Ritimos lentos nos contam mais do que o necessário

 Por: Luna Barricelli Pinto

Ficha técnica

Livro: O medo e o mar

Autor: Maria Camargo

Editora: Companhia das Letras

Número de páginas: 144

O livro ” O medo e o mar “, trata-se de uma história contada de rítimo lento em que uma menina comum chamada Stela é envolvida em uma perda que traz de forma visível dificuldades em sua entediante vida, e seu irmão a acompanha com uma chave no pescoço sem saber o significado do mundo.

Na verdade,  um momento que dá para perceber a mudança da vida da menina, é quando o autor relata a chegada da família no suposto e belo cenário. ” A mãe deles adorava caminhar por aquelas ruas. De tanto em tanto, parava para conversar com um nativo que encontrava pelo caminho, para admirar uma rede de pesca que ia sendo tecida com paciência, para mostrar uma casa especialmente bonita…Mas… Agora, ao sair do carro, Stela não tinha mais motivo para correr, sorrir…Pois tudo havia mudado! Nesse trecho mostra como foi “radical” a mudança na vida da pequena menina e como as coisas a partir dai começaram a se tornar realmente estranhas.

Essa história demora muito para chegar no conflito, tem até alguns acontecimentos que são deprimentes… As vezes chegamos a um ponto em que não dá vontade de ler, mas surpreendentemente, o conflito ocorre logo depois de um “acontecimento chato”.

Durante o livro é frequente alguns acontecimentos estranhos como quando o menino (irmão de Stela) usando a chave que a mãe encontrara no fundo do mar  vê pessoas que ninguém mais enxerga. Bárbara faz biscoitos de canela idênticos aos da mãe. Nas ruas da cidade uma velha desconhecida observa os irmãos de modo enigmático. E a chave passa a emitir uma luz esbranquiçada.

Esse livro, é um ótimo modo de perceber em como reagir de acordo a acontecimentos estranhos, e a uma perda inesquecível que por exemplo muda completamente a vida de Stela, e que provavelmente também mudaria a sua.

 

Uma amizade cômica

Por: Caio Pinheiro R. T. Alves

Livro resenhado: “O fantasma a casa ao lado”

Autor: R.L.Stine 

Editora: Fundamento

Número de páginas: 88

O livro “Um fantasma a casa ao lado” fala sobre a vida da menina chamada Hannah nas férias sem amigos, de repente descobre um novo amigo chamado Danny e ele é meio incomum, e então algumas coisas começam a mudar. Esta obra trata de uma nova amizade de maneira cômica.

Este livro fala sobre amizade, pois o personagem principal descobre um novo amigo no bairro que nunca tinha visto antes e depois de se encontrarem pela primeira vez ela descobre que ele é muito legal  e começam juntos a viver aventuras cômicas. Danny convida Hannay para tomar sorvete na sorveteria mais próxima do bairro, tentando se aproximar mais dela.

Este livro é cômico, pois quase todo momento do livro eles estão fazendo coisas engraçadas, falando ironias um com outro e isso é  muito cômico. Danny e Hannay vão a sorveteria e pegam o sorvete sem pagar e fogem, o dono da sorveteria fica muito irritado e saiu atrás deles perseguindo-os pelo bairro até que em um momento eles o despistam.

O objetivo de R.L.Stine é mostrar que novas amizades podem dar certo, mesmo os amigos tendo personalidades tão diferentes, pode ser muito interessante principalmente quando há muita diversão, amizade e cumplicidade, mostrando um elo de amizade muito grande.

 

Coleção para poder rir

Por: Carolina Vieira

Ficha técnica

Título do livro: Diário de um banana

Autor: Jeff Kinney

Editora: V & R

 Número de páginas:217

O livro trata de bullyng, popularidade, inveja e exclusão de um modo engraçado e ao longo do livro podemos perceber isso erefletirmos como tratamos as pessoas.

