Fazendo meu filme 4

                                                                                                                                                                                              Por: Fernanda Rodrigues Mendes Lima

 

Ficha técnica

Título do livro: Fazendo meu filme

Autor: Paula Pimenta

Editora: Guttenberg

Número de páginas: 608

No livro “Fazendo meu filme 4” Paula Pimenta conta a bela história de Estefânia Castelino Belluz, menina oriunda de Belo Horizonte, ou apenas Fani, como prefere ser chamada, que com altos e baixos, enfrenta a paixão pelo melhor amigo Leo e, então, vai morar e fazer faculdade de cinema em Hollywood e se passam cinco longos anos, então o livro é dividido em três partes: “Leo” “Fani” e, por fim, “Leo e Fani”.  Em toda coleção só podemos entender pensamentos e versões das histórias vivenciadas por seu personagem, mas neste, lemos palavras sinceras escritas pelo Leo, que muda nossa opinião sobre muitas coisas.Os privilégios do quarto volume são, principalmente, as descrições do Leo em relação a Fani. Podemos claramente ver isso neste trecho:

“Enquanto lia, sentada em minha cama, fiquei prestando atenção na expressão dela. No rosto. No corpo.  Nela inteira. O cabelo tão liso, com uma mecha da franja caindo sobre seus olhos”

Também, nos surpreendemos ao ler o emocionante reencontro depois de cinco anos separados, mas narrado pelos dois, o que nos diz pensamentos reveladores de Leo e Fani:

“Ela abriu a porta sorrindo, eu podia ter morrido naquele momento”

“Mas acho que no passado devo ter encontrado algum ser moldável. Porque ao olhar para aquele suposto príncipe, eu percebi que já havia o transformado em sapo a muito tempo.”

Com as partes e trechos narrados pelo Leo na maravilhosa história Original e fantástica de uma das melhores autoras do Brasil, que compreende perfeitamente a adolescência e seus sentimentos, entendemos perfeitamente os dois lados da história. E você? Vai começar a fazer o seu filme?

 

O Fantasma da Ópera

Por Maria Luiza Tenorio de Aguiar

Ficha técnica

TÍTULO: “O Fantasma da Ópera”

AUTOR: Gaston Leroux

ILUSTRADOR: Mouzart Couto

EDITORA: FTD

NÚMERO DE PÁGINAS: 240

A Assombração da Ópera

“O Fantasma da Ópera”, de Gaston Leroux, apresenta a emocionante história de um fantasma chamado Eric, da Ópera de Paris no século 19. A primeira vez que o Fantasma se expõe para nós, leitores, é quando Jammes, uma pequena bailarina, grita do palco:

“O Fantasma da Ópera! O Fantasma da Ópera!

Sem perceber, imaginamos seu rosto, seus olhos, suas roupas, tudo sombrio, tanto a Ópera quanto o rosto do descarnado, todos em sagrado silêncio encarando a pequena garota que apontava com seu dedo fino perguntando “Um fantasma? Isto não é possível” mas no fundo temendo de medo que se enganavam… E então, o narrador afirma:

“…na multidão dos fraques presentes, um rosto tão pálido, lúgubre e feio, com as cavidades dos olhos tão negras e profundas, sob a arcada das sombrancelhas, que a caveira em questão logo obteve tremendo sucesso.”

Depois disso, temos a grande impressão que era o Fantasma ali no meio de pessoas vivas e reais, e ficamos até com um certo medo. Porém, como se não houvesse acontecido absolutamente nada, o narrador nos conta:

“Enquanto os amigos de Richard e Moncharmin imaginavam que o conviva descarnado privava com Debienne e Poligny, os amigos destes pensaram que o sujeito cadavérico pertencia a carriola de Richard e Moncharmin. De maneira que nenhum pedido de explicação, nenhum comentário desagradável, nenhuma piada de mau gosto ameaçou ofender o comensal da além-túmulo.”

Simples assim, o autor nos deixa com uma dúvida insuportável: se era a assombração da Ópera ou um simples sujeito da carriola de Richard e Moncharmin. Surge uma certa ambiguidade na narrativa, porque se era realmente Eric, o que fariam a respeito dele? O enfrentariam? Ou se era um sujeito da carriola, ele seria encontrado de novo? Ou ele nos encontraria?

