram bem ingênuos durante o sequestro ao sequestrar a garota errada, queriam sequestrar a filha do presidente americano, Peggy, que por sua vez, tinha grande amizade com Magrí. Os Karas, em segredo e naturalmente junto com Peggy, tentam salvar a vida da amiga. Na magnífica obra, Pedro Bandeira conta a incrível história deste grupo que, através da grande união e sem dúvida pelo fato de trabalharem juntos, salvam a vida de uma importante pessoa, fascinando os leitores por suas ousadias e raciocínios impressionantes.

O livro manifesta que precisamos saber que as crianças tem muita inteligência, mostrando isto através de idéias criativas e ousadas. Um trecho da história que ilustra isto é: “Com apertões curtos e longos, usava o código Morse-Apertão, inventado pelos Karas para ser usado quando tinham de falar um com o outro no meio de um monte de gente, sem que ninguém notasse.” Outro trecho com este efeito é: “Um aviso! Preciso avisar os Karas! Voltou ao vestiário. Dentro de um cesto de lixo havia uma lata de refrigerante vazia. Pegou-a. Com força, passou o dedo indicador na borda da abertura. O sangue fluiu. Sem um gemido, com três traços, desenhou o aviso no espelho”. Esses trechos nos mostram como as crianças são inteligentes e ousadas, usando ideias criativas para se comunicar, por exemplo.

O enredo fala constantemente sobre o trabalho em equipe, dizendo que isso é muito bom e acontece através da união e ajuda de todos. Um trecho do enredo que exemplifica isto é: “Subimos eu, Crânio, Chumbinho e Peggy. Calu, você vai depois. Preciso de você para outra coisa”. Este trecho nos demonstra como os Karas trabalharam em grupo e estavam unidos para socorrer Magrí.

Há outro aspecto bem interessante na história: além do enredo completamente misterioso, o autor nos passa o ensinamento de que todos podem acabar ajudando e resolvendo alguma coisa, mesmo se a pessoa, por sua vez, não for conhecida ou ainda não possa ter experiência. O autor também nos diz que aqueles que se gabam e rebaixam os outros podem até ser conhecidos, mas mesmo assim tem chance de acabar não fazendo nada. Por exemplo, na história, os agentes da CIA acharam que só eles conseguiriam proteger Peggy e ela foi sequestrada. E foram os incríveis Karas é que resolveram tudo, porém completamente em segredo, já que ao final, um divertido detetive brasileiro, o gordo Andrade, amigo dos adolescentes, levou todo o crédito da investigação.

LIVRO CONTRA O RESENHISTA

por Gustavo Blasbalg
6ºC

Título do livro: Criatura contra criador
Autor: Sarah K.
Editora: SM
272 p.

No livro “Criatura contra Criador”, a autora Sarah k relata assassinato e uma traição muito inesperada. Dentro deste livro , um personagem chamado Victor, um professor de literatura, escreve um romance escondido, ele escreve escondido para que ninguém saiba. No dia a dia começa a ter aparições iguais a essa sinopse.

Victor tem um amigo de infância chamado Pierre, que também é professor de literatura. Já quando professores, Victor conta a Gasô (apelido de Pierre) seu segredo, que trata de um romance policial, que envolve assassinato e mistério. Desde que Victor conta a Gasô, no dia a dia começa a ter aparições iguais, assassinatos do mesmo modo aos de sua história. Já que Victor apenas contou seu romance policial a Gasô, Victor começa a desconfiar de seu melhor amigo, que ele esteja fazendo isso. Victor acha que seria uma vingança de seu amigo, pois sempre teve inveja onde dá aula. Um dia Victor decide invadir seu apartamento para ver se acha uma pista dessa hipótese de que seu melhor amigo esteja fazendo isso com ele. Um trecho que comprova isso é o seguinte: “Sem sombra de dúvida, a sala não me oferece nada. Decido então ir fuçar diretamente no escritório de Gasô. Como o resto do apartamento, o cômodo está perfeitamente em ordem.” Como o trecho diz, Victor invade a casa de Gasô, de tanta desconfiança, será que é mesmo Gasô que está fazendo isso com o professor?

