Por: André Azevedo Pretini

Ficha Técnica

Título: Berenice contra o Maníaco Janeloso

Autor:João Carlos Marinho

Editora: Editora Global

Numero de páginas:125

O livro”Berenice contra o Maniaco Janeloso”, é uma obra de João Carlos Marinho, e mais um livro da coleção da “Turma do Gordo” na qual o Gordo e sua turma se metem em uma investigação sobre um ”Serial Killer” chamado Maníaco  Janeloso, que estava assassinando vários alunos e professores da casa da frente à escola onde trabalham ou estudam as vitimas.

Essa obra da “Turma do Gordo” é uma mistura dos gêneros: mistério, suspense e aventura.

O mistério e o suspense entram como tema superficial, como em todos os livros da Turma. Isso é comum na coleção, pois sempre alguém próximo da Turma é morto ou raptado, no caso são os professores de inglês e ciências da Turma.

Já a aventura aprofunda a história e deixa ela emocionante e empolgante, pois se não a deixaria entediante e chata.

É um livro emocionante e simples, mas é recomendável para todos que gostam de emoção e aventura contra”Assassinos Maniacos”.

Por: Rodrigo Castilla  

Ficha técnica

Título do livro: O cachorro que jogava na ponta esquerda.

Autor: Luis Fernando Verissemo

Editora: Rocco Jovens Leitores

Número de páginas: 72

Esta engraçada história de Luis Fernando Verissimo, trata de uma história de garotos que adoravam futebol. E no seu bairro, tinha um time que jogava muito bem futebol, eles tinham um nome de time e até um Uniforme. O sonho deles era ganhar desse timaço, mas o seu time nem tinha nome e ninguém era muito bom. Em um certo dia eles acharam um cachorro abandonado e essa podia ser sua esperança.

Este livro mostra de um jeito muito sensível, que quando você sonha em alguma coisa que quer muito, e você arriscar tudo por ele você vai conseguir cumprir-lo. No livro mostra isso como na parte que os garotos do time falam que eles sempre queriam ganhar deles, mas eles achavam que era impossível. No trecho a seguir vai mostrar isto: “o universalnos tínhamos que adimitir era um timaço. O universal era imbatível.”

Quando eles conseguiram fazer um time de sete crianças, eles pensaram em desafiar os moreiras que era o timão, mas um dia antes do jogaço deles, começaram a pensar mais até que eles querem desistir do seu jogo.

“E agora?

– E se agente retirasse o desafio?- sugeriu o cascão.

– Não dava mais.”

Minha conclusão deste livro é se você quer muito uma coisa e tentar muito de chegar no seu objetivo, você vai conseguir cumprir-lo.

Por: Lia Thalenberg

Ficha técnica 

Autor: John Green

Título do livro: A Culpa é das Estrelas            

por: Helena Rodrigues

FICHA TÉCNICA                                                                         

livro resenhado:A bolsa amarela

autor: Lyggia Bojunga

editora: casa da Lyggia Bojunga 

número de páginas: 140

SENTIMENTOS DENTRO DE UMA BOLSA

O livro “A bolsa amarela” tem uma narrativa delicada e surpreendente. É uma história sobre os sentimentos e vontades de uma menina, que expressa tudo escrevendo belas histórias, das quais sua irmã vive dando risada. Ela é muito criativa e adora conhecer novas pessoas e fazer amigos.

O livro Conta a história de Raquel, uma garota curiosa que é “caçoada” pela família, e que para piorar tem esse grandes desejos que só causam problemas. Como quando foi almoçar na casa da avó com a bolsa cheia de vontades querendo sair: “- eu vou espiar a bolsa da Raquel pra ver o que ela tem – se levantou da mesa, todos olharam. veio para perto de mim, estendeu as mãos como garras de monstros. E todos desataram a rir.”

Raquel tem todos aqueles seus sentimentos presos em sua bolsa, que são expressados detalhadamente durante o livro. Como neste trecho: “E a vontade de crescer, de ser menino, e de ser escritora, foram crescendo e apertando, parecia que a bolsa ia explodir. Ela ia ficando cada vez mais pesada, conforme os sentimentos cresciam. Eu estava com medo que ela explodisse, e todos vissem o que ela guarda”.

