CONTOS DE MAGIA REPLETA EM DIVERSÃO

por: Guilherme Vinicius Sack e Silva
6ºB

Título do livro: Harry Potter e  o prisoneiro de Azkaban
Autora: J.K.Rowling
Editora: Rocco
348 p.

”Harry Potter e o prisoneiro de Azkaban” , obra de JK Rowling , apresenta uma grande e divertida aventura repleta de imaginação, humor e emoção, causando no leitor o desejo de se aventurar, se imaginar e se emocionar também. A história trata de mais uma aventura de Harry juntos com seus melhores amigos Rony e Hermione e seu terceiro ano na escola de magia e bruxaria de Hogwarts.

O livro aborda temas fantásticos, como a magia e bruxos de maneira ,  engraçada e divertida. Como quando Harry transforma sua tia em um balão e fez com que ela saísse voando em direção as nuvens. Isso é considerado uma cena engraçada e divertida porque não é uma coisa vista dentro do nosso cotidiano, ou do dia dia

O livro também aborda temas como a grande amizade entre Harry e seu padrinho Sirius de maneira aventureira e emocionante como quando Harry e seu padrinho andaram  juntos lado a lado apreciando a vista do castelo de Hogwarts , ou quando Sirius salva seu afilhado do professor Lupin que se transformava em um lobisomem sobre a noite de lua cheia. O tema da aventura se relaciona entre a amizade feita  entre Harry e Sirius Black , supostamente seu padrinho.

O narrador da história é onisciente porque ele observa os personagens e também é um narrador que descreve os personagens fazendo com que ele revele suas características e sua personalidade. Exemplo , Draco Malfon atrávez do livro , possuí a personalidade de um cara mala , chato e opressor contra a Hermione .

JK Rowling , autora da famosa série ” Harry Potter” , tem cada vez mais jeitos de fazer com que os leitores que estão lendo seus livros se aventurarem entre suas belas histórias. 

 

A ALEGRIA E A TRAGÉDIA DE VIVER E AMAR

por Izabela Miranda Valente
6ºB

Título: A Culpa é das Estrelas
Autor: John Green
Editora: Intrínseca
283 p.

Esse livro apresenta, através de um casal de jovens, as dificuldades de como é ter câncer. Obra emocionante, que fará o leitor rir e chorar.

Hazel Grace é uma paciente terminal, diagnosticada de câncer no pulmão.  Ainda que, por um milagre da medicina, seu tumor tenha encolhido bastante, o que lhe dá a promessa de viver mais alguns anos. Mas em todo bom enredo há uma reviravolta, e a de Hazel se chama Augustus Waters, um garoto bonito que certo dia aparece no Grupo de Apoio a Crianças com Câncer. Junto os dois vão preencher o pequeno infinito das páginas em branco de suas vidas.

“A culpa é das estrelas” é a obra mais ambiciosa e emocionante de John Green, passando para o leitor, os sentimentos sobre a alegria e a tragédia que é viver e amar: “Passei a maior parte da minha vida tentando não chorar na frente de pessoas que me amavam, por isso sabia o que Augustus, estava fazendo. Você trinca os dentes. Você olha para cima e você diz a si mesmo, que se eles o virem chorando aquilo vai magoá-los, e você não vai ser nada mais que uma tristeza na vida deles”. Nesse trecho, são refletidos os sentimentos do amor e da vida: “Nem todo mundo chega na sua vida com a intenção de ficar. Da mesma forma, que nem todos que se foram, queriam partir”.

Essa obra também é muito metafórica e sentimental. O autor faz com que o leitor identifique as metáforas com a história, de um modo reflexivo:  “Sou uma granada, um dia irei explodir, e destruir tudo que estiver ao meu redor”; “Agora percebi que eu amava uma granada, foi ai que entendi a bobagem que é, tentar salvar aos outros da minha própria explosão iminente”. Nesse trecho o leitor relacionai a historia, com o modo de  vida cotidiano, relacionando as dificuldades da vida real, e do livro.

O leitor vai rir e vai chorar durante essa obra, ainda irá refletir as dificuldades de como é viver com câncer, e as dificuldades de como é amar uma granada.

