A culpa é das estrelas

Por: Luiza Belleza 

FICHA TÉCNICA

Título do Livro: A culpa é das estrelas

Autor: John Green

Editora: Intrínseca

Número de páginas: 286

O livro “A culpa é das estrelas”, de John Green, conta a história de Hazel Grace, uma adolescente com câncer nos pulmões que após se apaixonar por Gus, um adolescente com câncer amortecido há algum tempo, descobrirá que a maior consequência do amor é a dor.

Hazel começa a namorar Gus e após sua morte ela fica profundamente abalada e triste, mas ela o amava, de fato era amor, puro e verdadeiro. Isso é facilmente notável no trecho ” A caminhada parecia longa, mas fiquei dizendo para meus pulmões para se comportarem, que eles eram fortes, que podiam fazer aquilo. Pude ver Gus ao me aproximar do caixão: o cabelo perfeitamente repartido do lado esquerdo de um jeito que ele teria achado absolutamente horrível, e seu rosto parecia plastificado. Mas ainda era Gus, meu magro e belo Gus.” Hazel estava profundamente triste naquele momento, mas era acalmada pelo simples fato de poder vê-lo, do jeito que fosse.

Com o tempo Hazel fica cada vez pior, a cada momento que se passa com mais saudades de Gus, ela achava que seria a próxima a morrer, achava que o câncer iria matá-la. Se sentia como uma bomba na vida de todos que conhecia, prestes a explodir e a causar sofrimento. Um trecho que mostra isso é quando ela esta conversando com sua mãe, que esta a chamando para jantar, quando Hazel diz ” NÃO- gritei- Não vou jantar e não posso me manter saudável porque não sou saudável. Estou morrendo, mãe. Vou morrer e deixar você aqui sozinha, e você não vai mais ter uma “eu” para pairar em torno, e você não vai mais ser mãe, e eu sinto muito mas não há nada que eu possa fazer a respeito. Ta?!”. Esse trecho deixa mais que claro que Hazel estava sofrendo muito pela saudade, por Gus, pelo cancêr e pela chance de morte que a ronda constantemente.

Mas Hazel não tinha culpa, afinal alguns infinitos são maiores que outros. Mais que isso, a culpa não era dela, de Gus, dos pais dela, nem de ninguém. A culpa é das estrelas!

Ladrão que rouba ladrão

Por: Gregório Musatti Cesare

Ficha técnica:

Título do livro – Ladrão que rouba ladrão

Autor e ilustrador – Domingos Pellegrini

Editora – Ática

Número de páginas – 104

Ladrão rouba pessoas, policial prende ladrão, mas ladrão rouba ladrão? Domingos Pellegrini vai apresentar essa história comediante, onde o livro apresenta gestos fora do cotidiano com delicadeza de jeito que o leitor goste do livro.

” Um flanelinha que aborda um ladrão de carros para faturar uns trocados; Os apertos de um papai Noel magro demais; A conversa sem pé e sem cabeça de dois bebuns” Esses são alguns trechos de Domingos que mostram comédia. O livro que vou continuar apresentando está entre essas seleções de Pellegrini, são seleções, pois Domingos tem uma série de livros.

O cotidiano está muito fora do normal nesse livro, as ações do livro são muito divertidas, o autor escreve o livro, de um jeito de que quando o leitor for ler vai ter uma visão do texto legal. O leitor vai querer continuar lendo esse texto, pois está escrito de uma maneira muito sensível, carinhosa, delicada. Lendo apenas o título pode causar uma impressão diferente no leitor, mas já ao ver a ilustração da capa percebe que esse livro pode ser bem  engraçado pois viu que o livro tem as ilustrações de desenho mais animadas, vai ter uma vontade de ler esse livro então a pessoa vai começando a perceber a comédia, maneiras sensíveis etc.

Esse “tal” de leitor, tem que ser uma criança, pois os adultos não são indicados para ler esse livro, porque praticamente tudo do livro as crianças são indicadas, as crianças vão gostar dessas piadas espalhadas no livro, elas gostam de comédia, então “Ladrão que rouba ladrão” é indicado para pessoas com menos de 15 anos, as mais velhas não irão entender bem o livro.

