À PRIMEIRA VISTA NÃO SE PODE JULGAR UMA PERSONALIDADE

 

por João M. Baravelli
6ºC – Unid. Butantã

Livro: A escola do bem e do mal
Editora: Gutenber
Autor: Soman Chainani
190 páginas

O livro “A escola do bem e do mal”, de Soman Chainani, trata de duas garotas com diferentes pensamentos e aparências que foram para a escola do bem e do mal. Lá a menina que aparentava ser boa, Sofie, vai para a escola do mal e a menina que aparentava ser do mal, Agatha, vai para a escola do bem .

Mesmo que Agatha tenha uns pensamentos macabros, ela é heróica e se preocupa com sua amiga, que múltiplas vezes tenta a salvar. Além disso, Agatha na escola do bem acha que foi um engano o fato de estar na escola do bem pois engana a si mesma por sua aparência e pensamento macabro e diferente. Além disso, Agatha tenta salvar Sofie e voltar para casa e até mesmo se arrisca para a salvar.

Sofie, por outro lado, tem uma autoconfiança extrema se não, certa de que vai para a escola do bem, além de ser vaidosa e se achar uma princesa . Seus atos bons são apenas para ir para a escola do bem, pois se ela não existisse ela não ligaria para fazer atos bons. Ela também o tempo todo acha que é um engano do diretor da escola por coloca-la na escola do mal e quando Agatha tenta resolver tudo, Sofie vai para a escola do bem e não liga para Agatha, assim nos mostrando seu desejo pela escola do bem e sua autoconfiança excessiva.

Deu para perceber que o livro conta de forma discreta um pouco sobre a sociedade e como as pessoas são caracterizadas a primeira vista e como a sociedade pode ser cruel.

Resumindo: a bondade de Agatha é demonstrada pela vontade de salvar Sofie a qualquer custo e não agir como um animal, preocupando-se apenas consigo mesma, mas sim colocar Sofie a sua frente. E a inescrupulosidade de Sophie é demonstrada pelo oposto e por a frente de tudo ir para a escola do bem e não ligar para o resto e nem julgar a si mesma.

 

A INESCRUPULOSIDADE DAS MORTES

Livro: E não sobrou nenhum
Editora: Globo
Autor: Agatha Christie
400 páginas

No livro “E não sobrou nenhum”, da autora Agatha Christie, deixa com que seus personagens não se importem com as pessoas que matou ou machucou seriamente, seja mental ou fisicamente.

É possível ver que o personagem General Mekizine mostra muitos traços de inescrupulosidade, pois ele diz que atropelou uma família inteira, logo depois de declarar o que fez, diz “coitado de mim” e sua desculpa para dizer isso é que ele ficou muito estressado por atropelar pessoas. Suas decisões ficam mais estranhas pois ele atropelou a família no caminho da mansão dos Owens que não é muito tempo de viagem de sua casa, e com isso não apresenta nenhuma preocupação, afobamento ou arrependimento por ter matado crianças e adultos inocentes.
Quando os atropelou, não ligou para a ambulância ou nada do tipo, apenas continuou seu caminho.

A mansão dos Owens é onde se passa a história, os Owens são os anfitriões de uma festa, onde começa a tocar em um megafone todos os crimes e erros que todos ali presentes cometeram.

Por conta da inescrupulosidade dos personagens, o leitor sente que alheação, ou até odiar alguns deles, pois todos os personagens até os que parecem ser menos ignorantes, mas quando vê, na verdade também não se importam com o que fizeram.

Um outro personagem que tem traços de inescrupulosidade é o doutor Armstrong, pois ele não se importa se estiver bêbado ou não para fazer uma cirurgia, contanto que ele mata uma pessoa sedando de mais uma pessoa.

O PASSADO POTENCIAL

Livro: Harry Potter e a Pedra Filosofal
Editora: Rocco
Autor: J.K. Rowling
266 páginas

O livro “Harry Potter e a pedra filosofal”, de ,J.K. Rowling, diz sobre um menino chamado Harry Potter, que aparenta ser um garoto de 11 anos comum, inocente, mas os que moram e convivem com ele não contam seu triste passado em relação aos pais e também não contam sobre seu destino, que tem muito potencial. É um absurdo o personagem não poder saber sobre seu passado nem moldar seu futuro.