O LADO MAIS SOMBRIO

por: Marcella Silva Pereira
6ºB

Título: O lado mais sombrio
Autor: A. G. Howard
Editora: Novo Conceito
367 p.

O livro “O lado mais sombrio” de A. G. Howard , conta sobre uma bela garota chamada Alyssa Gadner que ouve pensamentos de plantas e animais. Por enquanto, ela consegue esconder suas alucinações, mas já conhece seu destino: terminará em um sanatório como sua mãe. A insanidade faz parte da família desde que sua tataravó Alice Liddell, falava a Lewis Carroll  (o famoso autor e seu grande amigo) sobre seus sonhos estranhos o inspirando a escrever o clássico “Alice No País das Maravilhas“.

A. G. Howard, além de mostrar o verdadeiro e horripilante país das maravilhas, apresenta novos lados incrivelmente surpreendentes de Alyssa, que nem ela mesma imaginou, algum dia, ter ou pelo menos demonstrar.

Após chegar no país das maravilhas com Jeb, seu melhor amigo, e “conhecer” Morfeu, seu amigo de infância, Alyssa apresenta um lado muito selvagem e peturbador, seu primeiro “sintoma” foi quando ela precisava acordar os convidados do chá da tarde:

“Talvez seja a adrenalina, ou talvez seja um demônio que me possuiu quando eu cai naquela toca e provei daquele troço roxo… Mas alguma coisa me dá força o suficiente para empurrar Jeb de lado como se fosse um graveto. Ele rola para fora da mesa com um grunhido e eu agarro aquela delícia pegajosa de rato que se debate sem parar. Uma calda roxa me escorre dos dedos para minhas luvas. Estou prestes a dar uma mordida em sua cabeça quando sou guinchada por trás, e ele escapa.”

No trecho a cima, Alyssa está prestes a comer um rato vivo, Jeb tenta impedi-la, mas ela o empurra com força, o que ela definitivamente nunca faria no mundo real. Esse lado selvagem e assustador dela causa dúvidas sobre o líquido roxo, ele pode ser o causador dessa crise ou não.

Uma outra coisa que Alyssa fez e que gerou muito estranhamento, não foi no país das maravihas, mas foi para chegar á ele, quanto descobriu que a toca do coelho ficava na Inglaterra. Foi quando Taelor, namorada de Jeb, esqueceu sua bolsa na loja de Jen (irmã de Jeb), em que ela trabalhava:

“(…) Tem mais de duzentos e quarenta dólares. se eu acrescentar aquilo ás minhas economias em casa, terei o suficiente para comprar uma passagem de ida para a Inglaterra, e ainda sobrará um pouquinho para um passaporte falso e as despesas; então, eu só precisaria encontrar o endereço para o relógio de sol”.

Essa cena gerou muito estranhamento aos leitores porque Alyssa nunca foi de roubar, muito menos da Taelor, sua inimiga já que as duas gostavam de Jeb. Essa cena mostrou que ela era capaz de tudo para chegar no país das maravilhas, uma vez que soube que toda a história de Alison (sua mãe) e Alice era real.

Parece que o País das Maravilhas não fez muito bem a Alyssa, ela está cada vez mais mostrando seu outro lado, o lado insano. Ela se torna cada vez mais como sua mãe, e isso assusta o leitor porque no começo da história isso era o que ela mais temia. Mas a maldição não termina por aí…

AJUDA CUIDADOSA

por Luigi Mello Rigato
6ºB

Título: Raposas e fazendeiros
Autor: Roald Dahl
Editora: Martins Fontes
89 p.

Embaixo de uma grande árvore oca, que encontra-se na floresta ao lado de 3 gigantes fazendas, que o Seu Raposo adora entrar! Rouba algumas gostosas comidas. A rotina é sempre a mesma…

Porém, Seu Raposo faz essa baderna na cabeça dos fazendeiros para uma coisa muito especial…

O livro “Raposas e fazendeiros” apresenta  o cuidado que uma família pode ter entre si, de maneira que você não consegue largar o livro. É um livro com várias vitórias conquistadas em equipe. Desse modo, o autor consegue entreter o leitor de forma que o leitor fique gostando de ler.  Na verdade, o amor entre a família é muito forte, principalmente, nas atitudes que alguém faz pelo outro…  Como: “Seu Raposo olhou para os filhos e sorriu. Eles estavam dispostos mesmo, e Seu Raposo não podia decepcioná-los.” Nesse trecho, a ajuda que o pai dá aos filhos é sempre necessária. E os filhos estavam despostos a ajudá-lo também.