O autor do livro “diário de um banana” que já vendeu milhões de exemplares para O mundo inteiro.

O livro se trata de um garoto chamado Greg Reffley que é muito preguiçoso, que sempre achou que podia ser um dia famoso. Ele sofre bullyng por seu irmão mais velho Rodrick que fez Greg acordar cedo e achar que era o primeiro dia de aula. “Você pode achar que fui muito burro de cair nessa, mas o Rodrick estava vestindo as roupas da escola dele e adiantou o meu despertador para parecer que era de manhã. Além disso, ele fechou as cortinas para eu não ver que ainda estava escuro lá fora”. Ele também sofre bullyng dos mais velhos da escola, mas também ele faz bullyng com as crianças menores e seu melhor amigo Rowley e Greg fica com inveja dele porque ele quebrou o braço usa gesso e todas as garotas ficam andando com ele: “O que mais me Incomoda é que Rowley é destro e foi a sua mão esquerda que quebrou”.

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Então dava para se alimentar muito bem”. Esse bullying é bobo e engraçado, ridículo que é isso que as crianças gostam. O Greg só tem esse Diário porque diz ele que um dia vai ser famoso e quer ter um livro de memórias, não um diário. No oitavo livro “Maré De Azar” Greg entende como é ruim ser excluído e é dificiíl fazer amigos, e pede uns conselhos pra mãe, porém a visão de como fazer amigos para ela é bem diferente com a visão do personagem principal. Esse é um livro para quem gosta de ler livros com ilustrações e para pessoas com dez anos porque se você ler com menos você pode acabar não entendendo, não achando interessante. No livro há uma letra de como se nós estivéssemos escrevendo, e nos desenhos há umas linhas porque é como se ele tivesse desenhando em um caderno. Então quem gosta de rir e se divertir o livro é recomendado.

Conto de fada: Modernizado

Por: Ana Carolina Moreira Bezerril

 

Ficha técnica

Título do livro: “Princesa Adormecida”

Autora:  Paula Pimenta

Editora:  Galera Record

Número de Paginas:  192

 

 

          Áurea Bellora, uma garota de família real, loira de olhos azuis, nascida em Paris, é raptada quando bebe, por uma ‘amiga’ dos pais que insiste na ideia de matá-la, por sorte, um menino a salva da desgraça. Áurea é obrigada a se mudar para o Brasil e morar com seus tios, para fugir de sua sequestradora que vive a perseguindo. Apos dezesseis anos, com nome trocado, e sem se lembrar de nada em relação a seu passado, conhece um menino, por celular. Sem nunca terem se visto pessoalmente, os dois acabam se apaixonando. No dia em que decidem se encontrar, a inimiga número um da menina transforma o dia mais especial de sua vida em uma desgraça. Áurea é quase morta, descobre todo o deu passado, e briga com Phil.

A obra ” Princesa Adormecida” de Paula Pimenta, nos apresenta uma história de um amor misterioso, narrado de maneira sensível e romântica. Com uma linguagem simples e adolescente, Paula surpreende com um livro, onde o romantismo se mistura com a modernidade. A maioria das partes onde o romance se destaca, ele surge a partir de mensagens de texto, tipico dos dias de hoje. Como afirma o exemplo abaixo tirado das magnificas páginas da história:

(mensagens de texto)
” Bonjuor madmoiselle! Só estou escrevendo para te desejar um ótimo dia! Que você dê muitos sorrisos hoje para ilumnar o mundo! – Phil
“ Merci monsieur! Quanto aos sorrisos… Você foi responsável pelo primeiro deles!” – Anna Rosa (que na verdade é Áurea Bellora)
A introdução, o desenvolvimento e o fim do livro consistem entre a confiança e um amor jovem sendo descoberto.