Ficamos com uma enorme vontade de desvendar esse mistério, e então queremos devorar a obra como se fosse um bolo magicamente delicioso!  E o para a nossa raiva e ansiedade, é assim o livro continua, de uma maneira misteriosa e um tanto assustadora, sempre incluindo o Fantasma como culpado e causando uma certa ambiguidade.

Caninos Brancos

Por: Eduardo Gimenis

Ficha Técnica

TÍTULO: Caninos brancos

AUTOR: Jack London

EDITORA: Editora Nacional

TRADUÇÃO: Monteiro Lobato

NÚMERO DE PÁGINAS: 215

O livro “Caninos Brancos”, de Jack London, é caracterizado como infantil, mas pelo seu modo de contar se torna uma história envolvente para todas as idades, apresenta de forma interessante, surpreendente e divertida a transformação e adaptação da vida de um lobo selvagem, desde filhote, nascido em uma caverna, até sua morte, no extremo Wild. Toda esta aventura acontece no frio apavorante do Alaska, que é chamado pelo narrador de “Wild”. Percebemos o quanto ele se adapta ao seu novo dono e seu novo lar, no momento em que ele perde seu pai e sua mãe, tendo que viver na vila, ficando separado de seu adorável dono durante o dia. A partir daí ele vira independente, sozinho e odiado por todos da vila, desde os cães até os humanos. Menos o seu dono.

Porém ele enfrenta os cães que o desprezavam e ganha a luta, criando assim uma rivalidade ainda maior, podemos dizer então, que este foi o momento mais importante de sua adaptação.

Este livro nos dá um incentivo a enfrentar nossos maiores medos e dificuldades sozinhos.

Uma parte engraçada desta história é quando ele tinha recém nascido, na hora em que seu pai entra e saí pela caverna, ele acha que é um tipo de “portal” mágico. E quando ele vê as pessoas acha que elas são um tipo de Deuse, já que as desconhecem. Isto nos dá vontade de dar gargalhadas pois é uma coisa meio fantástica e surpreendente.

James Bond Solo

                                                                                                                                                                                                                                                   Por: Caio Simon

Ficha técnica

Título: James Bond Solo

Autor: William Boyd

Editora: Alfaguara  Brasil

Número de páginas: 400

Podemos ver que James Bond não teme as consequências, porque mesmo com o risco de ser pego pela MI6., Breed continua em sua missão Solo.

James estava em uma missão em Zanzarim, um pequeno país  Africano, ele tinha de tornar o brigadeiro Adeka, segundo seu mestre M, um soldado menos eficiente. No pequeno país encontra sua bela intérprete Blessing e passa por maus bocados, e cumpre sua missão, pois ajuda um inimigo seu, Breed que o leva a Adeka mas descobre que este estava com estava com câncer. Sofre ao fugir pois encontra Jakobus Breed, um de seus vários inimigos junto, a Blessing que atira em James.

O espião veterano acorda num hospital e encontra M que o concede um mês de férias, mas Bond acende sua chama de vingança e começa uma investigação solo, mas se for pego sofrerá consequências terríveis e outro problema indiscartável é que ele não vai contar com a sessão Q. Sua minusciosa investigação o leva a Washintong, lá encontra Blessing de novo que o revela sua atitude em Zanza, e Bond descobre que ela tinha um vínculo com a CIA, mas Breed descobre e a mata deixando sua marca e uma mensagem: James era o próximo.

Indico esse livro para leitores experientes, jovens e maduros.

4 vidas de um cachorro

Por: Gabriela Cottini Guenewald

Ficha técnica

Título: quatro vidas de um cachorro

Autor: W.Bruce Cameron

Editora: Agir

Número de páginas: 285

O livro “Quatro vidas de um cachorro” trata sobre uma história em que um cachorro vive várias vidas diferentes após a morte, ele é o narrador, que aborda o nosso mundo de uma forma bem diferente, cômica e autêntica.

O ponto de vista é bem diferente, ele descreve de um jeito pessimista, informal  e sem cuidado com a escolha das palavras; um exemplo é quando ele ainda é pequeno “Um dia afinal me ocorreu que as coisas mornas, ruidosas e fedorentas a minha volta eram meus irmãos”, nesse trecho conseguimos perceber que o narrador não é nem um pouco cuidadoso ao chamar seus irmãos de coisas mornas, ruidosas e fedorentas.

