PREFIRO MORRER DO QUE PERDER A VIDA

por Gael Zaher
6ºE

Título: Death Note
Autor: Tsugumi Ohba
Ilustrador: Takeshi Obata
50 p. (60 volumes)

Death Note Death Note, conta a historia de um estudante chamado Light Yagami, que indo para a Escola vê um caderno escrito Death Note em sua frente. Ele pega o caderno que na contra capa dizia”O humano que tiver o nome escrito nesse caderno morrera.” Light Yagami vê um criminoso que assalta uma mulher. Light Yagami escreve o nome do assaltante no caderno, e o bandido se joga de um predio, depois de 40 segundos. Depois disso, L, um detetive reconhecido pela interpol e FBI, chma Light Yagami de Kira L descobre a localização de Kira em Kanto no Japão. Kira se diz deus do novo mundo. Kira quer se tornar um verdadeiro shinigami(Um deus da morte). L fica amigo de Light Yagami, e mais tarde tem certeza que Light Yagami é o Kira. depois, Light Yagami fica demoníaco e começa a matar assaltantes em aça dentro de cadeiais e na rua. Depois de 5 dias com o caderno o verdadeiro proprietário Ruyk(Um shinigami) Fala que deixou cair da terra, Light Fala que quer purficar o mundo de todo o mal.Na história, o “Death Note” é um caderno, normalmente de capa preta, e que tem seu nome escrito na parte frontal dele. Esse caderno tem a capacidade de matar qualquer pessoa apenas se os nomes destas pessoas forem escritos nele enquanto o portador visualizar mentalmente o rosto de quem quer assassinar Normalmente os nomes das pessoas que são escritos no caderno morrem de um ataque cardíaco depois de quarenta segundos, a menos que se especifique a causa da morte antes de 6 min. e 40 segundos. Os shinigamis são os portadores originais dos Death Notes e graças aos seus olhos podem matar as pessoas facilmente, já que lhes permitem ver o nome verdadeiro e o tempo que lhes resta da vida deles. Os shinigamis, por serem deuses da morte, não podem ser vistos por pessoas normais ao menos que elas tenham tocado em seu Death Note. Quando Ryuk eixou o seu Death Note na Terraele escreveu as instruções sobre o seu uso,assim, Light Yagami aprende a usá-lo instantaneamente ao encontrá-lo, mas no decorrer da série, aparecem outras regras. No mangá, cada capítulo contém uma página especial com as regras do Death Note,enquanto que no anime, em cada pausa — geralmente duas por episódio — se informa uma regra de como usá-lo. No momento em que um humano portador de um Death Note renuncia a este, ou o caderno é destruído, ou essa pessoa perde todas as lembranças relacionadas ao caderno automaticamente, mas se a pessoa o tocá-lo novamente, as lembranças retornarão.

A AVENTURA COM ERIK, O VERMELHO

por Luan Paiva Ferracciú
6ºA

Título: Erik Vermelho: os vikings na América
Autor: Helena Gomes
Ilustrador: Julio Carvalho
Editora: Berlendis & Vertecchia
256p.

Em terras distantes, navegadores valentes e corajosos, se juntaram a Erik Vermelho, que por seus cabelos ruivos, foi apelidado de certa maneira. Esta “orda” de aventureiros foi se enriquecendo com novos acordos, moradias, mercadorias e novos navegadores dispostos a se juntar a trupe e se arriscarem em travessias perigosas, com inimigos que tem como objetivo estragar o sonho de Erik e, que aparecem em momentos que nem você, nem o mais inteligente dos inteligentes imagina, porém juntos vão em busca do “novo mundo”, que está a espera de todos com boas intenções. E assim, nesta aventura emocionante, a obra foi desenvolvida com o aspecto literário muito bem explorado, descrevendo muito bem os locais de onde se passa a histórias, os personagens e suas características tanto físicas, quanto mentais, deixando o leitor cada vez mais exitado em querer ler mais constantemente a obra.

