É NECESSÁRIO AVALIAR TODA A SAGA DO NARUTO A PARTIR DO CLÁSSICO

por João Pedro Sarti
6ºE

NARUTO, V.1Título : Narutos (clássico e shippudem)
Autor: Masashi kishimoto
Editora: Shonem jump
200 p.

NARUTO, V.60

No mangá “Naruto” e “Naruto Shippuden” escrito por “Masashi Kishimoto” não é mostrado nada de que eu possa falar (em um único mangá), é necessário avaliar TODA a saga do Naruto a partir do clássico.

Naruto é uma história de superação. No mangá, o protagonista Naruto, tem uma biju (monstros de caudas gigantes) de 9 caudas selada dentro de sí, selamento é uma técnica usada por ninjas e tambem uma especialidade do clã “Namikaze”, essa técnica é utilizada para selar certas coisas após ter contato com elas, essas coisas são:

Chákara, objetos, bestas(seres vivos ou mortos), o próprio utilizador do jutsu, energias como relampagos e fogo e por fim esta é uma técnica especial do clã “Namikaze” a qual é selar um tipo de chakara que permite ao utilizador dessa técnica se teleportar instantaneamente para a localização da kunai(numa velocidade capas de atordoar até mesmo o Raikage o segundo ninja mais rápido de naruto o qual perde apenas para Minato Namikaze o qual é conhecido por Yondaime Hokage, o relampago amarelo de Konoha, quarto Hokage e pai de Naruto.

Isso fez com que os adultos da aldeia temessem o Naruto e se afastassem dele, consequentemente as crianças também,  por isso ele tenta mudar o que é, e se tornar Hokage (O ninja mais poderoso, respeitado e sábio da aldeia).

O que torna Naruto(a obra original de “Masashi Kishimoto”) e Naruto Shippuden(a continuação do Naruto clássico a qual vai até o mangá 72) uma história de superação é o detalhe de que ele é um garoto rejeitado por todos e quanto mais ele treina e inimigos derrota, mais o respeitam. Isso é mostrado em “Naruto Shippuden”  onde no ínicio apenas seus amigos e Ichirako (dono de uma barraquinha de lámen) o respeitam, após sua luta contra Pain/Nagato o lider da Akatsuki (uma organização mercenária que busca o poder das 9 biju) metade de sua aldeia o respeita.

Após derrotar Uchiha Madara (um ninja lendário que contém o Rinegan, uma espécie de olho que permite ao seu portador um controle da gravidade e faz com que ele consiga ter o poder de tacar meteoros na terra), Kaguya (a criadora de todo o chákara do universo, que é a energia espiritual e vital das pessoas) e Uchiha Sasuke (o inimigo principal de Naruto e também a 3ª pessoa a desbloquear o Rinegan, após Rikudou Senin e Uchiha Madara) Naruto se torna um Hokage  respeitado por todos de sua aldeia e também por todos do mundo de Naruto.

Essa conquista, o respeito e admiração de todos da aldeia, representa a superação do personagem.

A obra Naruto e Naruto Shippuden são mangás com uma literatura relativamente simples, agradável, cômica, divertida, sem palavras complexas e com muitas ilustrações essenciais para o entendimento da história.

Escrito por, “Masashi Kishimoto”, Naruto tem cerca de 140 volumes, cada um contendo de 6 a 12 capítulos, e é uma literatura imperdível para qualquer fã de animes, mangás e gibis.

Uma curiosidade é que Naruto é o nome de um ingrediente usado na receita de lámen.

 

O MAPA DA ESPERANÇA

por Guilherme Destro
6ºE

Nome: O Mapa Dos Sonhos
Autor:Uri Shulevitz
Editora: Martins Fontes
32 P.

O livro “Mapa dos Sonhos,” de Uri Schulevitz, trás uma crítica e uma reflexão sobre a guerra e a forma como as pessoas sobrevivem a ela. O autor relata a história a partir do ponto de vista de uma criança.