Na obra, os personagens gostam de verdade uns dos outros, mesmo não sendo a sua família, eles colaboram para o outro cuidadosamente, querendo, de verdade, o bem do outro. Por exemplo: “Então ela abraçou a sua raposinha mais nova. Dona Texugo também se levantou e abraçou Seu Texugo, e todo o mundo abraçou todo o mundo.” No trecho, vemos a vontade de colaborar para o outro, nesse caso abraçando uns aos outros.

Roald Dahl, mais uma vez, ensina a confiar, mesmo com graves riscos envolvidos. Confiar desarma as barreiras e abre novos caminhos (subterrânios ou não) que traz novas maravilhas a cada escavação…

PARA QUE UMA COROA?

por Catarina Laufer Salazar
6ºB

Título do Livro: A seleção
Autor: Kiera Cass
Editora: Seguinte
361 p.

A bela capa já chama atenção: uma linda moça posa com um vestido romântico e encantador. A partir dai o leitor é levado delicadamente, através das páginas bem escritas, para o tema principal do livro “A seleção”, de Kiera Cass, “Trinta e cinco garotas e uma coroa”. Esse será o enredo descrito de uma forma sutil, sem ser boba, mantendo o leitor sempre curioso e querendo saber mais.

A história eletrizante desse primeiro volume, que é contada em 3 partes, se passa em um tempo futuro permitindo ao autor criar um novo país. “Num futuro em que os Estados Unidos deram lugar ao Estado Americano da China e mais recentemente Illéa, um país jovem com uma sociedade dividida em castas, a competição que reuni moças de dezesseis a vinte anos de todas as partes para decidir quem se casará com o príncipe é a oportunidade de escapar de uma realidade imposta a elas ainda no berço.”. Mesmo num país fictício, criado pela autora de uma forma bem convincente, a medida que se vai lendo o livro, o leitor percebe que os costumes da sociedade descrita, mesmo sendo num tempo futuro, remetem a hábitos antigos e já não mais em uso, como por exemplo a divisão da sociedade em castas e até mesmo se casar com um completo desconhecido.

No primeiro capítulo nos é apresentada a personagem principal América Singer, uma linda adolescente com dezesseis anos da casta Cinco, o que equivaleria a classe media baixa. Ou seja,  para ela subir de casta e melhorar sua perspectiva do futuro, sua mãe, que só quer o melhor para sua filha e cheia de esperanças, a obriga a participar do concurso das pretendentes a casamento com príncipe Maxon, pertencente a casta Um. Só as famílias mais nobres e ricas pertencem a essa casta.

A autora assim nos apresenta claramente questões relativas a divisão de classes numa sociedade: O que ela pode gerar?; Quais as perspectivas de futuro para cada classe?; Pode haver misturas de classes?; Quais as diferenças entre as classes?; entre outras questões interessantes e atuais. 

Uma das formas que Kiera Cass encontra para tratar desse assunto sobre a divisão social, é descrevendo com detalhes minuciosos  a casa onde América Singer habita e o palácio que o príncipe Maxon vive. A medida que avançamos na leitura, as imagens desses lugares ficam cada vez mais claras, quase reais. O príncipe vive em um castelo gigante, com vários cômodos, todos com varandas e banheiro, muito luxo, objetos preciosos, uma bela luz natural, e claro muitos empregados. Já a casa da personagem principal é descrita como um lugar simplório, sem muito requinte. Tendo 3 quartos, onde vivem ela com 2 irmãos e seus pais. A cozinha é pequena e só há um banheiro para toda família.  Não há muitos supérfluos, nem luxo.

“Escondi-me no meu quarto o único lugar onde podia fugir do falatório da casa cheia”, assim América nos dá a entender o quanto é movimentada, apertada e agitada sua casa. “Enfiei a cabeça pela porta e vi o jardim. Havia um labirinto de alamedas com bancos e fontes. As flores brotavam de toda parte, e cada uma delas estava perfeitamente podada.” aqui, América descreve seu deslumbramento diante da imensidão e do capricho do palácio do príncipe. Fica claro assim  as contradições e diferenças de moradia de cada casta.