No livro, quando Victor descobre que as mortes acontecendo no seu dia a dia, começa a se preocupar e trabalhar no caso com a polícia. Em uma noite Victor sonha com uma pessoa agarrando ele e batendo nele. Essa pessoa começa a falar de que modos ele poderia matar ele, com machadadas, envenado ou enforcado, mas ele fala que já matou pessoas com machadadas e com veneno. Então ele é enforcado. Quando acorda jura ter sonhado com o personagem de seu livro, o que acredita que está assombrando ele, matando ele. Na mesma manhã uma velha aparece morta com o corpo com veneno, e, por cima, com machadadas, na frente do prédio do Victor. Um trecho que comprova isso é o seguinte: (sonho de Victor) “-Ainda não sei como é que você vais morrer- ele diz.- Procuro, procuro nessa literatura clássica que você me ama tanto… Afogamento? Não, já utilizei isso com…(está a ponto de pronunciar um nome, mas se reprime.) A machadadas? Já usei esse também… Veneno? Ah! Veneno, não é má ideia? Agente acha muito envenenamento na literatura, não é? Mais é muito mais uma arma para mulher. E depois, para você, seria preciso um veneno demorado, bem demorado para agir… Porque eu quero que você sofra- ele acrescente com um deleite atroz.” Depois de um tempo que Victor acorda, um comissário bate na porta dele, para o interrogar sobre o assassinato que houve na noite passada. O comissário diz a Victor se ele conhecia a velhinha que foi morta e deixada na frente da lixeira de seu prédio. O interrogador  diz que várias pessoas  disseram que ela uma mendiga de rua. Victor disse que não a conhecia, e Victor pergunta:  “Mas afinal, do que  ela morreu?” O comissário diz que ela morreu de machadadas. Essa palavra machadadas deixa Victor assustado, pois em seu sonho o monstro  diz se ele queria morrer a machadadas, mas ele diz que já usou esse recurso. Victor também ficou assustado, pois no livro dele o segundo assassinato do monstro é a machadadas também.

Como diz o trecho, Victor sonha com “o monstro” atacando ele em seu sonho, falando vários jeitos dele morrer. Após um tempo de acordar, um comissário bate na porta e começa a discutir e interrogar Victor sobre o assassinato que houve a noite há machadadas ao lado de seu prédio.

 

Além disso, Sarah K, constrói um livro para todas as idades. Sarah K também escreve um livro relacionado a amizade, uma amizade tão forte, que desde criança é inseparável. Sarah K faz esse livro muito planejado, você não vai entender nada o começo e no meio, mas quando você ler o final do livro e acabar ele, você vai ver que tudo faz sentido, o final também é muito inesperado e surpreendente.

O CONVÍVIO DAS SOCIEDADES ESTÁ CADA VEZ PIOR

por Mateus Peron Lacerda
6ºC

Título do livro: Três sombras
Autor: Cyril Pedrosa
Editora: Quadrinhos na Cia
272 p.

O livro as Três sombras de Cyril Pedrosa mostra que o mundo fora de nosso conforto pode ser muito pior do que cremos e assim podendo estimular o medo. A história contada por imagens, apresenta uma família composta por três pessoas, Joachim, o filho, Lise, a mãe e Louis, o pai. Estes vivem em uma cabana, onde tudo ao redor é calmo e tranquilo. Porém uma noite, Joachim distingue a presença de três sombras, com corpo de humanos e seu pai Louis se preocupa, supondo que estão ali para levar o menino, e sai da cabana junto com o pequeno, para tentar fugir das tais sombras.