O livro conta a história de uma família que foge de sua cidade natal, que está em conflito e vai parar em um país estranho. Eles passam fome e outras necessidades como sede, já que tudo falta para eles nesse lugar. Não é esclarecido onde fica o país que eles foram, porém só com as impressões iniciais do menino já é possível entender o porquê da falta de necessidades. Além da falta de comida, o menino não tem com o que brincar e nem mesmo ler. Ele fica muito solitário e muito triste, até que um dia, o pai volta de sua busca por comida com um mapa na mão e o pendura na parede. A partir daí, o filho passa a imaginar que está em outros países e isso ajuda ele a esquecer do sofrimento que tanto sente.

A guerra mata as pessoas, o que é irreversível ao contrário da perda de um território ou o poder de um país, que pode ser recuperado. Ou seja, quando os países procuram o melhor, acabam trazendo o pior para as suas pessoas, mesmo que não percebam. O livro procura conscientizar os leitores de que a guerra é ruim. Mas apresenta a guerra através do ponto de vista de um menino que imagina muitas coisas. A criatividade deste menino ajuda sua família a passar por esse período.

Dessa forma, o livro traz esperança mesmo numa situação tão difícilrário da perda de um território ou o poder de um país, que pode ser recuperado. Ou seja, quando os países procuram o melhor, acabam trazendo o pior para as suas pessoas, mesmo que não percebam. O livro procura conscientizar os leitores de que a guerra é ruim. Mas apresenta a guerra através do ponto de vista de um menino que imagina muitas coisas. A criatividade deste menino ajuda sua família a passar por esse período.

Dessa forma, o livro traz esperança mesmo numa situação tão difícil

COM PERSEVERANÇA, TUDO SE ALCANÇA

por Tiago Costa Soriano
6ºE

Título: A história sem fim
Autor: Michael Ende
Editora: Martins Fontes
400 p.

Na obra “A história sem fim”, através da fascinante história do personagem Bastian, o autor Michael Ende, de forma encantadora, deixa claro que se tivermos perseverança e dermos o máximo de nós, sempre encontraremos uma recompensa.

Uma parte do livro narra a vida de um garoto baixo, gordo e tímido, de aproximadamente dez ou onze anos, chamado Bastian Baltazar Bux. Ele possui diversos problemas com o pai e é constantemente debochado por seus colegas de turma, e que, por essa razão, acaba se refugiando no imenso mundo da literatura. Em uma manhã de escola, Bastian vai até uma livraria. Assim que o menino entra na porta, ele conhece o Sr. Koreander, o proprietário da loja. Entretanto, ele se mostra rude e antipático, e acaba saindo para atender a uma ligação. Assim que Bastian olha um livro intitulado “A história sem fim”, se sente enormemente atraído por ele e acaba roubando-o da loja. Num impasse, o garoto foge para sua escola e esconde-se no porão, longe do seu pai, das aulas e dos colegas maldosos e começa a ler “A história sem fim”.

Para ilustrar exatamente como ele sofria naquele período, um ótimo trecho é esse diálogo entre Bastian e o Sr. Koreander:

– Vamos, responda, disse o Sr. Koreander. De quem você está fugindo?
– Dos outros.
– Que outros?
– Dos rapazes da minha classe.
– Por quê?
– Porque eles nunca me deixam em paz.
– O que eles fazem?
– Ficam me esperando na saída da escola.
– E depois?
– Ficam me xingando, me empurram e riem de mim.
(…)
– Mas aposto que você é um bom aluno, não é? O melhor da classe, que só tira dez, o preferido do professores, ou não?
– Não, disse Bastian, mantendo os olhos baixos. No ano passado eu repeti.
– Pelo amor de Deus. (…). Então você é um fracasso total.”
Dessa forma, percebemos que Bastian era muito debochado pelos seus colegas da escola, além dele ser demasiadamente inseguro, “sempre com os olhos baixos”. Assim, revelando uma vida triste e complexa.