Uma parte das descrições que o autor faz durante o livro, é retratada a cada vez que algo novo, inesperado, acontece na vida de algum personagem. Um bom exemplo, seria quando Leif, filho mais velho de Erik, encontra uma ilha desconhecida pelos nórdicos, a descrição da terra onde chegaram foi bem assim: “A manhã trouxe outras maravilhas para os homens acostumados a um cotidiano áspero, sob condições climáticas desfavoráveis. No lago, pescaram os maiores salmões que já tinham encontrado. Havia frutas silvestres em abundância, relva sempre fresca, árvores que forneciam quanta madeira necessitassem. O gado poderia ser criado livre, dividindo espaço tranquilamente com os outros animais daquela terra. Parecia um bom lugar para permanecerem no inverno.”

As características literárias que o autor usa para nos entreter mais na leitura, como palavras bonitas e ricas que deduzem os acontecimentos de uma forma muito bonita, também é bem retratada nas batalhas que ocorrem durante o enredo, como na batalha principal do livro, quando os nativos da ilha onde Leif se hospedará temporariamente, invadiram o local para uma batalha territorial. Uma parte da descrição da luta foi bem assim: Os nativos surgiram numa manhã nublada, na temida onda vermelha que tomava conta do rio de margem a margem. Dezenas de canoas e corpos pintados, inúmeros braços empunhando arcos e lanças. Conforme o planejado, ao desembarcarem, parte dos guerreiros foi atraída pela clareira e emboscada na dianteira e na retaguarda. Primeiro houve uma chuva de projéteis contra eles, pegos de surpresa, disparados por nórdicos devidamente empoleirados nas copas das árvores na floresta. Como esse estavam em minoria, evitariam ao máximo o combate corpo a corpo. As armadilhas também abocanharam boa parcela dos nativos. A reação, porém, foi violenta e a luta, inevitável.

Resumindo, este é um livro cheio de aventuras, momentos de tensão e suspense, mas, além de tudo, o autor utiliza uma linguagem bem rústica, ou seja, uma linguagem literária bem simples, mas nos deixa bem interessado na leitura, querendo cada vez mais, continuar lendo as aventuras de Erik Vermelho.

JOGOS LITERÁRIOS

por Fernando Alzueta
6ºE

Título: Jogos vorazes
Autor: Suzanne Colinns
Editora: Rocco
400 p.

“Jogos Vorazes” é um livro sobre uma guerra que dividiu os ricos e os pobres causando uma constante desigualdade. Nessa divisão ocorreu além da anarquia, uma divisão territorial separando os ricos dos pobres e os pobres dos mais pobres. Cada uma dessas divisões, chamadas distritos tem um número e um trabalho, por exemplo: o distrito 1 tem o trabalho mais luxuoso e bem pago, fazer luxurias para a Capital, que é como o distrito 0, os trabalhos disponíveis no distrito são como perfumaria, joalheria, cabelereiro, etc…

Já o distrito 12 tem que trabalhar em minas de carvão para em um ano, ganhar o que o distrito 1 ganha em um dia, apenas as pessoas de mais importância, como o prefeito, tem uma qualidade de vida mediana, sem ter o luxo de desperdiçar dinheiro.

Além de dividir os ricos e os pobres, os ricos fazem todo ano os Jogos Vorazes, onde todo ano, uma menina e um menino de cada distritos (menos da capital) são escolhidos para uma luta até a morte, onde apenas uma pessoa sai viva e essa pessoa que sair viva, ganha uma casa em um vilarejo de casas apenas os ganhadores do Jogos Vorazes tem casas e muita comida e o distrito da pessoa também ganha mais investimento da capital para ter mais lucro de dinheiro, mas todos na verdade sabem que os Jogos Vorazes é apenas um divertimento para os ricos e algo que evita a guerra. Um dia normal todas as pessoas do distrito vão a um lugar para escolher quem ira para os Jogos Vorazes:

-“E a escolhida é Primore Everdeen!”