O leitor fica sabendo antes do próprio personagem sobre seu passado, mas a autora não entrega muitas informações ao leitor e sim ele começa a desconfiar e imaginar algo semelhante ao real, ao passar do livro, o leitor deseja mais a cada vez que o personagem descubra o que não sabe sobre si mesmo.

Não contam seu passado ou seu potencial destino ou nada oculto sobre ele, porque têm medo deste mundo mágico, o que é engraçado pois a tia do menino, Petúnia, tinha uma irmã, a mãe de Harry, que era uma perita aluna formada em Hogwarts a escola de bruxaria e feitiçaria. Mas na escola de Hogwarts e pelo mundo mágico inteiro, ele é muito famoso pois sobreviveu a maldição da morte que matou seus pais, Harry era um bebê, quando  afugentou o mago das sombras, que o tentou matar. Ele tem uma cicatriz em forma de raio na testa feita pela maldição, o reconhecimento que os mágicos têm por Harry significa muito para ele, pois no mundo dos muggle, não mágicos, ele era caçoado e debochado por todos.

Harry Potter possui o sangue mágico, pois sua mãe e pai eram feiticeiros, os com potencial para magia, é  convocado para fazer os 6 anos letivos em Hogwarts, para se formar em magia, a parte que a criança vai comprar materiais mágicos para Hogwarts é muito interessante, porque você deseja estar no lugar de Harry nesta parte, os materiais necessários para entrar na  escola são muito criativos e exigem muita imaginação do leitor, sendo assim, nós ficamos querendo que Harry os ganhe.

Neste livro, J.K rowling faz uma lição moral de amar o próximo, ela diz isto mostrando os três melhores amigos Ronald Weasley, Hermione Granger e Harry Potter não são somente amigos, como morreriam um pelo outro.

AUTOESTIMA?!

por João de Caprio Agmont
6ºC – Unid. Butantã

Livro: O livro da Berenice
Editora: Global
Autor: João Carlos Marinho
236 páginas

Não só porque outras pessoas falam que você não consegue fazer algo, não quer dizer que você não possa, porque se você se empenhar e se dedicar pode acabar dando certo.

A obra “O livro da Berenice”, uma que foi escrita pelo João Carlos Marinho, conta uma história de uma menina a Berenice. Ela queria escrever um livro e decidiu que um bom lugar seria o quintal da casa do gordo um personagem da história, com uma máquina de escrever comendo seus salgadinhos. Com o Pancho olhando, todo o grupo que são alguns personagens da história em um só lugar, irá dar palpites.

Frade João que é uma pessoa que chega no meio da história, se enfia seu nariz no meio e resolver fazer a seguinte conclusão: “Começamos com o títulos ou decidimos no final”. Um bate papo que quase virou uma briga, e um integrante o Abreu se demite. E um ladrão da grécia copia o livro enquanto ela ainda está lançando-o  com a ajuda de um sofisticado sistema de espionagem.  Mas no final deu meio errado, pois Pancho, gordo e o Frade descobriram-no.

No caminho surge um problema, pois será que vai ser mais difícil escrever ou lançar o livro? (este é o problema)

Bom, Berenice cismou que queria lançar seu livro, mas ela talvez  teria conseguido, pois ela ficou o tempo inteiro tentando fazê-lo com  todo mundo dizendo que a menina não iria conseguir e falando que ela era uma criança e por isso não iriaconseguir.

Então, resumindo, na história Berenice quer fazer um livro e todos dizem que ela não vai conseguir, mas se empenha e fica tentando, então essa resenha,de que o leitor está lendo escrita por mim, te faz pensar melhor sobre sua vida pessoal. Por exemplo se você está em um jogo de futebol, todo mundo diz que você não irá conseguir fazer o gol, mas se tentar se empenhar e ignorá-los(las) você terá mais chance de conseguir. E é isso que eu estou tentando falar que acontece no livro e que tem relação com a vida real e também a vida pessoal do leitor.