Entretanto, ao decorrer da narrativa, Bastian vai ganhando coragem e se tornando mais determinado. Após essa transformação em sua vida ele consegue enormes feitos. O leitor consegue notar essa mudança quando o livro relata que o personagem resolve um grande e perigoso enigma (que é tratado em uma outra parte da fascinante obra). Esse fato marca o início de uma série de acontecimentos em que o garoto vai se tornando confiante, se sentindo mais livre e com mais vontade de viver. Sendo essa, certamente, a recompensa de Bastian. Ele não seria mais o garoto que foge das aulas, porque tem medo dos colegas, nem um menino inseguro e deprimido.

Tudo isso nos leva a dizer que o autor Michael Ende nos faz refletir sobre um assunto de máxima importância, de forma extremamente cativante. Se nós persistirmos, sempre encontraremos uma recompensa, seja ela material ou imaterial.

UM POR TODOS E TODOS POR UM

por Davi Manzini
6ºE

OS TRES MOSQUETEIROSTítulo: Os três mosqueteiros
Autor: Alexandre Dumas
Editora: Zahar
788p.

Na clássica obra “Os Três Mosqueteiros”, de Alexandre Dumas, é apresentada aos leitores a grandeza e a riqueza da amizade entre quatro mosqueteiros da França no século XVII, d’Artagnan, Athos, Aramis e Porthos.

Um dia, o jovem d’Artagnan tinha um importante dever; entregar uma epístula da rainha da França, a ilustríssima Ana da Austria, para um duque da Inglaterra, o prestigiado duque de Bukingham. No entanto, o trajeto para a Inglaterra era  denso, pois além de ser extenso, podiam haver no percurso espiões de um ambicioso cardeal francês chamado Richelieu, que não gostava de d’Artagnan. Consequentemente, preocupado, ele pediu auxílio para Athos, Porthos e Aramis, que  assumiram o desafio e disseram que, três deles podiam ficar para trás ou morrer, desde que um entregasse a correspondência, estava tudo bem. Como pudemos ver esses fiéis companheiros de d’Artagnan, arriscariam a própria vida para ajuda-o , nem se quer se incomodaram com os perigos da viagem pois era uma coisa importante para o companheiro. Isso não é um ato que qualquer amigo faria.

Com efeito, em uma outra ocasião, uma ocasião em que os fiéis amigos estavam trabalhando juntos com Richelieu pois a França estava em guerra, esse grande cardeal havia começado a gostar muito de d’Artagnan pelas suas belas e magnificas atitudes e escreveu uma carta, para um destinatário que o garoto pudesse escolher, nomeando o indivíduo escolhido de  tenente dos mosqueteiros. Como já dissemos d’Artagnan era muito jovem, tanto que acabara de chegar na companhia dos mosqueteiros, e então foi perguntar para os três amigos se queriam a epístula com a patente. Primeiro falou com Athos, que por sua vez disse que d’Artagnan devia ficar com ela, pois  o jovem rapaz havia pagado muito caro por ela. Depois com Porthos, que disse para o amigo guardar a patente no bolso e para ser um bom chefe. Por fim falou com Aramis, e como os outros companheiros, não aceitou, dizendo para d’Artagnan ficar com a patente, que o ofício das armas caía sobre ele e para o jovem ser um bom capitão. E então o feliz mosqueteiro voltou para a casa de Athos e disse que  de mesmo modo a ele os outros também tinham recusado a carta, então Athos disse:

“- É que ninguém, caro amigo, merecia mais do que você.”

Reconhece-se que, anteriormente, pudemos perceber muito diretamente o quão é grande a amizade desses quatro rapazes. Primeiramente, d’Artagnan tinha em mãos uma correspondência sem destinatário nomeando essa pessoa de tenente dos mosqueteiros. Com tudo, o jovem foi muito magnânimo e ofereceu essa coisa tão valiosa para seus grandes amigos. Por sua vez, todos eles recusaram a oferta sendo ainda mais generosos, elogiando d’Artagnan pela sua bravura e devolvendo a epístula a ele. Por fim, Athos, resumiu a verdade ao amigo, mostrando quem mantinha os quatro mosqueteiros juntos.

MAZE RUNNER – LER OU MORRER

por Pedro Nomura Picchioni
6ºE

MAZE RUNNER, V.1 - CORRER OU MORRERTítulo: Maze Runner – correr ou morrer
Autor:James Dashner
Editora:V&R
426 p.