Primore Eveerden é a irmã mais nova da personagem principal Katniss Everdeen, uma menina do distrito 12 que, para ganhar dinheiro para sua família caça ilegalmente, e vende de porta em porta.

Esse livro na minha opinião é muito bom, sem falhas nenhumas e um livro tão bom que passei noites em claro pensando sobre o que iria acontecer no final do livro.

CONDE DRÁCULA E OUTROS VAMPIROS

Titulo : O conde dracula e outros vampiros
Autor: Denio Maués
Editora: Panda
120 p.

No livro as pessoas dos contos agem como se vampiro não fosse uma coisa surreal. No livro as pessoas tem sim medo dos vampiros mas não acham isso estranho por exemplo tem um conto em qual a menina descobre que seu vizinho é um vampiro e ao invés de ficar surpresa ou achar que alguém esta pregando uma peça nela ela fica com medo e quando o vizinho vem visitar a sua casa ela fica decidida a matar esse vizinho.

Nos contos também os personagens não só acreditam em vampiros mas como também acreditam em coisas a ver como que uma cruz protege de vampiro e quando você toca nela com sangue ela perde a força isso aconteceu em um conto em qual um amigo da uma cruz para o outro e um tempo depois a amada do cara que ganhou a cruz derrama o seu sangue nela e ai chega o amigo que deu a cruz “que por acaso virou um vampiro” e mata a família de seu amigo pois o amigo não tinha a cruz para o proteger. O livro conta vario contos legais e assustadores.

 

A HABILIDADE FRENTE AO PERIGO FICTÍCIO

por Lucas Carbognin Pizani
6ºE

Título: Artemis Fowl e a Colônia Perdida
Autor: Eoin Colfer
Editora: Record
398 p.

O admirável livro “Artemis Fowl e a Colônia Perdida” trata da inteligência e habilidade do garoto prodígio do crime de apenas 12 anos, Artemis Fowl. Estas qualidades fantásticas são apresentadas de maneira surpreendente echeia de magia e ficção, através de mundos perigosos. A narrativa nos mostra os grandes perigos que podemos enfrentar na nossa sociedade de uma forma fantástica e prazerosa. Assim, o rapaz tenta resgatar seus amigos das inúmeras ameaças e salvar os demônios, que estão perdidos no limbo. Nesta jornada magnífica e perigosa, eleenfrenta grandes desafios inesperados, como encontrar uma jovem tão brilhante e inteligente quanto ele.

Na obra extraordinária, o adolescente utiliza suas grandes habilidades e inteligência para enfrentar os desafios fictícios e seus maiores medos em mundos diversos no fabuloso espaço-tempo. Entretanto, decisões mortais e fantásticas aventuras mostram o que ele tem. Por exemplo, quando teve que decidir se devia salvar a vida de um demônio ou de uma garota. Para resolver o perigo, Artemis pensa em deslumbrantes atitudes para salvar os dois seres. Por isso, as habilidades demonstradas nessa atitude do moleque indicam os perigos enfrentados com suas grandes qualidades.

Na verdade, as habilidades do menino, que são mostradas através da ficção e da magia, são utilizadas para dar uma nova perspectiva na reflexão do livro para o leitor. A perspectiva de que as habilidades são melhores e menos “limitadas”, ou seja, imensas, com a magia. O livro apresenta maravilhosas aventuras fictícias, porém quer mostrar a realidade em que vivemos, com muitos perigos e desafios que enfrentamos na nossa grande sociedade.Como quando o moço enfrentou demônios e seres de mundos diversos em outra dimensão, utilizando magia paracombater os outros. Neste trecho, como dito anteriormente, é possível perceber a magia e a ficção utilizadas pelo autor, o que faz com que o leitor pense, reflita e preste mais atenção nestes aspectos literários, o interessandoainda mais.