SERES HUMANOS SÃO SERES HUMANOS

por Maria Luísa Brandt Pulino
6ºB – Unid. Butantã

Livro: Extraordinário
Editora: Intríseca
Autor: R.J. Palacio
320 páginas

A obra “Extraordinário”, de R.J. Palacio, apresenta a história de um menino chamado August, que nasceu com uma síndrome maxilo facial que deforma seu rosto. Por culpa dessa síndrome, August já fez vinte e sete cirurgias desde que nasceu até hoje, com dez anos. Ele sofre, porém se acostuma. Demonstra sua jornada contando aos leitores o que sente.

O livro faz uma relação com os dias de hoje, em que a sociedade só respeita quem é igual a si mesma. Os que são considerados incomuns, são desprezados, parece que não são seres humanos. Essa história traz uma moral para o leitor,  dizendo que todos são diferentes, segundo isso, como podemos comentar “Ele é diferente, não somos iguais à ele”?  Aliás, todos são diferentes. Cada um com suas características, cada um com suas bondades e maldades, cada um com sua aparência. Na contracapa do livro, existe uma frase. Uma frase que também é uma lição. “Não julgue um menino por sua aparência”. Ao ler essa frase, parece ser muito simples. Pensamos que nunca iremos julgar. Mesmo existindo pessoas que não julgam, a maioria julga. E por dentro, temos um leve preconceito, nos acostumamos com isso. O que é errado.

O autor passa uma mensagem para o leitor através da história, que ter uma característica diferente não o torna diferente, o que lhe torna diferente é o modo das pessoas agirem em relação a essa característica. “Mas sei que as crianças comuns não fazem outras crianças comuns saírem correndo e gritando do parquinho. Sei que os outros não ficam encarando as crianças comuns aonde quer que elas vão.”

Ao passar do tempo, August vivência vários desafios, o maior desafio: não ligar para o que os outros pensam e fazer as coisas que quer sem ter medo do resto das pessoas.

Se um dia falarmos “Nós somos diferentes de outros” estaremos completamente corretos. Agora, usar essa expressão para ofender alguém ou para falar que somos superiores, estaremos cometendo um erro… Isso não devia ser uma ofensa. Deveríamos aceitar como uma realidade, mas acabamos criando o preconceito.

A VISÃO DE QUEM SOFRE

por Marina Mello Bueno
6ºC – Unid. Butantã

Livro: Extrardinário
Editora: Intríseca
Autor: R.J. Palacio
315 páginas

O livro ‘’Extraordinário’’, de R.J Palacio, conta a história de um garoto chamado August que sofre de uma doença rara que traz deformidade ao seu rosto. Ele tem dez anos e experimenta ir para a escola pela primeira vez na vida. Como já esperava, todos o olham feio, como se fosse algum tipo de monstro.

A mensagem que o livro quer passar é que quem não é ‘’normal’’ não deve ser atingido pelo preconceito. É interessante pensar nisso, pois existem poucos livros juvenis que tratam desse assunto, e na obra podemos ver como August se sente.  Mesmo que as pessoas finjam que não o vem, ele percebe isso.

August é diferente, todos acham que isso é um problema, mas o menino deve viver como se não fosse incomum, e é o que ele aprende ao longo do livro: “Sei que não sou um garoto de dez anos comum. Quer dizer, é claro que faço coisas comuns. Tomo sorvete, ando de bicicleta, jogo bola, tenho um Xbox, essas coisas me fazem ser comum. Por dentro…’’. ‘’Talvez a única pessoa no mundo que percebe o quanto sou comum seja eu…’’ O menino acredita que ele é normal e que tem que ter os mesmos direitos do que os outros.

É interessante pensar que August pode se destacar na sociedade fazendo algo comum, apesar da sua doença, e assim, mostraria para as pessoas que todos são iguais. Assim como ele se destaca ganhando uma medalha ao final do livro, na vida real, muitas pessoas também têm sucesso em suas profissoẽs, apesar de terem deficiências ou limitações. Tornam-se advogados, médicos, políticos etc. E cada vez que isso acontece, percebemos que não vale a pena julgar a aparência de qualquer um que você vê na rua. Muitas vezes, ele(a) pode até fazer algo extraordinário!