O livro “Maze Runner – correr ou morrer” se trata de dois temas principais, trabalhar em equipe, todos fazendo sua parte e nunca, nunca desistir são os segredos para a sobrevivência. O livro demonstra isso com o tema de ação e aventura e com mortes, violência e até em algumas partes, muito tenso.

Os “clareanos”, adolescentes que moram na “clareira” cercada por um enorme labirinto, não lembram de sua vida antes de serem mandados para o labirinto, que durante a noite é impossível de sobreviver, por causa do verdugos, monstros enormes parte animal, parte robótica. Sem o trabalho em equipe, não teriam sobrevivido durante os três anos que viveram lá, sem achar uma saída, muitos morreram, mas continuaram trabalhando, graças a principal regra na clareira, NUNCA vá até o labirinto, a não ser que você seja um corredor, pessoas que andam pelo labirinto durante o dia o fazem mapas para decora-lo. Mas não é tão fácil quanto parece, além de do labirinto ser gigantesco, ele muda todas as noites até que Thomas, o penúltimo a ser mandado para a clareira e o primeiro a sobreviver a uma noite no labirinto, descobre um padrão, pelos mapas, que outros corredores fizerem durante três longos anos.

 A  única pessoa a ser mandada a clareira depois dele foi Teresa, a primeira menina a ser mandada, com um bilhete escrito “Essa é a última”. depois disso tudo começou a dar errado, como não vierem mais calouros, ou “trolhos” como chamam no livro,( na clareira tinham um vocabulário um pouco diferente) não aparecer mais suprimentos, para eles plantarem e viverem, tendo eles que viver apenas com suas plantações sem luz, durante uma semana, por causa do Sol desaparecer. Mas Thomas era especial, conseguiu se lembrar de sua antiga vida, antes do labirinto e da clareira, mas apenas vagas lembranças. Aquilo era o suficiente para tentar  fugir, em suas lembranças, descobre que o labirinto era apenas um teste, todos eram especiais, mais inteligentes. O objetivo era ver como eles reagiam a variáveis, não podiam desistir senão todos iriam morrer. “ – Como eu disse, eles queriam nos testar, ver como reagiríamos ao que chamam de variáveis, e a um problema que não tem solução. Ver se seríamos capazes de trabalhar juntos… desenvolver uma comunidade mesmo. Providenciaram tudo para nós, e propuseram o problema na forma de um dos enigmas mais conhecidos da civilização: O labirinto. Tudo isso contribuiu para nos fazer pensar que haveria uma solução, só para nos encorajar a trabalhar com o máximo de afinco, ao mesmo tempo que o nosso desânimo por não encontrar uma saída ia aumentando.” “ – O que estou  dizendo é que: não existe uma solução. Todos começaram a falar, as perguntas se sobrepondo uma as outras.  Thomas ergueu as mãos de novo, desejando apenas poder incutir os seus pensamentos no cérebro de cada um dos presentes. – Estão vendo? A reação de vocês só prova o que estou dizendo. A maioria das pessoas já teriam desistido. Mas eu acho que somos diferentes. Não admitimos que um problema não possa ser resolvido… ainda mais quando é algo tão simples como um labirinto. E continuamos lutando não importa quanto pareça inútil.” Esse trecho do livro mostra como nenhuma pessoa teria ido tão longe quanto eles foram, nunca desistiram.

Todo esse trama para todos, ou pelo menos a maioria, conseguir fugir daquele terrível lugar onde viviam para voltar para suas casas e se vingarem das pessoas que os botaram naquele lugar. Isso tudo é muito interessante e te prende ao livro, você não quer parar de ler e quando acaba, quer ler as continuações pois essa é uma série de 5 livros, mas acredite você vai acabar muito rápido. James Dashner, o autor desse e da incrível série “Maze Runner” consegue dizer que o trabalho em equipe é o mais importante para a sobrevivência como um ótimo livro como esse,  fazemos exatamente isso na vida real, precisamos que cada um faça sua parte para vivermos.