Lyggia Bojunga fez uma história sensível e fantástica que conta sobre a imaginação das crianças. Um livro que pode ser apreciado também por adultos.

Por: Roberta Lopes Ortega Cruz

Ficha Técnica

Título do Livro: Judy Moody e o verão superlegal

Autor: Megan McDonald

Editora: Salamandra

Número de páginas: 218

Inesperadas Férias de emoção

A obra “Judy Moody e o verão superlegal” conta de um jeito divertido e diferente que tudo tem uma solução e que se pode encontrar diversão até nos dias mais decepcionantes.

Judy é uma menina inteligente e extrovertida que é cheia de ideias na cabeça. Nesse livro, as ferias de verão começaram e ela já tem enormes boas ideias de como se divertir no verão com seus  fiéis companheiros, todos integrantes do clube “xixi de sapo”. A garota faz um gráfico de pontos de emoção, com vários desafios para eles todos cumprirem, e cada desafio vale uma quantidade de pontos. Aquele que tiver mais pontos no final do verão irá ganhar a disputa entre eles. Seriam tempos emocionantes! Mas seus amigos já têm outros planos… Rocky irá para uma escola de circo e Ana vai viajar, deixando os restantes, Judy e Frank, sozinhos.

Quando a garota acha que suas férias estão arruinadas, uma tia , da qual ela nunca ouviu falar, chega em sua casa para salva-lá da tediolândia.  Judy, seu irmão Chiclete, tia Opala e seu amigo Frank passam por várias situações e aventuras, mostrando que não precisam de acontecimentos absurdos ou fantásticos para ter um dia inesquecível.

Por exemplo, quando Judy  descobre que seu amigo Rocky está se divertindo nas férias e aprendendo a andar na corda bamba, ela fica com “um pouco” de inveja, então ela decide fazer sua própria  e simples corda bamba em cima de um riachinho para ela e seu amigo Frank atravessarem juntos. Mas eles acabam se desequilibrando e caindo dentro d’água! Mesmo assim não deixam de se divertir.

Com as passagens durante o livro, Judy aprende a nunca desistir do que ela quer, mesmo que pareça impossível. Com ajuda da tia Opala, a menina consegue recuperar os bons momentos do verão, mesmo que ele pareça estar arruinado.

Mesmo com tudo isso, essa obra de Megan McDonald, na verdade não tem o objetivo de nos ensinar grandes lições, na verdade ela serve mais para divertir e para ser uma coisa gostosa de ler. Mas conseguimos perceber que durante o enredo, os personagens, principalmente Judy, aprendem a não desistir e nem se iludir.

Por: Julia Lerner Marques

Ficha técnica

Livro: A culpa é das estrelas

Autor: John Green

Editora: Intrinseca

Número de páginas: 283

No livro “A culpa é das estrelas”, John Green descreve de maneira forte, sincera e profunda, os sentimentos de uma adolescente em crise, Hazel Grace, que são extremamente tristes. Ele mostra a vida da Hazel, que está em crise por causa do seu problema (o câncer). E não faz questão de fazer amigos, prefere ficar sozinha, em casa, sem ninguém nem nada, apenas ela e o seus pais.

Aos 13 anos, Hazel Grace foi diagnosticada como câncer de tiroide nível 4, e John Green mostra o sofrimento de uma garota que passa 4 anos precisando de ajuda para respirar, detalhando seus sentimentos de uma maneira insensível, porém verdadeira..  “Vai chegar um dia – eu disse – em que todos nós vamos estar mortos. Todos nós. Vai chegar um dia em que não vai sobrar nenhum ser humano para se lembrar de quem já existiu…” O belo trecho mostra que apesar de ser triste uma menina de 17 anos pensar e saber disso, todos nós sabemos que é verdade, só não somos fortes o bastante para admitir.

A dor que ela sente faz com que seus sentimentos sejam cada vez mais profundos: “meus pensamentos são estrelas que não consigo arrumar em constelações”. O medo. A tristeza. O desapontemento, da Hazel cria no leitor a vontade, a curiosidade de saber o que vai acontecer.