”Branca de Neve e o caçador”

Por:Beatriz Novik Falcão

Ficha Tecnica

Autor:Jonh Lee Hancock

Editora:Novo Conceito

Numero de Páginas:208

O livro ”Branca de Neve e o caçador” conta a história  de Branca de Neve com 18 anos, que foge do castelo e se une ao caçador para derrotar sua madrasta má, Ravenna. Branca de Neve se sente atraída pela floresta negra onde tudo é sombrio por causa da maldição da rainha. Junto com o caçador, ela cresce mais e aprende que nem todos neste mundo possuem pureza na alma como ela.

A narrativa tem linguagem envolvente, delicada  e misteriosa  ao narrar as aventuras da jovem com o caçador para derrotar a madrasta.Como neste trecho:”Quem é ela?-Perguntou o caçador.Então Gus respondeu:”Ela é aquela que irá nos salvar desta maldição,pois tem a pureza que o mundo precisa…”

É um livro que te envolve e te faz sentir coisas que talvez nunca tenha sentido antes. Como nesse trecho do livro: “Quem você será quando for confrontado com o fim? O fim de um reino? O fim dos bons homens? Você correrá ? Se esconderá ? Ou perseguirá o mal com um orgulho venenoso ?” O livro tem linguagem delicada e envolvente ao contar os fatos da vida da jovem. Como nesse trecho: “Então ela puxou sua primeira respiração, o minúsculo arfar quase inaudível na tumba gigante.” Outro trecho muito bonito, que conta sobre  a menina é quando ela diz para sua paixão secreta de infância: “Em todos estes anos, fiquei sem ver a luz do Sol e agora finalmente estou livre…”Isso nos dá a impressão que Branca de Neve não vivia bem,vivia presa por sua beleza e pureza,que causavam inveja em Ravenna.

Os Miseráveis

                                                                                     Por:Thiago Pace   

Ficha técnica:                                                                                                                                                                                                                        

Livro: “Os Miseráveis”.

Nome do autor: Victor Hugo.

Editora: Cosac Naify.

Número de páginas: 1288.

Edição: Terceira de quatro.

Dimensões: 245 x 173 x 78 mm

Peso: 2.320 kg

 

Resenha:                             Ânimo político e linguagem reunidos num só livro

Os Miseráveis”, de Victor Hugo, feito no contexto social da revolucionária França do século XIX, apresenta-se contra a ignorância aos pobres de maneira emocionante e nunca antes de sua publicação feita, tornando-se autêntico e original.

De fato, nada igual antes foi escrito, pois Victor Hugo usa a linguagem com maestria – o que torna o enredo, e assim o livro, muito mais cativante- para uma coisa que, naquela época, era ignorada, isto é, a pobreza – como mostrado no prefácio da edição. Eis aqui um trecho do próprio prefácio que mostra a indignação do autor aos burgueses, que ignoravam os pobres naquela época, e o seu sublime uso da linguagem: “Enquanto por efeito de leis e costumes, houver proscrição social, forçando a existência, em plena civilização, de verdadeiros infernos, e desvirtuando, por humana fatalidade, um destino por natureza divino […], enquanto sobre a terra houver ignorância e miséria, livros como este não serão inúteis”. Victor sente tanta necessidade de que a pobreza deixe de ser ignorada que muitas vezes faz apelos políticos, o que até nos faz conhecer o pensamento político da época. Um exemplo do livro que apoia este argumento é quando, depois de um enorme discurso, ele faz mais um apelo político contra a plutocracia e o poderio da burguesia e sugere uma então igualdade entre as classes.

Apesar disso, o livro não é nenhum “Manifesto comunista”, de Karl Marx e Friedrich Engels, isto é, um texto inteiramente político, pois também fala de outras questões duvidosas – como o amor.

Além disso, está edição traz algumas raras, porém belas, ilustrações.

Obra de leitura emocionante e inovadora, feita com intuito magnífico e realizada de maneira sublime, “Os Miseráveis” é um ótimo livro para todos que gostam de pensar e se emocionar. Tenha certeza de que “Os Miseráveis” não é um livro miserável!

   

K-ON !

por: Laura Santanda

Título: K-ON !

Autor: Kakifly

Ilustrador: Kakifly

Editora: New pop

número de páginas: 483 (contando com os 4 volumes).

 

K-ON ! (Ho-kago Tea Time)

Esse mangá apresenta de maneira engraçada que situações do cotidiano são muito preciosas quando se está com pessoas queridas. A história da obra ” K-ON! “, escrita e ilustrada por Kakifly, fala sobre o cotidiano de cinco amigas estudantes de colegial.  Fica bem explícito que quando elas se reúnem tudo fica mais leve e agradável. O clima sério de estudo se transforma em um instante em um clima bobinho e descontraído.