Como resultado, Louis e Joachim passam por um barco para atravessar o rio, mas não foi tão fácil assim, antes eles tiveram de comprar o bilhete, o que requer inumera paciência. Lá os dois, começam a escutar incontáveis palavrões e brigas frequentes entre muitas pessoas e começam a ser empurrados. Porém finalmente conseguem o bilhete e embarcam no transporte, onde não há aposentos nem camas, como consequência todos tem de dormir juntos, Pegando doenças, e até, falecendo. Dentro do barco, em uma noite, um tripulante é assassinado e Louis é julgado culpado e sofre as consequências por algo que não fez. Retratando a preguiça de realizar o certo e o egoísmo do capitão, que prejudicam o pai de Joachim.

Quando saem de sua cabana, Louis e Joachim, sequer imaginam tudo o que pode acontecer fora dela. Porém coisas que os assustam acontecem e Joachim admite seu medo repetidas vezes , Louis tenta de tudo para o confortar, como na parte onde ele pede a um homem que prática magias, ter o poder de conseguir proteger seu filho de tudo, E ele por fim acaba virando um gigante forte e resistente. Desta maneira ele mantém Joachim em seu bolso e ainda por muito tempo, em rumo a sua cabana, até adormecer de tão cansado.

O autor da obra, Cyril Pedrosa, foi animador de alguns desenhos da Disney, portanto ele escreve um livro em quadrinhos, seus desenhos são muito bons e realistas nas ações.

 

OTELO

por Yolanda Monaco
6ºC
Título:Otelo
Editora: L&PM POCKET
Autor:William Shakespeare
176 p.

O livro “Otelo” escrito por William Shakespeare apresenta uma narrativa sobre traição inveja envoltos em uma dra

mática e trágica trama.

No livro o subordinando de Otelo,diabólico Iago vai conduzir- lo a acreditar que sua bela esposa Desdêmona está por demais intima de seu confiável e querido tenente Cassio levando-o a demiti-lo e dar seu precioso cargo de tenente á ele (Iag

Shakespeare faz com que todos os personagens se envolvam no drama de uma maneira natural como podemos ver na fala de Iago:o).

“Iago – Vejamos: após algum tempo maltratar os ouvidos de Otelo sugerindo que Cássio é por mais íntimo de sua mulher que ele tem uma figura e disposição meiga suspeitáveis…moldado para fazer das mulheres pessoas falsas.O mouro é de natureza aberta e generosa: acredita ser honesto todo homem de aparência honesto e deixa-se levar docilmente pelo nariz assim como são os asnos”

O pérfido e diábolico personagem quer somente por uma vingança invisivel envolver todos os personagens para conseguir o que quer e com isso cria uma grande tragédia.

O autor usa uma linguagem bela porém cheia de metáforas e interpretações como podemos ver abaixo:

“Cássio – Esse golpe deveria ter sido,de fato,meu inimigo,mas meu casaco é pano melhor do que pensavas.Agora testo eu o teu casaco”

William s. faz apresenta uma emocionante e dramática com muitas outras coisas (tragédia,inveja,traição) e principalmente bela narrativa com temas que ele usa quase sempre,ou seja,drama,podemos considera-lo um dramaturgo como podemos ver no trecho abaixo (retirado da wikipedia):

“William Shakespeare foi um poeta, dramaturgo e ator inglês, tido como o maior escritor do idioma inglês e o mais influente dramaturgo do mundo”

Ele sempre fez suas próprias peças,do começo ao fim,de escrever a atuar,de direcionar a fazer produção e ele mesmo omitia algumas partes da peça para os outros diretores não copiarem-no o que é um fato interessante sobre ele.

O livro foi durante muitos anos inspiração de peças e adaptações e hoje virou um símbolo da inveja e ciumea que é uma outra curiosidade sobre o aspirante livro.

O JOGO DAS SOMBRAS

por Luiza Gregori Tokita
6ºC

Título: Psiquê
Autor: Angela-Lago
Editora: Cosac Naify
56 p.