Os pontos de vista além de serem diferentes também são engraçados, por que parece que ele “fala” o que vem primeiro na cabeça; isso é mostrado nesse trecho: “O homem chamado Carlos cheirava carne temperada e óleos exóticos que não pude identificar”, nesta parte percebemos que a linguagem informal dele traz alegria e risadas ao livro, deixando-o “aconchegante”, e isso deixa o leitor com mais vontade de ler.

Percebemos que esse é um livro sem igual, pensamos nos diversos narradores de vários livros, e comparando-os , esse narrador é sem igual, ele narra de uma forma diferente, dando certo “aconchego” e diversão à obra.

A verdadeira história dos três porquinhos

por: Pietra Amato

Ficha técnica

Título: “A verdadeira história dos três porquinhos”

Número de páginas: 32

Autor: Jon Scieska

Tradutor: Pedro Maia

Ilustrador: Lane Smith

Editora: Companhia das Letrinhas

O livro “A verdadeira história dos Três Porquinhos”, de Jon Scieska, aborda de um modo cômico outro ponto de vista de uma história muito conhecida.

Essa obra é narrada pelo lobo, portanto ele descreve o seu ponto de vista. De um jeito inovador e com comparações muito diferentes, explica que ele não é mau e sim incompreendido. Por exemplo quando conta que toda história, onde a original diz algo bem diferente, se resume apenas a “um espirro e um pouco de açúcar”, palavras do lobo, o narrador. Ou quando fala que não entende como começou o papo de lobo mau, mas que sabe que isso é mentira, pura invenção.

A comicidade aparece durante o texto inteiro. Por exemplo quando o autor “brinca” com as palavras chamando o porquinho de presunto e o comparando com um cheeseburguer: “Seria um desperdício deixar um presunto em excelente estado no meio daquela palha toda. Então eu o comi. Imagine o porquinho como se ele fosse um grande cheeseburguer dando sopa”. O modo como a história é escrita deixa a leitura muito mais leve e prazerosa, fazendo com que a criança tome gosto por ler e se envolva com o livro.

De um jeito bem humorado elas aprendem que um conto tão conhecido como o dos três porquinhos contado de outro ponto de vista, como o do lobo mau, pode ser tão surpreendente quanto a original.

 

Pollyanna

Por:Gabriela Martins Miranda

Ficha técnica

Título do livro: Pollyanna

Autor: Eleanor H. Porter

Editora: Companhia editora Nacional

Número de páginas: 183

Com sua visão peculiar da vida e seu famoso “jogo do contente” Pollyanna transmite preciosas lições de coragem, perseverança e bom humor.

O jogo do contente começa quando Pollyanna, ao invés de bonecas (que era o que ela queria), ganha muletas. Então seu pai lhe diz que deveria ficar alegre por não precisar das muletas que havia ganhado. E lhe ensina um tal jogo:

“-O jogo é encontrar em tudo qualquer coisa para ficar alegre, seja lá o que for.”

Com o ensinamento do pai Pollyanna consegue mudar a vida de muitas pessoas. Muitos personagens que tinham uma vida ruim, angustiada, triste… com a chegada de Pollyanna perceberam o que realmente era viver e puderam mudar suas vidas. Como por exemplo um senhor que antes não era muito feliz:

“-Mudei, estou mudado, e tudo por sua causa, Pollyanna! E isso só prova como necessito sua presença ao meu lado.”

O livro estimula não só os personagens como também o leitor que finaliza o livro refletindo sobre as lições de coragem perceverança e bom humor.

Steve Jobs

Por: Pedro Djurovic

Ficha técnica

Título: Steve Jobs

Número de páginas: 657

Autor: Walter Isaacson

Editora: little Brown

Ler “Steve Jobs” nos permite conhecer a Apple e sua transformação de uma empresa pessoal para uma empresa marcante no mundo contemporâneo.

No seu primeiro trabalho na LSD, todos seus colegas de trabalho reclamavam de seu cheiro, foi demitido. Depois foi para a ATARI e deu a ideia de mudar o nome para APPLE com seu amigo Waz que falou ”PORQUE NÃO APPLE?”. Então Steve saiu da Atari construindo a própria loja APPLE

Esta empresa era pessoal, ou seja, algo que vendia para comerciantes, que não era exposto para o mundo. Isto ocorreu quando Steve começou sua empresa, em casa.  Jobs chamou seus amigos da faculdade que o ajudaram a fazer uma das primeiras máquinas feitas pela Apple 1, que vendia para uma loja afastada da cidade, que se chamava Byte Shop.