Para mim, ser diferente não é um problema, é um benefício. Acho que todos deveriam se dar conta disso, para assim, vivermos em um mundo sem olhares, sem julgamentos, sem preconceito. E é muito bom ter livros como ‘’Extraordinário’’, que quando terminamos, abrimos nossos olhos e de uma certa forma, nos tornamos pessoas melhores. A obra se destacou no mundo inteiro por isso. A autora pegou a visão de uma das milhares pessoas que sofrem, colocou em um livro, compartilhou o que ela sentiu, e tocou o coração de todos que o leram.

 

TROUXAS E SEUS PODERES

por Gabriella Leão Ferraz Montiel
6ºC – Unid. Butantã

Livro: Coleção Harry Potter
Editora: Rocco
Autor: J.K. Rowling

A série de livros  “Harry Potter”, de J.K.rowling, diz muito sobre os trouxas (em Hogwarts significa não ser bruxo). Apesar de não saberem de Hogwarts uma deles aprende mais que muitos bruxos, seu nome é Hermione.

Muitos trouxas como ela são tratados como”nada”, mas com a ida de Hermione para Hogwarts, faz com que eles provem o contrário mesmo não sabendo nada sobre hogwarts

Hermione é uma trouxa, mas ainda assim e muito mais inteligente que os outros bruxos. Por ser filha de dois dentistas (trouxas) ela não nasceu com magia em si, mas seu tio (alguém misterioso que não sabemos quem é) a ensina e a leva para Hogwarts.

Depois de ir para sua nova escola (Hogwart) Hermione aprende muito, mais que qualquer bruxo, ela lê mas, ela faz mais poções, ela normalmente corrige os professores na sala de aula, com leis, magias e etc.

Em todas suas aventuras com Rony e Harry Potter, Hermione mostra ser mais inteligente, como uma  professora para seus amigos mostrando os feitiços e os salvando de encrenca, descobre praticamente tudo e explica os acontecimentos mais estranhos e desconhecidos por Harry e Rony. Para virar uma bruxa, Hermione faz o sacrifício de apagar as memórias dos seus pais desde seu nascimento, os descartando de sua vida pelo seu lugar em Hogwarts como bruxa.

Estas informações mostram que Hermione apesar de ser uma trouxa, é muito mais inteligente que os “outros”.

Esse livro é uma obra de ficção que indica muitas coisas envolvendo a vida real e mostra muito sobre amar o próximo, pois os personagens principais não só são amigos como dão de tudo para salvar o outro.

O MENINO DE PIJAMA LISTRADO

por Giovanni Jordão Itri
6ºC – Unid. Butantã

Livro: O menino de pijama listrado
Editora: Cia. das letras
Autor: John Boyne
192 páginas

A história de John Boyne, ‘’O menino de pijama listrado”,  fala sobre um menino que vivia no tempo do holocausto,o  garoto chamado Bruno, morava em Dublin, em uma casa grande, com sua irmã Gretel, sua empregada Maria  e com sua mãe e seu pai.

Um dia sua mãe disse-lhe que tinham de se mudar para outra cidade (sem ele saber onde era) por causa do trabalho do pai (que era o chefe do campo de concentração na Polônia) e Bruno não queria se mudar, mas foi obrigado, quando chegaram na casa nova, havia dois quintais, o da frente e o de trás, o de trás era proibido, havia um empregado idoso, que vestia um uniforme que parecia um pijama listrado, chamado Pavel, que trabalhava também no campo de concentração.

O livro é triste, porque fala com mais detalhes o que há dentro de um campo de concentração, a parte mais comovente desse livro foi que os soldados e a família de bruno falaram que aquelas pessoas de uniforme(que parecia um pijama listrado) eram judeus, e que os judeus não eram considerados pessoas iguais a eles, e bruno não poderia falar com nenhum.