Angela-Lago, na obra “Pisquê”, busca observadores com olhos mais amplos de maneira que tenham que olhar mais através do texto. A autora apresenta algumas imagens representativas, já outras nem tanto, o que faz com que o leitor tenha que ficar observando a imagem por um tempo para tentar entendê-la.

O leitor tem que saber jogar nas sombras e entender o que não se vê, os corredores sem fim, a sombra dos personagens e a cobra invisível que os persegue. É preciso olhar através do que não se vê.

Em livros de imagem somente às vezes o leitor tem controle. Em desenhos escuros, ele pode imaginar como realmente seriam os personagens e os ambientes que a autora descreve… Mas às vezes isso não se controla. Já os desenhos mais claros não deixam o leitor no controle, pois ele já está “definido”, não há como mudar. Os dois tipos de imagem aparecem no livro “Pisquê”, mas apesar disso mesmo nas imagens claras o leitor ainda tem um pouco de autonomia. A imagem está clara, mas não o suficiente para vermos todos os seus detalhes.

Uma imagem muito boa que justifica os parágrafos acima é a imagem abaixo:

 

 

Essa imagem tem alguns chamados “corredores sem fim” e um grande fundo preto. A imagem também justifica o fato de ter que olhar através do texto, por conta de ser bem escura e ter várias sombras, pois, mesmo com uma pequena legenda a seu lado, temos que olhar mais demoradamente para ela, imaginar e completá-la com a ajuda do texto.

 

Pisquê é uma linda princesa, que acaba se apaixonando por Eros, o deus do amor e um demônio. Ele não pode ser visto na luz, mas a princesa, curiosa, comete o erro de acender uma vela para observá-lo e ele desaparece… Para Pisquê reconquistar Eros, ela tem que partir para uma aventura. No meio deste trajeto, voltamos a pensar sobre algumas imagens serem claras e outras não. Um ótimo exemplo, no meio deste percurso da princesa é a ilustração a seguir:

 

 

Esta imagem mostra a sombra de Pisquê, que está em um lugar bem claro e em volta dela está tudo escuro, com árvores, animais…

 

As imagens claras e escuras não se referem apenas a ter ou não ter controle, elas contam também a história. Quanto mais perto de reconquistar Eros a princesa fica, mais claras as imagens ficam também. Uma imagem que também pode defender essa ideia é:

A imagem acima mostra Pisquê e o deus do amor no final do livro novamente em uma imagem clara. Os dois se reencontram e Psiquê reconquista Eros.

TECNOLOGIAS BÉLICAS

por Dante Pizani
6ºC


Título: Da terra à lua
Autor: Júlio Verne
Editora: Hemus
108 p.

No livro “Da Terra à Lua”, Júlio Verne cria um cenário onde a rivalidade entre dois homens faz eles passarem dos limites da tecnologia bélicas. Mesmo assim, os dois rivais acabam virando companheiros de viagem para a lua. Sendo eles: Capitão Nícoles, um grande e importante forjador de couraças, um personagem experiente e responsável, e Barbicane, o presidente do Clube do Canhão e importante e notável fundidor de projéteis, um personagem inteligente e esforçado. Na época em que eles eram rivais, um criava um equipamento bélico e o outro ficava pensando em como criar um equipamento melhor.

Em outras palavras, Barbicane e Nícoles foram rivais durante um tempo, mas depois Miguel Ardan, personagem paciente, esperto, companheiro de viagem e ajudante dos dois no projeto, os tornar companheiros. Apesar disso, durante o tempo de rivalidade, cada um construiu grandes armas e equipamentos que eram muito avançados e com tecnologias que revolucionaram a história bélica. Como diz no trecho:

“Quando Barbicane realizou a famosa comunicação ao Clube do Canhão, a raiva do capitão chegou ao paroxismo. Que haveria de inventar que fosse superior àquele canhão de trezentos metros?” Este trecho deixa explícito que quando um deles inventava uma coisa, o outro ficava com raiva e uma vontade maior que o universo de querer fazer um equipamento superior ao do adversário.