”A casa de Jobs, em Los Altos se tornou o ponto de montagem para as cinquenta placas da Apple 1 que tinham de ser entregues á Byte Shop em trinta dias, quando vencia o pagamento das peças”.

Em sua empresa da Apple, Steve Jobs conquista o mundo, com todas suas visões e planejamentos para o futuro. Ele não estava conseguindo fazer trocas e negociações, então contrata o criador e fabricador da PEPSI, que o ajudou a fazer negócios, encomendas e comércio, com isso ficou famoso, além de criar algo inovador, o computador residencial da Apple 2, mostrando ao mundo sua loja e inteligência.

”Computadores pessoais deviam vim num pacote completo. E decidiu que o próximo Apple precisava de um excelente invólocro, teclado encorpado e ser integrado de ponta a ponta, da fonte de alimentação do software e ao monitor”.

Steve era um menino adotado e na sua infância foi um menino desprezado. Quando ficou adolescente, fumou maconha para ter ideias mais claras. Com o tempo, Jobs ficou com câncer e acabou morrendo com muitas ideias para o futuro.

Era uma vez outra vez.

Por: Laura Urtado.

 Ficha técnica

Título: “Era mais uma vez outra vez.”

Autor (a) : Glaucia Lewicki

Ilustrador (a) : Gonzalo Carcámo

Editora: SM .

O livro “Era mais uma vez outra vez” apresenta de maneira surpreendente e divertida uma mistura literária onde os próprios personagens e leitor fazem a história.Mesmo sendo um livro infanto-juvenil.O fato do autor brincar com os tipos de narrador, faz com que todos se divirtam e apreciem a leitura.

O enredo trata diz sobre  um livro empoeirado que não era alugado na antiga biblioteca havia anos, então uma curiosa e autêntica criança o emprestou, assim o narrador do antigo conto percorreu esbaforidamente as envelhecidas páginas, para avisar aos personagens de que a história estava prestes a começar. Mas levou um susto quando viu que o rei estava na praia, que era uma ilustração que havia sido roubada do título  ao lado, o dragão estava morando no castelo e a princesa no lago escuro, onde agora borboletas vagavam pelos espaços. Como o narrador diz: “Voltei para a página onde estava o castelo do reino de Anascar. Caminhei por muito tempo pelo bosque tenebroso, e finalmente , cheguei às portas do castelo, agora todo enfeitado por escamas . Pelo visto o dragão das sete asas havia contratado um ilustrador para redesenhar o Antigo reino de Caliburnia.”

Mas o interessante é que ao final da leitura nos surpreendemos, porque diferente de  todo final dos contos de fada , a princesa não vive feliz para sempre com seu príncipe encantado que matou o dragão, muito pelo contrário, o dragão se transforma em um príncipe e é a leitora que faz com que isso se torne um fato da história.

Assim, depois que nós o lemos, mergulhamos no fato de que nem tudo o que é diferente é ruim, mas sim original e criativo.

 

Diário de um Banana

Por: Rafael Digiorgio

Ficha técnica

Título: “Diário de um Banana”.

Numero de páginas:217

Autor:Jeff Kinney

Editora:V e R.

O livro “Diário de um banana”, de ,Jeff Kinney, narra a vida complicada de um menino divertido chamado Greg Heffley, que mora com seus pais e seus dois irmãos, Rodrick e Manny.

Eu achei esse livro divertido e envolvente pois a história em que se passa e o enrredo eu gostei bastante,e eu achei bom também os personagens, são bastante criativos.Este livro também apresenta a grande amizade entre Greg e Howley, seu melhor amigo da escola.

Os dois vivem aventuras emocionantes,pois o autor sabe como é  a infância de um garoto em uma escola, tendo bullyngs, ou ações constragedoras que acontecem na escola com Greg, por exemplo: encontrar um queijo fedido no chão de sua escola ou se humilhar sendo zoado pela menina que ele mais odeia, chamada Patty.

Recomendo esse livro para alunos que atualmente vivem na escola e sabem os momentos bons ou os vergonhosos que já aconteceram na escola, na frente de todo mundo.