Esta admirável obra é uma embarcação para o mundo de águas perigosas da imaginação. Naturalmente, estas águas são comandadas pelo ousado garoto. Consequentemente, a obra faz do leitor um encantado navegador das aventuras do garoto. Por fim, o livro “Artemis Fowl e a Colônia Perdida” é uma bela corda bamba da adolescência, repleta de inúmeras aventuras, entre os perigos e os desejos.

 

A EXCLUSÃO NA ADOLESCÊNCIA

por Diana Couto Werneck
6ºE

Título: A cabeleira de Berenice
Autor: Leusa Araujo
ilustrador : Sonia Magalhães
Editora: SM editora
288 p.

Na obra “A cabeleira de Berenice”, a autora Leusa Araujo aborda um tema muito presente para nós adolescentes. Conta sobre a pressão de termos que esconder nossas diferenças e características na forma de ser para não sermos excluídos, debochados e oprimidos. A personagem não tem pai, porém ela tem uma ótima relação com a mãe.

Berenice é uma menina diferente do padrão dito normal, com cabelos vermelhos para o alto e que com suas criativas poesias consegue conquistar professores e adultos. Já os seus colegas zombam dela por ter “coragem” de ler suas poesias na frente de todos, ou seja, ao mostrar suas características particulares sem medo é oprimida, excluída e debochada, como nós todos conhecemos, o bullyng. Estes trechos do livro, abaixo, esclarecem o modo como ela é tratada por seus colegas:

“- Esquisita, exótica, tanto faz.”

” – Aqueles óculos grossos, a pele branca, sei lá!

– Que nada! Tem gente que é assim mesmo: Esquisita.

– Ou  exótica… De outro planeta.”

Estes trechos esclarecem como ela é tratada porque não deveria ser normal, do meu ponto de vista, que uma pessoa falasse que a outra é esquisita, de outro planeta, exótica, que por conta de seus óculos grossos, a pele branca e seu jeito de ser que ela é esquisita.

Os grandes momentos em que percebemos que Berenice não é aceita são muito interessantes pois são descritos com os mínimos detalhes e conseguimos sentir a tristeza que isso pode causar em uma pessoa, em qualquer pessoa, como por exemplo nestes trechos:

“A sala não se conteve: risos, assovios, piadas… -Mané me casei, sereia! Amanhã levanto de meia! -alguém zombou imitando uma voz feminina. Era Anselmo.”

“- Uaaaaaa… é pão com açúcar, parece a menina do primário. “

Estes trechos esclarecem o ponto que eu falei em que os momentos em que Berenice não é aceita são descritos com os mínimos detalhes porque no primeiro momento é citado que os colegas dela tiveram um certo tipo reação ao ouvirem a poesia de Berenice, no segundo momento é descrito o tipo de pão que esta sendo comido pela menina, ou seja, não é qualquer pão é o pão com açúcar da Berenice que esta sendo zombada pelas meninas mais velhas.

A mensagem que a autora Leusa Araujo transmite é muito interessante para qualquer tipo de leitor, pois conseguimos nos sentir no lugar de uma pessoa que esta sendo oprimida, debochada e ou excluída, o que pode ser um sentimento doloroso, um sentimento de uma pessoa que não liga para o que as outras dizem. Além disto este livro reuni todos os ingredientes básicos do gênero.

Que tal terminar esta resenha com uma mensagem de Berenice?!

” Poeta serei sereia! Versos de amor riscos na areia “

 

CEM ANOS DE SOLIDÃO, UMA VIAGEM ENTRE A IMAGINAÇÃO E A REALIDADE

por Laura Gil Costa
6ºE

Título: Cem anos de solidão
Autor: Gabriel García Márquez
Editora: Record
448 p.

A excepcional obra “Cem anos de solidão”, ganhadora do prêmio Nobel da Literatura em 1982, trata da intrigante história dos Buendía, uma família fictícia moradora de uma pequena vila denominada Macondo.