Barbicane e Nícoles eram de diferentes lugares e nunca haviam se conhecido cara a cara, e só se conheceram durante a comunicação de Ardan e Barbicane. Nesse dia, Nícoles replicava tudo que Ardan e Barbicane falavam, até depois virarem companheiros. Como diz no trecho:

“- O senhor afirma – replicou o desconhecido – que o nosso satélite é habitado. Bem. Mas se existem selenitas, certamente tal espécie de gente vive sem respirar, porque – e por seu interesse é que lhe vou prevenindo – não há uma única molécula de ar na superfície da lua.

Ao ouvir tal afirmação, Ardan sacudiu a fulva juba. Compreendeu que era com aquele homem que a luta ia travar-se” Este trecho afirma que o desconhecido, que no caso é Nícoles, replica todas as afirmações de Ardan, que este, sem dúvida, percebe que continuar sua comunicação com Nícoles, certamente, seria bem difícil.

Um aspecto interessante da maioria dos livros de Júlio Verne é que ele se adiantou muito em relação às tecnologias humanas, pois não existiam as tecnologias citadas em seus livros quando ele os publicou. No caso da obra “Da terra à lua”, Júlio Verne se adiantou dizendo que o homem chegaria à lua. E isso ocorreu depois de vários anos. Uma história extraordinária.

Portanto, isto nos leva a dizer que, esse livro, é uma obra interessante e intrigante, trazendo uma linguagem complexa, e também pelo aspecto de Júlio Verne se avançar nas tecnologias que a ciência produziu depois de seus livros serem publicados.

 

O ENXAME DE AZAR

por Pedro Zampol
6ºC

Título do livro:  A sala dos répteis (Desventuras em série)
Autor: Lemony Sicket
Editora: Companhia das Letras
218 p.

Se você está querendo conhecer um livro com final feliz, dê meia volta e leia outra resenha… Por que está no lugar errado.

 Em “Sala dos Répteis”  o segundo volume da serie “Desventuras em série  “ o autor lemony snicket conta a história dos 3 irmãos  mais tristes e azarados do mundo: os Baudelaire, Klaus, Violet e Sunny. Depois dos acontecimentos que não foram dos melhores no primeiro livro, os irmãos Pensaram que finalmente  se livraram de Olaf seu antigo tutor que desde o primeiro livro sempre sonha em colocar as mãos na fortuna herdada dos pais.
Nessa  nova aventura desgovernada com o  novo tutor, o doutor Montgomery, ou Tio Monty como era chamado  um especialista em répteis, que logo acaba conquistando as crianças com seu trabalho. Em uma viagem de estudo de Monty que anima todos, começa bem mas, como sempre  acaba com desgraça na certa. Monty morre.

E o assistente de montgomery que fora viajar com eles, não é quem eles pensavam, era o conde olaf disfarçado, um parente distante que tratava os irmãos com muita maldade. Fazendo com que logo a tristeza voltasse  na vida dos 3, como no no primeiro livro que seus pais morrem.
Durante toda essa narrativa Lemony Snicket faz com que as vezes a história fique engraçada com o exagero de quanto os baudelaire tem azar e tristes, até mesmo nas melhores horas fazendo com que a tristeza na história seja importante na evolução do enredo, causando ao leitor que não espere uma acontecimento certeiro.

Esse livro mostra a sinceridade do autor com a vida real, para que nós não comemoramos antes da hora pois, sempre algo pode desandar do meio do nada , e assim mudar completamente tudo. Como em um jogo de futebol que um time tem certeza absoluta que irá ganhar, mas ai na primeira jogada o melhor jogador do time que é excepcional se machuca e isso muda o jogo, isso é mostrado do livro por traz dessa morte e a aparição  de Olaf, pois os 3 se animam muito para essa viagem e se torna um fracasso.