Bela Adormecida é um conto de fada que se assemelha a história de Paula Pimenta, porém a atual é contada de maneira contemporânea. O casal do conto atual achavam nunca terem se conhecido mas por um acaso, Phil é o menino que salvou a princesa da morte quando pequena. Este fato contado apenas no fim, deixa a beleza da história se completar, o livro apresenta uma história triste com um final feliz como todo conto de fada. Por exemplo quando a mãe da menina escreve cartas, e cartas com a intenção de mandar para ela e explicar tudo, mas nunca pode mandar por conta da assassina francesa que persiste na perseguição. Estas partes especificamente, chamam a atenção o leitor, para uma leitura emocionante

O livro é narrado pela própia autora detalhando alguns momentos mais do que outrosl, deixa a narração de lugares para se focar mais em cada ação verbal. Sempre detalha os sentimentos do personagem de maneira delicada e sensivel. A narrativa nós faz rir nas horas engraçadas, chorar nos momentos tristes, sorrir nas frases fofas. Uma história envolvente e linda.

O dia em que nate entrou para a história

Por: Enzo Salvia de Almeida

Título do Livro: O dia Em Que Nate Entrou Para A História

Autor:

Editora: sextante

Número de páginas: 224

O DIA EM QUE NATE ENTROU PARA A HISTORIA

O personagem principal do livro Nate vive no mundo de sua imaginação, achando que pode fazer tudo o que quer. Ele é um personagem muito engraçado, que zomba de amigos, professores e de todos a sua volta. Mas, ele sempre se dá mal, o que diverte muito o leitor.

Um garoto normal que mora com seu pai e sua irmã Ellen no livro a mãe de Nate não aparece. Ele tem também seus melhores amigos Francis e Teddy da escola.

Ele é obstinado pelo seu sucesso e durante todo o livro ele fala que terá um futuro brilhante. Vamos dizer que ele não é dos melhores na escola, mas também não é dos piores, ele é muito desastrado.

Num dia qualquer, ao comer um biscoitinho da sorte, ele pegou um papelzinho que iria mudar o seu dia. O papel dentro do biscoito dizia “Hoje você vai superar todos os outros”. Ele bem que tentou levar isso bem a sério, mas pra falar a verdade tudo se tornou um verdadeiro fracasso.

É, bem parece que aquele não era, de fato, seu dia… Ele insistia em superar Arturo, o namorado de Jenny,   em alguma coisa, qualquer coisa pra falar a verdade, mas parecia impossível. Nate sempre teve uma quedinha por Jenny, mas, com Arturo sendo bom em tudo, seria impossível chamar a atenção dela.

Foi então que ele decidiu quebrar um recorde. A partir daí seu dia se torna realmente uma confusão. Será que Nate conseguirá de fato quebrar o recorde?

Eu acho que esse livro pra mim foi muito legal e divertido recomendo a crianças

 

Entre o passado e a realeza

Por: Allegra Gouveia De Vettori

Título do livro: A seleção

Autora: Kiera Kass

Editora: Seguinte

Número de páginas: 368

 

O livro “A seleção”, de Kiera Kass, trata de forma romântica a crítica sobre a monarquia do ponto de vista do personagem principal, America Singer. A jovem de casta 5 (a população de Illéa é dividida em castas. A de America não era uma casta muito rica, pelo ao contrário, era pobre) é forçada, por seus pais e por seu ex namorado, com o qual ela pretendia se casar, a fazer teste para  a seleção, um concurso que no ponto de vista da personagem, é inteiramente banal, do qual  garotas selecionadas concorrem veementemente  para disputar a coroa e o coração do futuro rei, Maxon Schreave, no qual America foi uma das selecionadas. A partir dai tem de abandonar sua família e Aspen, de quem ela nunca se esqueceu. E junto á Maxon tenta enfrentar o rei e as suas leis injustas; entre elas, a divisão de castas.