De maneira bela, detalhada e ambígua, o autor Gabriel García Márquez, nos deixa em uma corda bamba entre a imaginação e a realidade devido a estranheza explícita nos comportamentos humanos dos personagens.

A narrativa, que pode ser interpretada como um tanto real, já que a partir de tal vemos comportamentos e conflitos presentes em nosso mundo, como o desejo de conhecimento, a proteção da família, a vingança, conflitos políticos e amorosos e tantas outras coisas apresentadas nas sete gerações dos enigmáticos Buendía. Contudo, o autor utiliza-se de elementos completamente surreais e um tanto estranhos para narrar tais e outros acontecimentos.

Podemos perceber tudo isso a partir de dois personagens, que tem suas ações em ambos os opostos. O Coronel Aureliano Buendía, tem seu comportamento de realidade, desafiou  a morte ao lutar em várias guerras, resistiu bravamente e se tornou uma lenda. Como observamos a seguir, seu comportamento está sim no nosso mundo, como o de pessoas da nossa atual sociedade. É possível observar isso no seguinte trecho, onde são relatas as suas experiencias:  “(…) Escapou de catorze atentados, setenta e três emboscadas e de um pelotão de fuzilamento. Chegou a ser comandante geral das forças revolucionárias, com jurisdição e mando de uma fronteira a outra. Havia se tornado uma lenda, além de ser o homem mais temido pelo governo (…)”.

E por outro lado temos a personagem Remédios, a bela, que tem suas ações de total estranheza, como andar pelada pela casa, comer com as mãos, e tantas outras coisas, que embora não sendo fictícias, são estranhas e nos fazem acreditar no surrealismo do livro. Para ilustrar tal fato, o seguinte trecho a seguir nos faz justamente acreditar nisso, esse relatando a parte em que a bela jovem sai voando pela imensidão do céu:  “(…) Acabou de falar e Fernanda sentiu um delicado vento de luz que arrancou os lençóis de suas mãos e os estendeu em toda sua amplitude. Amaranta sentiu um tremor misterioso e tratou de agarrar no lençol para não cair, no mesmo instante em que Remédios, a bela começava a se elevar. Úrsula deixou os lençóis à mercê da luz, vendo Remédios, a bela, que dizia adeus com a mão, entre o deslumbrante bater de asas dos lençóis que abandonavam o ar dos besouros e das dálias (…)”.

Tudo isso nos leva a dizer que essa perpétua dúvida entre imaginação e realidade aparece em todo o livro, e não só nas ações dos personagens citados. O que nos deixa extremamente curiosos, e apenas torna o livro mais e mais cativante, nos fazendo mergulhar de cabeça, sem querer parar um segundo de ler e refletir sobre a deslumbrante e magnífica obra.

 

O NOBRE POBRE, ROBIN HOOD

por Matheus Esposito Almeida Ribeiro
6ºE

Título: As aventuras de Robin Hood
Autor: Alexandre Dumas
Editora: Zahar
472 p.

No clássico “As aventuras de Robin Hood”, escrito por Alexandre Dumas, o autor quer transmitir várias lições, porém principalmente quer mostrar que a posição social de uma pessoa não pode  afetar no julgamento de sua alma, apresentando para o leitor que está totalmente errado pensar de forma preconceituosa. Dumas trata deste tema de forma muito reflexiva, conseguindo apresentar personagens muito preconceituosos com os pobres, sempre  respeitando-os apesar disso. O barão Fitz-Awine, por exemplo, não admite que sua filha case com alguém que ela ama que não seja tão rico e nobre  quanto sua família. Por outro lado, também existe a visão de Robin Hood, o que ajuda Dumas a transmitir a lição de não julgar uma pessoa apenas por causa de sua posição social. Deste modo é possível se entender os dois lados da história: o de Robin (o principal) e o de qualquer rico que se oponha aos pobres (personagens secundários, como o barão Fitz-Awine).