“K-ON !”, mostra exatamente que temos que enxergar e aproveitar esses momentos que vivenciamos todos os dias, provando cada vez mais o que esses prazerosos sentimentos nos oferecem, pois são exatamente gestos sutis do cotidiano que nos fazem ter um sorriso alegre no rosto, esses momentos são ainda melhores quando se está com pessoas que você se sente bem junto. Como mostrado nesse trecho:

“Yui: Queria ser estudante colegial por mais uns cinco anos.

Ritsu: Nossa ! Esses três anos passaram voando.

Clak (barulho de porta ) Azu-chan entra.

(barulho de choro )

Ritsu e Yui : Queríamos passar mais cinco anos com você também!!”

Quanto a esse outro trecho já demostra o quanto elas são bobas e descontraídas juntas, esse trecho mostra o quanto o clima entre amigas pode se tão alegre e engraçado:

“Yui: Suas sobrancelhas são grossas.

Tsumugi: Na verdade isso é um picles, quer comer ?

Chom chomp chomp

Yui: Que delicia!”

Assim esse mangá se encerra sendo destinado para pessoas que querem se descontrair e se divertir um pouco, ou para quem tiverem algum tempo livre aí. Tchau.

 

Os contos de Bedlee, o bardo

                            Por: João Figueiredo

Ficha técnica

Autora e ilustradora: J.K Rowling 

Editora: Bloomsbury

Número de páginas: 157

Por J.K Rowling, “Os contos de Beedle, o Bardo” é uma brilhante obra de cinco contos fantásticos, que se passam no universo da saga “Harry Potter”. Esses cinco contos são “O bruxo e o caldeirão saltitante”, “A fonte da sorte”, “O coração peludo do mago”, “Babitty, a coelha, e seu toco gargalhante” e “O conto dos três irmãos”. Todos esses contos são muito bem contados com histórias impressionantes e fantásticas mesmo para um conto de bruxos, o modo que é escrito essa obra é lindo. Infelizmente o livro é curto e quando o leitor acaba é decepcionante. Na minha opinião “Os contos de Beedle o Bardo” é uma ótima obra, de leitura rápida, muito interessante e um ótimo livro para ler se você é fã da série de livros e filmes “Harry Potter”.

 

A droga da obediência

Por: Maria Berjeaut Chamlian

Ficha técnica

Título do livro:  A droga da obediência        

Autor: Pedro Bandeira

Editora: Moderna

Número de páginas: 140

O livro “A Droga da Obediência”, de Pedro Bandeira, apresenta de maneira divertida com um toque de ação e um pouco de ironia, que ter sentimentos, opiniões e pensamentos próprios é muito importante para os jovens. A obra apresenta um pouco dos Karas, um grupo de crianças que desvendam crimes

Este livro traz ação com um toque de mistério, uma aventura em busca da verdade . O autor quer mostrar que crianças não são animais, não podem obedecer o impossível, não podem ser controlados e quem tenta  controlá-los tem consequências. Por exemplo: “A droga da obediência aumenta o desempenho físico, sem limites, Doutor Q.I. Precisamos estabelecer,portanto, quais os níveis de esforço suportáveis pelas cobaias. A cobaia número 6 repetiu a ordem sem demonstrar cansaço nem desejo de parar”. “Enquanto o Andrade arrastava-o para fora algemado o Doutor Q.I”.

O autor quer mostrar que malcriação não é uma doença, e se fosse a cura teria um só nome AMOR E CARINHO. Essa obra exige um leitor atento e sensível.

A invenção de Hugo Cabret

                                                                                                                        Por : Beatriz Ferreira

Ficha técnica

Titulo do livro: A invenção de Hugo Cabret

Autor: Brian Selznick 

Ilustrador: Brian Selznick

Editora: SM

Número de páginas: 533

O livro ” A invenção de Hugo Cabret”, escrito por Brian Selnzinick, apresenta imagens bonitas e ricas que se relacionam muito bem com o texto. As imagens do livro se relacionam com o texto, pois da mesma maneira que compreendemos o texto, as imagens têm a mesma função. Assim o trexo descrve as imagens sem ao menos percebemos. Como neste trecho:

“Algumas noites depois o pai levou disfarçadamente ao sótão do museu, na luz empoleirada , Hugo viu modelos de barcos quebrados , caneca de estátuas, letreiros velhos, e pilhas de portas arruinadas. Havia jarras de vidro cheias de líquidos estranhos, pássaros e gatos empalhados, imobilizados no meio de um salto sobe uma placa de madeira”.