Bom, agora vocês viram que se tratando dos órfãos Baudelaire até mesmo acontecimentos agradáveis como de ansiedade e felicidade, acabam sempre em sofrimento ou desgraça.  Alem de ser engraçada durante esse livro você irá chorar as vezes rir, ter pena e também mais vontade de ler e saber qual vai ser o final do trio em toda essa aventura.

O QUE É SER HUMANO?

por Lucas Renner Morales
6ºC

Nome da obra: A Garota Das Laranjas
Autor: Jostein Gaarder
Nome da editora: Seguinte
136 p.

A obra “A Garota Das Laranjas” faz o leitor refletir sobre os sentimentos inesperados e as perguntas inexplicáveis a respeito da humanidade. Gorog, o personagem principal, é um adolescente que mal conheceu seu pai Jan Olav, que por sua vez morreu de uma doença incurável quando Gorog tinha quatro anos, porém Jan Olav já sabia o que lhe esperava então, escreveu uma longa carta para seu futuro filho. Por isso Jan Olav a escondeu num velho carrinho de bebê vermelho. Contudo pedira que os familiares mostrassem a carta para seu filho Gorog quando fosse velho o suficiente para entendê-la, junto a isso pedira que mostrasse somente a ele. Esse pedido foi cumprido e Gorog recebeu a carta aos quinze anos, no mesmo dia que a recebeu ele a leu. Nela Gorog encontrou uma história eletrizante sobre o vício de seu pai por um misterioso amor, a garota das laranjas, [Jessica] uma amiga dele da época em que ele ainda era pequeno.

Na história da carta, Jan Olav tem vinte e um anos, e conta que, um dia quando ele estava no ônibus indo para faculdade de medicina, ele trocou olhar com uma garota segurando um saco enorme de laranjas, assim que ele trocou olhar com ela instantaneamente sentiu um amor insaciável por ela. Ele sabia que sem dúvida alguma,  esse amor nunca tinha sentido antes, esse amor inesperado e único, o viciou como diz o trecho: “Mas não foram as laranjas que me chamaram atenção, e sim a moça que as carregava. Vi imediatamente que ela tinha algo especial, algo insondavelmente mágico e encantador”. Esse trecho mostra explicitamente o quão rápido e fácil foi o diagnóstico de Jan Olav sobre a garota das laranjas. Pois só de olhar ela nos olhos viu algo mais que do que seu rosto, ele viu o inexplicável e profundo amor, como se sua alma delicada ali, estivesse toda desenhada.  Esse mesmo amor, o levou a desejar um encontro tão duradouro quanto sua própria vida.

A carta narrada por Jan Olav como se fosse uma aula mestra, pois nesta carta ele faz perguntas divinas e sem uma resposta única a respeito da humanidade. Ao ler ela é possível refletir por tempo indeterminado e mesmo assim, as respostas não se fecham em uma única opinião.  Um bom exemplo é o trecho em que ele pergunta a Gorog [e a ao leitor indiretamente]: “Mas o que é ser humano, Gorog? Quanto vale ser humano? Será que nós somos apenas poeira que qualquer vento levanta e espalha?” Nesse trecho Jan Olav faz uma pergunta que leva os leitores a refletirem profundamente sobre os significados e valores da vida como o próprio amor. E é isso que Jan Olav queria transmitir, pois amava muito seu filho e provavelmente queria dividir a sua sapiência com ele.

Esta obra é para leitores que estão abertos a reflexões maiores sobre o mundo que nos cerca, leitores que se dispõe a analisar com cuidado questões trazidas pela história. Este livro não traz respostas, apenas traz dúvidas para refletirmos e analisarmos questões que abrangem todo um espectro dos sentimentos humanos que nos formam.