Apesar de toda dor e sofrimento, John Green também mostra a alegria dela, que é baseada em coisas simples para nós, mas que fazem uma grande diferença para ela, como quando ela se alegra não por ir viajar e sim por poder viajar. Por conta da sua doença, talvez ela não poderia andar de avião, e isso é muito triste, pois ela iria com o seu melhor amigo, que já tinha comprado a passagem, e ela pensava “Talvez, essa seja a minha única chance”. Quando sua mãe conta que os médicos permitem que ela viaje, ela grita: ” MÃE, EU TE AMO TANTO!”

Hazel Grace nos mostra que temos que aproveitar o tempo que nos resta, e a doença? É só um detalhe. Ela mostra que a vida é uma montanha russa, sobe e desce, mas ela quer subir o máximo que puder, antes de despencar.

Por: Clara Palazzi

Ficha técnica:

Livro: Fala sério, mãe

Autor: Thalita Rebouças

Editora: Rocco

Número de páginas:  172

O livro ”Fala sério, mãe”, de Thalita Rebouças, é muito interessante, que diz respeito a uma mãe, sua filha, e suas relações. Poderia dizer que esse laço entre as duas é muito forte, apesar dos engraçados episódios de vergonha e desentendimento. Aparece muito explícito no livro, que a mãe é super protetora e quer sempre o melhor para os filhos… porém sua filha primogênita, Maria de Lourdes, ao passar da infância, se comporta como toda a adolescente: telefones, shopping, namorados são seus melhores amigos.

”Fala sério, mãe” é um livro narrado com pensamentos simples da mãe a respeito de Maria de Lourdes e seus irmãos, e de Maria de Lourdes a respeito de seus pais. Engraçado e explícito, o livro pode ser interpretado como quiser.

A simplicidade da narrativa pode ser esclarecida com o trecho do livro em que Maria de Lourdes decide entrar para o teatro: ” Minha querida primogênita decidiu entrar para um curso de teatro. Achei uma ótima ideia, teatro solta a cabeça, faz pensar, ler…”

Um trecho que pode nos mostrar a clareza no humor do livro é no diálogo da mãe, sobre a puberdade.

” – Bem que papai falou…

– Falou o que?

– Para eu nao puxar esse assunto com você.

– Porque?

– Ele me avisou que você ia ligar a minha menstruação com o seu envelhecimento!!”

O livro é uma grande referência para tratar de assuntos cotidianos com seus pais, filhos, tios… e também usa termos como “menstruação” sem vergonha alguma, pois todos os trechos de “Fala sério, mãe”, de parágrafo a parágrafo, de página a página são bem narrados, compreendidos, interpretados, escritos, e descritos, sobre como a mãe se sente em relação à sua filha.

Por: Michael Lardner

Ficha técnica

Título do livro: Rino, o rude

Autor: Jeanne Wilis

Ilustrador:Tony Ross

Editora: Companhia Das Letrinhas

Número de páginas:32

Rino é um rinoceronte muito rude, como diz o nome dele, ele era rude com todo mundo. Para os adultos, na região onde Rino morava, que não é especificado, sempre falavam que quando Rino crescesse a sua grosseria passaria. Mas, ela, a grossserite cronica, não passava.  Levaram Rino até o medico onde o diagnosticaram como grosserite crônica, que não tinha cura. A simplicidade do livro faz com que ele pareça para crianças, a narrativa até começa com o clássico “era uma vez”, mas é usado um humor irônico e mais maduro, que leitores mais novos só iriam entender parcialmente. O livro tem uma piada um pouco adulta em todos as ilustrações. Em uma das paginas está escrito: “o rude Rino era grosseiro de manhã até de noite. Era rude com os amigos e era rude com os inimigos”. Crianças normalmente não tem inimigos, isso é algo mais adulto e mais ou menos como uma piada, um trecho irônico. Na  ilustração, Rino está com as calças abaixadas e encima de um galho e parece que ele está “defecando” na zebra abaixo dele, menos irônico e mais  uma piada da autora.

O irônico coberta de contos fantásticos infantíl faz uma mistura agradável de ler para todas as idades e leitores, mesmo que não entenda o humor do livro.