HAMLET

por Rosa Machado Hellmeister
6c

Título: Hamlet
Autor: William Shakespeare
Editora: L&PM
114 p.

O livro de William Shakespear, “Hamlet”, apresenta uma linguagem antepassada a nossa. Isso faz com que a leitura da seu livro seja mais difícil e demorada, uma leitura desafiadora. Nele também é mostrado um tema de poder.

A história é de um um fantasma que começa a assombrar os arredores do castelo de Elsinore, na Dinamarca. Sua aparência lembrava muito a do recem falecido Rei Hamlet, que tinha sido morto poucos meses antes. O guarda, chamado Horacio, que avistou o fantasma pela primeira vez, era amigo do Príncipe Hamlet (filho do falecido). Então, Horacio, decide que é melhor chamar o príncipe para ver também. O fantasma do Rei diz a Hamlet que foi assassinado pelo próprio irmão, Claudius, e pede a seu filho que vingue sua morte. Claudius é o atual rei, tendo conseguido o posto ao casar com a viúva do Rei falecido, Gertrude.

O poder é um tema apresentado no livro pois segundo Hamlet, o rei, seu irmão o matou. E Gertrude, ao ficar viúva se casou com o irmão do falecido. Mas Hamlet, o filho, iria subir ao trono se sua mãe não tivesse casado com seu tio, Claudius. Para mim tudo isso me parece uma briga por apenas uma coisa, o poder. O poder da realeza. Que apenas um homem e uma mulher podem o telo. Que um homem é capas de matar seu próprio irmão e se casar com sua cunhada para ter este poder. Uma guerra sem fim.

Outro aspecto apresentado no livro é a linguagem muito profunda e bonita e nada parecida com a nossa atual é utilizada por todo o livro, como podemos ver no trecho abaixo:

“Hamlet: Magnífico; passadio de camaleão: eu como o ar, cheio de promessas. Com isso o senhor não conseguiria engordar nem os seus capões”. Palavras como “passadio” e “capões” são palavras difíceis de entender o que da dificuldades a leitura, para entendê-las temos que reler varias vezes o mesmo trecho, que deixa a leitura mais demorada e desafiadora, e por exemplo a palavra como “magnífico” e a expressão “cheio de promessas” são trechos bonitos e profundos. Além das palavras difíceis de intender outro aspecto que da dificuldade a leitura é que Shakespear escrevia as peças para ele mesmo ser o diretor então não temos muitos detalhes de como os personagens estavam, com por exemplo as expressões de todos.

A obra relata em geral a história da realeza de Elsinore, na Dinamarca que todos querem o poder e Shakespeare relata a história utilizado palavra bonitas e profundas.

A ROUBADORA DE LIVROS E SUAS AVENTURAS

por Nathália Teixeira
6C

Título do livro: A menina que roubava livros
Autor: Markus zusak
Editora: Intrínseca
480 P.

O livro “A menina que roubava livros”, se passa durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), a guerra nazista com Adolf Hitler, que deseja uma nação uniforme, portanto era contra os negros, judeus ou qualquer outra nação diferente dos alemães.

Para conseguir isso proibia qualquer meio de comunicação ou cultura: teatro, imprensa e… Livros. Nesse livro Liesel rouba livros pelo simples fato de Hitler não permitir mais leitura ou coisas do gênero.

A narradora deste livro é a mais temida: A Morte. Podemos perceber que é a morte que narra o livro. Como podemos ver no trecho:

“-É claro uma apresentação.

Um começo.

Onde estão meus bons modos?

Eu poderia me apresentar apropriadamente, mas,na verdade, isso não é necessário. Você me conhecera o suficiente e bem depressa, dependendo de uma gama diversificada de variáveis. Basta dizer que, em algum ponto do tempo,  eu me erguerei sobre você,com toda a cordialidade possível. Sua alma estará em meus braços. Haverá uma cor pousada em meu ombro. E levarei você embora gentilmente.”

Liesel, a roubadora de livros, era uma menina muito curiosa e por isso se interessava por tudo, principalmente por livros. O manual do coveiro foi o primeiro livro roubado por ela.