MIL MUNDOS EM UM SÓ

por Tamara Dokuchaeva
6ºC – Unid. Butantã

Livro: Em algum lugar nas estrelas
Editora: DARKSIDE BOOKS
Autor: Clare Vanderpool
288 páginas

Na obra ¨Em algum lugar das estrelas¨, Clare Vanderpool apresenta Jack, um personagem solitário, que tem um pai que sempre vai a guerras e viaja pelo mundo, e  tinha uma mãe, porém, desde sua morte, o garoto sempre se sentiu culpado por não ter cuidado dela, como teve prometido ao pai. Jack então foi indispensavelmente obrigado a ir para um colégio interno para meninos, onde encontra um garoto muito diferente e também solitário, Early. Neste colégio, o professor de matemática está prestes a formular uma teoria a respeito de que os números infinitos do número Pi acabam, enquanto Early procura novos números para sua história criada. É como se a autora utilizasse alegoricamente os dois personagens para demonstrar aos leitores que cada um determina seu destino a partir de sua compreensão do mundo, como se fossem mil mundos em um só, o mundo normal  cheio de mundos completamente diferentes, os mundos que cada um vê.

A história representa como cada um pensa de um jeito, como Early, que leva sua história muito a sério e sai a procura de Pi, o personagem principal de sua criatividade. ¨- Pi. Aquele professor diz que o Pi acaba, mas eu sei onde ele está.¨ O personagem deixa explícito no livro que sabe onde o personagem Pi se encontra, e irá sair a procura de Pi, apenas por causa de sua compreensão do mundo. Por Early compreender que Pi não é um simples número, e sim um personagem com muitas histórias, ele sai a procura do personagem, que segundo ele existe no mundo real.

No livro, a história criada por Early que conta sobre Pi  está presente no meio do objetivo do professor de matemática. Isso leva os leitores a pensarem que a história também representa como algumas pessoas conseguem continuar a fazer, pensar e viver do seu jeito, apesar de outras pessoas estarem  discordando com elas, como na vida real, todos vivem entrando em conflito uns com os outros, muitos mundos e pensamentos em conflito. Não desistimos, nem os personagens do livro. ¨A história está nos números. Olhe para eles! Os números têm cores… azul do oceano e do céu, grama verde, um sol amarelo e brilhante. Os números tem textura e paisagem, montanhas, ondas, areia e tempestades.¨ Early conta a partir de uma linda descrição o que, para  ele são os números, o que há no mundo dele, apesar de ninguém concordar, e de ninguém ter a vontade de acreditar.

Na vida, há um mundo, em que dentro há outros mil mundos, em que cada um pensa de um jeito, gosta de coisas diferentes, e acredita em coisas diferentes. Às vezes os pensamentos e as pessoas entram em discordância, alguns até entram em conflito, pois cada pensamento pertence ao seu mundo.

UM PONTO REBELDE

por Joana Seacero
6ºC – Unid. Butantã

Livro: Pesépolis
Editora: Quadrinhos na CIA
Autor: Marjane Satrapi
352 páginas

Em “Persépolis”, a autora, Marjane Satrapi, discorda do estereótipo da  iraniana e aposta em sua individualidade de ser. Com isso, a obra vai se desenvolvendo de acordo com seu crescimento.

Com sua grande rebeldia em sua adolescência, a personagem principal gosta de se vestir de punk, o que na época era extremamente proibido. “Minha jaqueta jeans, com o button do Michael Jackson e o véu é claro obrigatório para sair”. Para a época, essa atitude era bastante revolucionária.

A rebeldia da protagonista não apenas apareceu em sua adolescência, mas quando criança Marjane Satrapi, invés de ficar brincando de boneca, como na época todas as meninas de sua idade faziam, ela preferia se juntar ao seus dois amigos (que na “brincadeira” sempre queriam ser o Fidel e o Trotsky) e começaram uma “manifestação” no quintal dela.

“Persépolis”, uma história em quadrinhos, tem ilustrações de modo diversificado, em preto e  branco, com uma história considerada muito significativa em relação a época (entre 1969 a 2008) e aos lugares onde passa (Irã, França e Áustria)

“Persépolis”é uma biografia tratada em quadrinhos, interessante, pois ela entretém o leitor com seu jeito de contar a sua história, e com isso no final o livro passa uma mensagem importante, dependendo seu jeito de visualizá-la, que é: Cada um tem seu jeito.