Kiera nos mostra uma bela crítica, explicando as situações difíceis de ser uma princesa e arcar com os segredos de linhagens atrás. America  passa a se apaixonar por Maxon, o príncipe. E este a confia os segredos mais perigosos sobre os rebeldes, atacantes do palácio que não apoiam o rei e nada da família real. Sendo assim, a jovem  não é a única a cismar com uma das diversas injustiças e intolerâncias já criadas por vossa majestade; A divisão de castas. Que é justamente o que separa pessoas de qualquer grande oportunidade que terão na vida.  Como na parte em que ela diz “E a ideia de entrar em um concurso que o país inteiro acompanharia só para ver um riquinho esnobe escolher a moça mais linda e sonsa do grupo para ser o rosto calado e bonito que apareceria ao lado dele na TV… era o bastante para me fazer gritar. Haveria humilhação maior?” mostra exatamente  como ela julga a seleção.

O relacionamento entre Maxon e America está presente em muitas partes do livro, nos mostrando que o amor é maior que a condição social. A confiança e amizade dos dois é linda e comovente. Mas no coração da jovem também há Aspen, o seu antigo amor que resolveu servir para o exército do castelo. Assim, o romance desta  história não tem fim. Com soldado Leger, de quem a jovem nunca se esqueceu, e o príncipe. America está dividida entre o passado, e a realeza. O que deixa narrativa muito mais romântica e cheia de conflitos amorosos. Como na parte em que America declara sua indecisão pelos dois á Aspen: “Não — garanti —  Você está no meu coração o tempo todo. É o motivo porque tudo está encaminhando devagar. Maxon gosta de mim, mas não consigo gostar dele de verdade por sua causa.” 

Esta narrativa atrai a todos, inclusive aqueles que são fascinados por romance. Uma das características muito importantes do livro é o fato de tudo ser muito realista. Isto acontece por conta da linguagem  usada no texto, que é mais urbana, com a qual  estamos mais acostumados. História romântica, que mostra além dos dois lados da realeza, o amor entre uma jovem 5 e um príncipe.

Desenterrando uma tumba de mistérios

Por: Pedro Nunes da Silva Matuck Borba

Título do Livro: Mortos de fama – Tutancâmon e sua tumba cheia de tesouros

Autor: Michael Cox

Editora: Cia das Letras

Número de Páginas: 159

 

O livro “Mortos de fama – Tutancâmon e sua tumba cheia de tesouros” apresenta o tema da vida do faraó Tutancâmon, de maneira interessante. O autor Michael Cox convoca o leitor a escavar fundo a história do Antigo Egito. O livro é um documentário divertido, que desvenda planos, curiosidades e maldições terríveis da Antiguidade.

A história de Tutancâmon é divida em partes. Ela nos revela muitas curiosidades imprevisíveis que aconteceram com Tutancâmon. O primeiro capítulo trata da infância de Tutancâmon: “Tutancâmon tinha apenas dezenove anos quando morreu.” Também, há outros capítulos falando partes de sua infância. Como o capítulo ”Conhecendo a família”, que diz quando entrou na escola, quando começou a “engatinhar” e apresenta sua família: “ ele foi mandado para a escola para estudar todos os assuntos conhecidos pelos antigos egípcios”, ” quando o pequeno Tut começou a engatinhar peladinho pelos majestosos jardins e pomares dos palácios de seu pai…”.  Além desses, no capítulo “Rei Tutancâmon: soberano de todas as coisas do mundo”,relata que Tut, aos nove anos de idade, tornou-se líder do mundo, ou seja, o rei do planeta. Antes, seu pai, Akhenaten, e sua mãe, Kuya, eram rei e rainha. Então, seus pais passaram o cargo para seu filho, Tutancâmon. Também, descobrimos que, com essa mesma idade, Tut casou com sua irmã mais velha de quinze anos. Aos dezenove anos, Tutancâmon faleceu. O autor nos explica como ele foi enrolado com a faixa, tornando-se múmia.