Outra forma inteligentemente utilizada para desenvolver a questão central do livro  é através do episódio onde o príncipe escolhe sua futura esposa. Só ele tem esse direito. As pretendentes, normalmente de castas inferiores,  não podem opinar se querem ou na casar com o príncipe. Ele, sendo da casta Um, a mais nobre dos nobre, é o que tem o poder de escolha.  “- E você acha que minha vida não vai mudar? Quais são as chances de encontrar minha alma gêmea entre vocês? Terei sorte se encontrar alguém que fique ao meu lado pelo resto da minha vida. E se já mandei a moça certa para casa por não sentir nenhuma química?…” Mais uma vez somos levados a pensar na divisão de classes.

Desta maneira o título do livro já nos leva a entender e entrar profundamente nas vidas dos personagens. A seleção passa a ser o foco principal de suas vidas, como eles vivem e como irão viver. Escolher, selecionar, marca o desenrolar deste fantástico volume.  Ficamos curiosos para conhecer o que o futuro destas escolhas acarretarão. Para tal, teremos que ler os próximos volumes da série.

HOJE EM DIA NA GRÉCIA ANTIGA

por Ana Luíza Alves Zanoni
6ºB

Título: A Batalha do Labirinto
Autor: Rick Riordan
Editora: Intrínseca
367 p.

No livro “Percy Jackson e a batalha do labirinto”, Rick Riordan trata de um tema relacionado a mitologia grega, de modo contemporâneo. O livro relata quando Luke, inimigo de Percy Jackson, filho de Hermes, quer invadir o acampamento de meios-sangues (filhos de Deuses com humanos são chamados meios-sangues e o acampamento é seu porto seguro), ele e o seu clã pretendem o invadir através de um labirinto, cheio de desafios e mistérios, mas se conseguir desvendá-los consegue ir para qualquer lugar possível. Percy e seus amigos  embarcam em uma grande aventura no labirinto.

       O livro se passa nos dias de hoje, ou seja, o ele parece muito contemporâneo, por exemplo o Olimpo hoje se localiza no topo do Empire State Building. A pesar de  aparecem muitos monstros da mitologia, as falas e as personalidades dos personagens indicam que a história é  muito contemporânea. É incrível como o autor da obra, Rick Riordan consegue achar uma brecha entre a “grande muralha” que separa os dias de hoje e a Grécia antiga. Quando começa o enredo do livro, o autor começa abrir essa brecha, durante a leitura essa vai aumentando, até que no fim do livro você percebe que essa “muralha” não existe mais, Rick cria todo o sentido e consegue ligar tudo entre os dias de hoje e a Grécia antiga e sua mitologia.

       O livro trata de personagens da mitologia grega. Os chamados semi-deuses, filhos de Deuses com humanos, por exemplo Percy, Anabeth e Thalia. Percy Jackson é filho de Poseidon, Deus do mares. O melhor amigo de Percy, Grover Underwood, é um sátiro, personagem da mitologia grega, metade humano, metade bode. Esses chamados meios-sangues são protegidos em um acampamento feito especialmente para eles, lá eles também se preparam para futuras batalhas. Vários monstros da mitologia grega tentam matar esses semi-deuses, tentam atacar o acampamento de diversas formas possíveis, porém Percy e seus amigos sempre, mesmo muito por pouco, conseguem salvar seu porto-seguro.  O livro é considerado parte da mitologia grega por aparecer vários personagens da mitologia grega, porém de modo contemporâneo. O autor da obra consegue fazer a Grécia antiga nos dias de hoje.

       O autor desenvolve o livro de forma contemporânea e com uma linguagem literária que envolve o leitor, nas batalhas por exemplo, n´s nos sentimos mais atraídos pelo livro com mais vontade de lê-lo. Terminamos o capítulo de forma misteriosa, o que faz o leitor refletir sobre o livro e pensar nos futuros acontecimentos no próximo capítulo. Essa é um obra espetacular e envolve muito o leitor no livro nos deixando curiosos, a linguagem do autor é intrigante e apropriada para pessoas de diversas idades.