Na época da guerra Liesel usava a leitura como forma de defesa para dor que sentia de ter sido deixada pela mãe quando pequena, e por varias pessoas que morreram na guerra. Cada livro roubado por Liesel era, para a menina, uma grande aventura. As historias que ela lia com seu pai ,ou ate mesmo sozinha, era uma forma de diminuir sua dor pelas perdas que a guerra trazia.

Deixada pela mãe para adoção, é adotada por Hans e Rosa Hubermann.

Hans Hubermann foi para a guerra, lá conheceu o pai de Max, que deu sua vida por ele. Hans prometeu que cuidaria da família do pai de Max. E assim o fez anos depois. Max apareceu em sua casa pedindo ajuda para se esconder, pois era judeu. Mesmo com todo perigo em proteger um judeu, os Hubermanns deram abrigo a Max.

Max morou no porão durante anos, lá ficou doente e Liesel lia livros roubados da biblioteca da casa do prefeito que ela conheceu certo dia quando entregava as roupas que sua mãe lavava para eles.

Após muitos anos, Max decide ir embora para proteger a família Hubermann colocando um ponto final no perigo que a família corria escondendo-o em sua casa.

Rosa Hubermann era muito rígida com Liesel, mas mesmo assim no fundo sente certo afeto por ela, e também se preocupa com Max, pois ficou muito doente.

Durante a guerra vários bombardeios aconteciam, todos eram avisados por sirenes, mas naquela noite não houve sirene, apenas morte, muitas mortes. Os pais de Liesel e Rudy, seu melhor amigo, morreram. Ela se salvou, pois naquela noite dormiu no porão lendo a historia da sua própria vida, verificando os erros.

Liesel foi morar na casa do prefeito e sua mulher.

Quando acabou a guerra Liesel e Max se reencontraram.

Liesel viveu por muitos anos, podemos ver no trecho:

“Liesel Meminger viveu até uma idade muito avançada, longe de Molching e da extinção da Rua Himmel.”

Em outro trecho pode-se ver também que Liesel teve filhos e netos.

“Em suas visões derradeiras, ela viu seus três filhos, seus netos, seu marido e a longa lista de vidas que se fundiram com a sua.”

Para mim o livro é tocante e eu gostei bastante, pois relata uma menina que e deixada pela mãe para adoção no período da guerra de Hitler, e quando é adotada vive um monte de aventuras com sua nova família. Como por exemplo, roubar livros da casa do prefeito sem ele saber. Liesel fazia isso, pois tinha o maior fascino por livros e como Hitler proibiu a leitura, a não ser do jornal da cidade, ela roubava os livros do prefeito.

 

 

VIAGEM AO CENTO DA TERRA

Título: Viagem ao centro da Terra
Autor:Julio Verne
Editora: Ática
230 p.

O livro “Viagem ao centro da Terra”  de Julio Verne se trata da paixão do homem ao seu ofício de um modo muito engraçado e divertido.

Nesta obra o tio do narrador é um professor e recebe uma carta misteriosa e muito difícil de decifrar, mas, apesar disso, tem certeza de que se trata de seu ofício. Assim para a  comida em sua em sua residência até decifrar a carta que é uma mensagem insanamente louca. Fazer uma viagem ao interior de nosso planeta.

Neste livro o leitor vê uma mistura de realidade e coisas impossíveis como os dinossauros no núcleo de nosso planeta. Não podemos saber se é a verdade, pois achamos que eles estão extintos, porém não poderíamos falar que estão extintos e não estejam lá, já que nunca fomos ao interior do nosso planeta.

Já que não podemos ir ao interior da Terra fica apenas a suposição, mas achamos que será algo realmente suicida ir ao centro de nosso pequeno planetinha, já que há várias coisas como a forte pressão que nos impede de ir lá.

UM SUSPENSE MUITO TENSO

por Inácio Candiotto
6ºC

Título: O sorteio da morte
Autor: Hubert Ben Kemoun
Editora: Companhia das Letras
144 p.

O livro “O sorteio da morte” relata uma história que apresenta um suspense muito tenso e envolvente, que deixa dúvidas pela história.