 

O próprio Robin Hood,  de fato, é um bom exemplo para mostrar para o leitor o principal tema do livro, pois tem um coração muito melhor que o coração de vários  ricos e nobres, mesmo ele tendo sido criado por um pobre guarda florestal chamado Gilbert Head, em uma humilde casa na floresta de Sherwood. Ele mostra essa qualidade,  de ter um coração muito melhor do que de outras pessoas mais ricas e nobres do que ele, em vários momentos do livro: um deles ocorre quando salva um rico e nobre,  Sir. Allan Clare, junto com sua irmã, de um assalto de um outlaw (um pobre camponês que rouba ricos) e ainda pede para o seu padrasto hospedar o rico e sua irmã, pois seguramente, mesmo Allan, levando vantagens por ser rico – tendo armaduras e armas melhores do que as do ladrão ou tendo um ótimo cavalo – quem tem que o  salvar é Robin Hood, o pobre nobre.

 

 De modo semelhante, outra situação que envolve Robin, mostrando estar errado que pobres não podem ser grandes nobres, acontece quando o pai adotivo de Robin grita: “Meu filho adotivo é conde”. Isso é significativo para servir de exemplo pois, nesta cena o pai de Hood descobre, pelo cunhado, que Robin na verdade é um grande conde tirado de sua vida de luxo pelos ricos assim que seu pai real morreu. Contudo, ao saber disso, Robin não quer o que é seu por direto pois acha muito mais valioso ser o que é: um pobre nobre. Ele prefere ter um bom coração e ser pobre do que ser ruim, mesquinho e toscado sendo um rico. Por tal motivo  a tradição oral conta, Robin Hood roubava dos ricos para doar para os pobres.

 

Em razão de tudo isso é possível refletir sobre “As Aventuras de Robin Hood” como um clássico que quer transmitir a lição de ignorar o preconceito contra os pobres, por causa de sua condição social. O próprio Robin Hood é um ótimo exemplo de que pensar desta maneira preconceituosa está totalmente errado e que Robin não quer ser rico, apenas quer ser  o nobre pobre que é.

 

 

 

O BULLYING NAS ESCOLAS

por Julia Borgas
6ºE

Título: A cabeleira de Berenice
Autor: Leusa Araujo
Ilustrador: Sônia Magalhães
Editora: SM
283 p.

A obra “A cabeleira de Berenice” de Leusa Araujo, é um retrato do bullying nas escolas de uma maneira bem explícita, como quando os alunos menosprezam  Berenice, uma garota nova que acabou de ser transferida do Colégio de Camiri e que entrou na escola com seu cabelo vermelho que nem fogo e suas belas poesias. Ou como quando João Batista, um garoto que é um ótimo jogador do time de futebol da escola.

O bullying nas escolas é apresentado no livro de uma maneira que os alunos da classe de Berenice zombam dela por conta de suas diferenças, eles estabelecem um padrão e quem não o segue é humilhado por seus colegas, como é apresentado neste trecho:

“-Poeta serei, sereia! Versos de amor risco na areia.

A sala não se conteve: risos, assovios, piadas…

-Mané me casei, sereia! Amanhã levanto de meia! -alguém zombou imitando uma voz feminina. Era Anselmo.”.

Esse trecho aponta como os alunos reagem após ouvirem o poema que Berenice fez, eles automaticamente zombam dela por conta de sua diferença, esta sendo escrever poemas.

O bullying nas escolas também é apresentado de uma maneira que os alunos da classe de Berenice, como estabelecem um padrão, eles ridicularizam o cabelo vermelho que parece fogo de Berenice, como é apresentado neste trecho:

“- Meu pai conheceu a mãe quando servia as mesas numa churrascaria no Crato. Ela cantava à noite e costurava de dia. Casaram e foram para Timbaúba. Lá, a mãe montou um salão de cabeleireira…

– Já entendi, a mãe deve ter pintado o cabelo dela de vermelho – comentou Dulcinha, cutucando o colega do lado.”.