O livro é interessante e criativo e consegue prender a atenção do leitor. Interage com o leitor por meio de relatos e curiosidades sobre Tutancâmon e o Antigo Egípcio. Por exemplo, as ilustrações do livro. Clive Goddard é o ilustrador do livro. Suas ilustrações feitas são representativas, perfeitas e criativas, o que faz com que o leitor entenda o que o autor está relatando. Também, elas nos fazem imaginar o que aconteceu na época antiga. Com isso, interpretamos com mais facilidade. Outro aspecto que motiva o leitor são alguns acontecimentos curiosos, que faz o leitor interagir mais com o livro. Como o autor nos explica como Howard Carter (arqueólogo que descobriu Tutancâmon) encontrou Tutancâmon dentro da caverna. Com essa descoberta, Howard Carter foi nomeado, na arqueologia, o arqueólogo que achou o vestígio mais importante da história. 

Com essas ilustrações e as informações escritas pelo Michael Cox de forma curiosa, o livro “Mortos de fama – Tutancâmon e sua tumba cheia de tesouros” foi elaborado maravilhosamente por Michael Cox uma narrativa esplêndida, que mostra um personagem famoso mundialmente e esquecido, ou seja, a importância desses seres para a evolução do nosso planeta. A obra é imperdível para todas as idades.

 

A procura de sinais de loucura

Por: Julia Mendonça Willis

Ficha técnica:

Livro: Claros Sinais de Loucura

Autor: Karen Harrington

Editora: Companhia das letras

Numero de páginas: 252

“Em Claros Sinais de Loucura”, Karen Harrington trata do difícil cotidiano de Sarah, a personagem principal, em seu diário, de uma maneira extremamente sensível. Ela procura sinais de loucura nela mesma, por sua mãe ter enlouquecido e matar seu irmão gêmeo e quase a matar.

 

Neste livro, Karen Harrington escreve um belo diário, Sarah quase foi morta afogada pela própria mãe, seu irmão gêmeo, Simon morreu no dia do afogamento, e seu pai é um alcoólatra. Isto é muito atraente pois, quem ouve o enredo brevemente, já pensa em um livro dramático, mas na verdade Sarah é muito persistente e não é porque a mãe tentou a matar e matou o gêmeo, que não vai querer a conhecer para saber quem ela é e por que quis os matar.

Esta historia é muito sensível, pois apesar de ser uma história muito incomum, Karen trata como o comum, e por ser um diário, penso que Karen trata ele com mais humor e não diz apenas da história da mãe, ela em seu diário diz da sua vida pessoal, suas amigas, seu cotidiano, rotina e  e etc…

Sarah trás uma história difícil em seu diário, quando tem apenas 12 anos,  e durante o livro sabe lidar com os fatos que aparecem na sua vida e além disso, Karen mostra um equivocado final aberto.

 

Aprendendo com shakespeare

Por: Lucca D´Oliveira Gheti Kao 

Título do Livro: William Shakespeare E Seus Atos Dramáticos.

Autor: Adnrew Donkin

Editora : Companhia Das Letras

Números de páginas: 176

O livro “Shakespeare e seus atos dramáticos”, de Andrew Donkin, lançado em 2010 fala sobre, a vida de Shakespeare de uma forma cômica, fazendo o leitor interagir mais com o livro.

 

 O livro fala-se sobre o caminho dele no teatro até ficar muito famoso, de uma forma muito cômica, mas, ao mesmo tempo séria, mostrando a dificuldade que ele passou na vida e com todo esse contexto da uma lição de que vida. Na pagina 158, há um desenho de um jornal que mostra o teatro do ator pegando fogo, porque foi atirada uma bala de canhão para o show começar, o tiro falhou e o teatro ficou vendendo fogo.

 

  A obra, fala sobre a vida duns dos melhores atores do teatro, William Shakespeare com uma forma muito cômica, pois, ele faz piadas no meio do assunto da obra com os acontecimentos daquele tempo. Na página 15 há um desenho que fala brincando sobre a doença peste negra, o desenho é muito engraçado e que mostra uma pessoa tremendo com um rato do lado morto.