CAOS QUÍMICO

por João Pedro Miguel da Silva
6ºB

Título: Caos químico
Autor: Nick Arnold
Editora: Melhoramentos
160 p.

” Caos químico “, de Nick Arnold, ensina química a crianças, de maneira leve, com ilustrações divertidas. O autor faz da química uma grande brincadeira.

O autor ensina o leitor a saber sobre a historia da química. Como por exemplo: aposto que você nao sabia !! o cientista italiano Vincenzo Menghini ( 1704-1759 ) descobriu esse fato fatal. Ele acrescentou limalha de ferro á comida de seus cachorros, o objetivo era descobrir onde o ferro iria parar …” e com isso faz com que o leitor aprenda sobre a química. 

Dependendo dos capítulos as imagens representam o que está sendo dito nele, se o esta falando sobre cozinhas ou comidas sempre vai ser imagens que representam aquilo. EX:  “Sal de cozinha contém os elementos sódio e cloro. Separadamente, esses elementos são venenosos. Mas  o engraçado é que um pouco de sal é muito importante para a saúde. ”

O autor consegue com que as imagens e o modo que o livro fala, faz com que agente acaba  se divertindo e conseguimos aprender sobre a química. Apesar do livro ser de química, ele é bastante legal.

O MISTÉRIO DO DEDUZIR

por Sofia Xavier Bustia
6ºB
Título: Um estudo em vermelho
Autor: Arthur Conan Doyle
Editora: Zahar
230 p.

No livro “Um estudo em vermelho”, Arthur Conan Doyle trata de forma descritiva um mistério, o qual o honrado detetive Sherlock Holmes terá que desvendar. Em Lauriston Garden nº 3 perto de Brixton Road aconteceu repentinamente a morte de Enoch J. Drebber.

O livro nos deixa muito interessados, não apenas pelo caso, mas também de como Sherlock Holmes faz para deduzir todo o caso, e ainda por cima os mínimos detalhes. Com apenas uma carta, e examinando o local. ” O assassino foi um homem, com unhas notavelmente compridas na mão direita. Tinha 1,80 m de altura. Fumava um charuto Trulhinopoli. Veio em uma fiacre de 4 rodas, puxada por 1 cavalo com 3 ferradura velhas e 1 nova, na pata dianteira direita”. Nesse parágrafo Arthur Conan Doyle faz com que fiquemos impressionados com a dedução de Sherlock Holmes. Como ele consegue deduzir por exemplo que o assassino tinha 1,8 m de altura, com apenas uma carta.

Conan Doyle em “Um estudo em vermelho” descreve muito os locais e os personagens ” Na parte central do grande continente norte-americano, situa-se um deserto árido e inóspito, que por longos anos foi uma barreira contra o avanço da civilização. De Sierra Nevada ao Nebraska, e do rio Yellowstone, no norte, até o Colorado, no sul, estende-se uma zona de desolação e silêncio. Tampouco a Natureza está sempre com o mesmo humor em todo esse soturno território. Ela abrange altas montanhas com picos nevados e vales profundos e sombrios. Há rios impetuosos que se arremessam por cânions recortados; há planícies enormes que no inverno ficam brancas isso se preservam, contudo as características comuns da esterilidade, da inospitalidade e da miséria”. Nesse parágrafo o autor descreve muito bem um local, dizendo muitos detalhes, nos envolvendo em suas palavras belas, e bem utilizadas. 

Outra coisa muito interessante nesse livro é que há 2 partes. A primeira parte acaba com o assassino preso pelo famoso detetive, e o detetive fala que vai explicar como ele descobriu tudo. E a partir da parte 2 o assassino tem uma retrospectiva, que não entendemos porque e o que tem haver com o caso. Mas depois o autor nos surpreende com um ótimo final. Conan Doyle consegue não apenas ficarmos curiosos pelo mistério, mas também como Sherlock Holmes deduz o caso.

OS GIBIS IMPERFEITOS

por Victoria Assunção da Silveira
6ºB

Título: Eleanor & Park
Autor: Rainbow Rowell
Editora: Novo Século
328 p.