NÃO APENA UM LIVRO, MAS SIM UMA LIÇÃO

por Julia Motta
6ºC

Título: Contos de fadas sangrentos
Autor: Rosana Rios
Ilustrador: Jean Claude Alphen
Editora: Farol
80 p.

A obra “O noivo ladrão” de Rosana Rios, nos mostra como o julgamento apenas pela capa está presente no cotidiano de uma forma dramática e tensa.

Essa história é uma lição de vida em forma de livro, pois a autora basicamente ensina os leitores a serem mais atentos com o mundo em que vivemos, que o figurino pode nos enganar.

Com isso, a história acaba sendo boa para as crianças, mesmo sendo um conto de terror. Rosana Rios consegue esconder bem essa moral com todo o drama e o fato de você ficar tenso com o que que vai acontecer com a personagem, acaba te distraindo um pouco da parte “real” do livro que é a lição que se esconde entre as letras. Ela faz isso para ter leitores atentos com a leitura, que reflitam mais sobre a história.

O livro em si já justifica isso pois fala de um pai que procura um marido nobre para sua filha, um dia, um rapaz aparece no moinho em que o pai da moça trabalha pedindo a mão da menina, o pai vê que ele era um rapaz educado e usava roupas nobres, assim permitiu o casamento apenas sabendo dessas informações, no final das contas o homem não se passava de um assassino que usava esse truque em varias mulheres para atraí-las e mata-las, ou seja, o pai julgou o futuro noivo pela sua aparência e personalidade.

Rosana rios, conta a historia de uma forma dramática e tensa, para deixar o conto mais realístico e ela coloca aquela pequena, porém importante, fantasia, que é a idade antiga, assim a historia fica mais apropriada para as criança.

Essa obra dramática e tensa, é boa para jovens e crianças e até mesmo os adultos podem ter uma boa apreciação da leitura, pois o livro não é difícil mas também não é fácil, contém uma pitada de tudo para ser um livro bom e dramático sem exageros.

TECNOLOGIA LETAL

por Ricardo Jardim Ronconi
6ºC

Título: A bruxa de abril
Autor: Ray Bradbury
Editora: SM
128 p.

A maioria de nós adora contos de ficção cientifica, suspense e mistério, sendo assim o conto “A Savana” não é uma exceção.

O conto consiste em uma família futurística que tem como integrantes George, Lydia, Wendy e Peter que possuem  MUITA tecnologia. Ao longo da historia podemos perceber que a tecnologia começa a ”possuir” as crianças (Wendy e Peter), pois a atração preferida delas é brincar na sala de recreação,  que representa tudo oque você quiser em realidade virtual  Wendy e Peter ficam viciados e começam a gostar mais da sala (e das coisas ou travessuras que podia  fazer com ela) do que dos próprios pais. Até que um dia depois de tantas brincadeiras desagradáveis, como fazer lugares perigosos para assustarem os pais, que no caso seria uma savana terrível, em que existem leões e clima quente, entre outros, George e Lydia decidem desligar toda a tecnologia da casa, incluindo, banheira de hidro massagem, escovador de dentes, entre outros utensílios da ficção, Inclusive a grande sala de recreação, para que seus filhos se dispersem e façam outra coisa.

Os filhos ficaram tão bravos com esta atitude dos pais que com raiva, manifestação e vício com a tecnologia,  decidem HACKEAR o sistema e fazer  um sistema LETAL, em que existem leões, iguais aos da savana só que de verdade para MATAR os pais.

O livro aparentemente é contra a tecnologia em abundância para as crianças, porém com consequências muito exageradas, pois o livro tem um tanto de caricatura por exemplo quando Wendy e Peter decidem matar os pais, que estavam tentando fazer o bem para eles, com os dos bloqueamentos de tecnologia, matar, certamente foi um exagero.

O conto “A savana”, é um conto de mistério que contém cenas de mortes entre outros, e como muitos livros tem um final trágico.