 

Obra de leitura comediante e engraçada construída com palavras formais, mas, com linguagem fácil. Historia dura que mostra a visão de um historiador, ou seja: realista e um pouco complexa.


Uma história dolorosamente bela

Por: Stella Velho Moreira da Silva

Título do livro: A culpa é das estrelas
Autor: John Green
Editora: Intrínseca
Número de páginas: 288

Hazel Grace, uma adolescente de 16 anos, está em estado terminal de câncer. Há muitas dificuldades explícitas em seu dia-a-dia, por isso seus pais a levam à um grupo de apoio, onde faz novas amizades e conhece Augustus Waters, um amigo inesquecível. John Green nos apresenta as dificuldades e o cotidiano desta garota de uma maneira sensível e dramática.

O dramatismo dos personagens é transferido para nós através de seus sentimentos. Esta sensação vai crescendo aos poucos em nosso interior. Os personagens lidam com diversas situações de uma forma que nos faz refletir cada vez mais sobre o que sentimos. Suas atitudes nos chateiam, nos deixam tristes, nos dão pena, mas tudo acaba no mesmo sentimento. Os personagens agem com naturalidade sob uma situação fatal. A doença. “Não vá me dizer que você é uma daquelas pessoas que encarnam a doença. Conheço tanta gente assim… Dá até pena. Tipo, o câncer é um negócio em fraco crescimento, certo? O negócio de tomar-as-pessoas-de-assalto. Mas é claro que você não deixou que ele saísse vencedor assim tão cedo.” Neste trecho, Augustus dá a sua opinião de maneira profunda e madura, deixando um drama ainda maior.

“Balancei a cabeça, concordando. Eu gostava do Augustus Waters. Gostava muito mesmo dele. Gostava de como a história dele terminava falando de outra pessoa. Gostava da voz dele. Gostava do fato de ele ter feito lances livres carregados de existencialismo. Gostava de ele ser professor titular no Departamento de Sorrisos Ligeiramente Tortos com duas cátedras no Departamento da Voz Que Me Deixa à Flor da Pele. E gostava de ele ter um apelido. Sempre gostei de pessoas com apelidos porque você pode escolher como chamá-las: Gus ou Augustus? Eu era sempre só Hazel, uma Hazel univalente”. Hazel justifica tudo o que pensa, deixando um “pano de fundo” de paixão. É muito sensível a forma que esta descreve o que gostava em Gus. Ela fala cada detalhe, repetindo a palavra “gostava”, o que faz com que nós pensemos o quanto isso é importante e significativo para ela, nos faz ver a intensidade da fala de H. Grace, nos faz refletir ainda mais. Com sensibilidade, Hazel deixa bem claro o que gostava em Augustus, uma das pessoas mais frequentes em seu cotidiano.

“Faltando pouco para eu completar meu décimo sétimo ano de vida minha mãe resolveu que eu estava deprimida, provavelmente porque quase nunca saía de casa, passava horas na cama, lia o mesmo livro várias vezes, raramente comia e dedicava grande parte do meu abundante tempo livre pensando na morte” Neste trecho, podemos ver que Hazel tem muitos problemas em seu cotidiano. São grandes problemas, que são escritos de forma dramática, pois, o fato de Hazel agir com naturalidade em relação à esta situação, nos faz pensar que este tipo de coisa é comum em seu dia-a-dia e que ela já está acostumada com isso. Com esse pensamento, sentimos pena dela, o que faz com que esta frase vire dramática e sensível, pois se trata de um assunto delicado.

O livro é envolvente e narrado em primeira pessoa. John Green consegue “controlar” nossos sentimentos durante a leitura. A cada frase, uma nova sensação surge ou é reforçada dentro de nós. Há muitos sentimentos por trás da narrativa que apenas são revelados no fim do livro, como a dor e a tristeza, que são um dos fatores que sustentam a história. A leitura deste livro é ideal para os leitores que gostam de uma história dolorosamente bela.