Esse trecho nos apresenta como Dulcinha, uma das meninas mais populares e ricas da escola por conta de seu pai ser vereador de Camiri, zomba do cabelo longo e vermelho de Berenice.

O bullying nas escolas também é apresentado de uma maneira que os alunos da classe de Berenice zombam de seu amigo João Batista, quando ele e ela ficam juntos, por isso João Batista tenta se afastar o máximo que puder de Berenice para que seus amigos não menosprezem e façam piadas deles dois juntos.

Isto nos leva a dizer que a incrível autora Leusa Araujo teve a intenção de representar a rejeição que ocorre nas escolas em um livro, para que todos possamos ler e aprender a não rejeitar outras pessoas por suas diferenças , pois assim podemos ferir alguém física ou mentalmente.

MESMO SEM NADA VOCÊ PODE TER TUDO

por Matheus Branco
6º E

Título: Dororo
Autor: Osamu Teazuka
Editora: New Pop
219 p.

O livro mostra que “mesmo sem nada você pode ter tudo”. O jovem Hyakkimaru que é “deficiente” passa por cima de seus defeitos, trazendo uma mensagem muito inspiradora. Nascido sem pernas, braços, boca, olhos, mais consegue ver, sentir e falar, com a “alma e telepatia”. Isso e já mostrado no primeiro livro quando Hyakkimaru esta conversando com Dororo e fala sobre sua infância explicando como fala sem boca nem cordas vocais de verdade.Outra prova disso é o fato de algumas pessoas acham estranho quando ele fala com elas pois a sua boca não se mexe.

Um homem ambicioso faz um pacto com 48 demônios dizendo que se eles o derem poder para dominar o Japão ele daria 48 partes do corpo de seu filho. Ele então entrega seu filho (não dando para eles com a mão e etecetera , mas como se fosse as 48 partes do corpo de seu filho antes dele nascer então quando ele nascesse ele não teria 48 das partes de seu corpo). Seu nome seria Hyakkimaru.

A criança nasce, mas não se parece com um humano, não tem olhos, boca, nariz, pernas ou braços, sendo então abandonado para morrer num cesto que bóia em um rio. No entanto um médico bondoso o acha  e resolve criá-lo como filho. O habilidoso médico constrói próteses para seu filho “adotado” ter uma aparência mais normal e também para poder andar porem sem conseguir ver, cheirar, sentir e nenhum outro sentido.

Criaturas malignas (Youkais e Assombrações) começam a o perseguir que obriga Hyakkimaru a abandonar o seu lar, à procura de um lugar onde poderia viver em paz. O “deficiente” passa por cima de seus defeitos, trazendo uma mensagem muito inspiradora.

Mas a historia não e só sobre ele, é também sobre Dororo um menino que andava com os pais que eram samurais / ladrões. Depois de uma guerra contra um outro “lado”(eles separaram os lado de uma cidade)os três são “sobreviventes” prometem se vingar e viram samurais ladrões que roubam do outro lado .Um dia ele três encontram outros sobreviventes e decidem viver juntos. Até que um dia, um dos sobreviventes trai os outros e chama a guarda da cidade para mata-los. Eles sobrevivem e saem em uma jornada mundo a fora. Porem uns dias depois o pai entra numa briga e acaba morrendo, a mãe morre congelada e o Dororo é o único que sobrevive.

Ele decide virar o maior ladrão do mundo roubando dos outros (observação Dororo significa pequeno ladrão andarilho). Em umas de suas tentativas de roubar e pego por um pescador, na beira da morte Hyakkimaru o salva e Dororo fica eternamente grato e começa a o seguir em altas aventuras (Dororo o chama de irmão pois o considera um).

Hoje Osamu Teazuka, (o incrível autor deste livro) é considerado um deus do mangá por muitas pessoas e por mim apos escrever diversos e incriveis mangas.