 

O autor no livro apresenta imagens bonitas e ricas, elas conseguem transmitir o sentimento, a expressão do personagem muito bem. Na minha opinião, as imagens falam mais que o texto, elas representam mais coisas do que ele. Com os detalhas feitos na imagens , conseguimos transmitir mais sensações de surpresas. Como nesta imagens :

 

Por fim, o livro ” A invenção de Hugo Cabret” é uma obra para leitores que gostam de livros repletos de imagens e que ao mesmo tempo é surpreendente e criativo.

 

 

 

 

Morte na Mesôpotamia

                                                                                                                                                                                                                                               Por: Gabriel Porto

 

Ficha técnica

Título do livro: Morte na Mesopotâmia

Nome da autora: Agatha Christie

 

Ilustrador: François Riviere

Editora: LePMNúmero de páginas: 104
Isso faz com que você fique pensando o que vai acontecer, isso que torna suspense o meu gênero preferido.A história “Morte na Mesopotâmia”, da escritora Aghata Christie, se passa em Israel durante uma escavação, e durante o evento ocorre um assassinato, a partir deste ponto o narrador conta a história de outro jeito, ele conta a história de modo tenso, deixando o leitor com um clima de suspense, como neste trecho:”quando senhor Poirot contou a todos o que havia descoberto, todos olharam com medo uns aos outros e suaram frio, quando souberam que assassino era alguém naquela sala”. O autor também faz perguntas durante o livro, isso deixa um certo clima de suspense no leitor, como por exemplo: “Será que senhor Poirot  descobrirá o assassino, quem será ele, esse é um mistério que poderá ser resolvido”.

Isso faz com que você fique pensando o que vai acontecer, isso que torna suspense o meu gênero preferido

Enigma na televisão

Por: Gabriel Aragão Rodrigues Pereira

Ficha técnica

Título: O enigma na televisão.
Autor do livro: Marcos Rey. 
Ilustrador: Avelino.
Editora: Global

Número de páginas: 139

Uma emissora de televisão chamada “Mundial” é perturbada por um grupo de velhas senhoras chamadas de “Sentinelas” defendendo os bons modos em novelas entre outros programas, porém um dia um dos vários atores foi encontrado morto no “calçadão” da praia. Rapidamente, Ivo foi acionado para investigar o caso. O livro “Enigma na televisão” apresenta o tema de investigação de morte de maneira tensa.

Logo que invadiram o local, no meio da novela, as “Sentinelas” já são as primeiras suspeitas, porém algum tempo depois uma atriz morrera isso provará que as velhas senhoras eram inocentes, a cada morte nasce um suspeito, só que nunca existe uma pessoa certa, assim a investigação vai ficando cada vez mais envolvente e difícil de resolver. Mais um artista morre e também um repórter, logo o coronel, os câmeras, o investigadores, o Miranda (vulgo chefe da Mundial) e os telespectadores receberam uma “visita” um homem com o nome de Clemente respondeu ao coronel “ – Fui eu sim. – Foi mesmo? – Sim senhor. – Por quê? –Perguntou o coronel. – Por que não me deram autógrafos.”

Pouco tempo depois, a reportagem se deslocou ao trabalho de Clemente, onde seu patrão disse que ele era tão vagabundo que era possível ter matado os quatro, após a entrevista com o chefe do vagabundo foram à pensão do imprestável, foram recepcionados por uma mulher gorda, onde tiveram um longo diálogo a senhora parou com o assunto e disse “ – Aquele porcaria? Essa não. Imaginem matar logo quatro? O que vocês tem na cabeça?!” o viciado no televisor foi liberado. Marcos Rey sempre coloca uma reviravolta no livro, como no dia em que mais um virou vítima do assassino em série, agora um da velha guarda, Carlos Prata veio falecer, e havia uma carta além de suicida que dizia que o próprio “Pratinha” (assim chamado) era o assassino. Dizia que havia matados os 3 famosos, pois estavam tirando o brilho do velho e o repórter teve de matar se não ia ser levado a delegacia, porém Ivo muda a história.

Este livro é uma boa história para quem gosta de suspense, investigação e também para pessoas gostam de pensar no livro.