“Eleanor & Park” é um livro em que a autora, Rainbow Rowell, nos apresenta o amor a cada página virada. Eleanor entrou em uma nova escola, ela foi para lá pelo ônibus escolar. Nele, não havia lugares vagos, o único lugar era do lado de Park, um garoto que nem chega a ser popular e nem debochado. Eleanor, rapidamente, se sentou ao lado dele. No começo da amizade dos dois, Park a oprime, ele não tem interesse de ser popular e nem debochado por eles, então, a oprime para que ele não vire uma pessoa que sofre pelo deboche, como ela.

Durante o livro, a autora opta por usar recursos de narrativa em que o leitor sabe o que cada um sente pelo outro. A obra nos trás um amor imperfeito, porém inesquecível entre dois jovens. É divertido, cheio de esperança e inteligente.

“Park queria olhar para o rosto dela, mas não conseguia. Em vez disso, ficou olhando para os pulsos. Ela pegou a fita. Ele havia escrito How Soon is Now e Outras no adesivo branco e fino. Ela a entregou para ele:

– Obrigada – disse. Isso sim ele jamais a ouvira dizer. – Mas não posso aceitar.

Ele não pegou.

– É para você, fique com ela – ele sussurrou, desviando o olhar das mãos dela para o queixo.” Nessa parte do livro, podemos perceber que Park, algumas vezes, demonstra a sua amizade em pequenos atos de amor.

“Naquela manhã, quando Eleanor entrou no ônibus, teve a sensação de que ele estivesse esperando ela. Ele estava lendo um gibi chamado Watchmen, e os desenhos eram feios que ela nem se deu ao trabalho de espiar. Ou ler junto. Algo assim […] Mas, como não tinha mais nada para fazer, seu olhar zanzou até o gibi feioso …E então ela começou a ler. E, de repente, estavam na escola.”  Como Eleanor, também, gostava de ler quadrinhos, ela começava a ler os quadrinhos de Park pelos ombros dele.

Este livro é inspirador, pois ele lhe fornece uma história em que cada ato de amizade pode se tornar um grande amor.

O GÊNIO DO MISTÉRIO

por Maria Clara Oliveira Bellotti
6ºB

Título: O gênio do crime
Autor do livro: João Carlos Marinho
Editora: Global
139 p.

Tudo começa com um honrado concurso de figurinhas, quem completa o álbum ganha um prêmio, e dos bons, mas um gênio do crime começa a falsificar descaradamente as figurinhas e vende las abertas. João Carlos Marinho conta sobre Pituca, Edmundo e o gordo, três meninos engenhosos, em São Paulo investigando o grande mistério da fábrica de figurinhas, de forma que a narrativa seja envolvente e cômica.

O livro nos envolve com o grande mistério das figurinhas. Este é envolvente, pois apresenta um crime, quase, perfeito, o gênio não deixa, quase, nenhum rastro. “ Topei com um gênio do crime, um super cérebro.” diz o seu Tomé, dono da fábrica. Isso nos envolve por que a partir desse momento sabemos com funciona o crime por completo, e descobrimos que realmente não vai ser fácil desvenda lo. E, ainda por cima, é ai que descobrimos que as crianças estarão investigando esse caso, quase, impecável.

O livro nos faz rir incluindo criancices no cotidiano dos pequenos personagens. Só falta o Rivelino para Pituca completar o álbum, foi ai que Edmundo encontra com um cambista, daqueles que vende as figurinhas abertas, e compra a última figurinha que estava faltando no álbum. Pituca não consegue esperar para a colar e a secretaria não empresta mais cola, porém o gordo tem a solução: “Pediu uma explicação para a secretária e, quando a mulher virou as costas, ele mergulhou o dedão no vidro ”. Nesse trecho é explicita a atividade de uma criança travessa, o que é o que faz do livro cômico. 

Além de tudo, enquanto as crianças investigam um detetive invicto também está nesse caso, e uma disputa começa, isso também é envolvente durante o livro. O autor reune uma coleção inteira com as mesmas características de sempre, cômico e misterioso, o gênio do mistério escreveu 12 livros incríveis, como este, sobre as  ” Aventuras da turma do gordo”. O autor narra de uma forma engraçada e infantil, nada muito formal, afinal são apenas crianças.