O grande momento de suspense da história acontece no início, quando é produzido um sorteio de morte, na qual, muitos diabos decidem o escolhido para morrer em três dias. A história apresenta um homem chamado Jean Trumel, que é o ganhador desse sorteio. No início, Jean não sabe se era somente parte de um programa de TV ou se era pura verdade; enfim, nesta obra uma das possíveis dúvidas do leitor sobre este livro, é esta. Quando Trumel percebe que vai mesmo morrer, imediatamente vai ver seu filho que não vê faz um tempo, fica com ele o dia inteiro e volta para sua cidade, porém não conta que vai morrer e nem sobre o sorteio.

O momento de suspense acontece quando um dos diabos dá o recado para Jean: “Vim vistá-lo a propósito de sua morte, senhor Trumel, de seu passamento! Ele está previsto para daqui exatamente três dias!” Esse trecho do livro citado é uma das causas para esse suspense muito tenso e envolvente, pois uma dúvida permanece após esse recado: Porque os diabos escolhem pessoas aleatórias para o sorteio?Essa dúvida predomina até o final da obra.

Outro motivo para esse suspense incrível é que, Hubert Ben Kemoun (autor da obra) utiliza uma linguagem muito aberta, ou seja, não dá muitos detalhes sobre os acontecimentos desta história, e isso deixa o leitor com dúvidas pela história, tais como, Porque? Como? E quando? Isso acontece por toda a leitura.

Então, o que traz esse suspense e envolvência com a leitura, são essas dúvidas, na qual, a linguagem e os acontecimentos trazem para o leitor.

LIVRO CONTRA O PRECONCEITO E CRIANÇAS CONTRA O CRIME…

por Thiago Rosa Carvalho
6ºC

Título: O gênio do crime
Autor: João Carlos Marinho
Editora: Global Editora
142 P.

Na obra “O Gênio do crime”, João Carlos Marinho nos apresenta um livro ilustrado que nos proporciona uma lição sobre preconceito e sobre persistência de um grupo de meninos ousados numa narrativa compatível ao público infantil.

Ao longo da leitura, o autor nos mostra o preconceito que vive sobre as crianças de hoje em dia, que é de que pequenas crianças, porém astutas, não podem ajudar os outros do mesmo jeito que um adulto formado poderia. Porém o livro nos mostra o contrario. Esse preconceito é muito representado no trecho a seguir: “- Tenho pena do senhor Seu Tomé. Esta se vendo que é um homem honesto e que merece ajuda. Mas não posso deixar meu filho se meter numa aventura perigosa.-  Dona Elvira se aborreceu e falou áspera: “ O senhor endoideceu? Pôr Edmundo no meio de larápios! Matam meu filho, matam meu filho! Não repita uma coisa dessas!” Seu Tomé olhou no chão, catou o chapéu e saiu: “ Os senhores me desculpem.” Através desse trecho fica claro que Seu Tomé pede ajuda para os pais de Edmundo que por sua vez se sentem ofendidos com o pedido, justificando a lição sobre o preconceito do livro.

O livro nos apresenta a persistência nas ações onde Bolachão, Pituca e Edmundo, a turma, passam por uma situação onde o caso pode dar errado. Isso é ilustrado no trecho a seguir: “- O sistema do cambista é perfeito- disse Edmundo – Não há uma maneira de seguir um fulano prevenido assim. A policia fracassou {…} – Seu tomé tem razão, esbarramos num osso duro. O chefe dessa quadrilha aí é danado de tigre!.” Como podemos observar, por mais que a mulecada tenha “esbarrado num osso duro” eles continuam tentando e tentando. Além do mais frases como: “ danado de tigre” e sentenças não tão formais, e um tanto quanto não literais como “esbarramos num osso duro”  aparecem durante o percorrer da leitura, justificando a narrativa infantil.

Para concluir, João Carlos Marinho nos faz refletir sobre os nossos atos em seu livro, sejam eles maldosos, como o preconceito, ou aqueles que nos ajudam a crescer na vida, como a persistência. Isso nos leva a dizer que não se pode esquecer que a amizade no livro e na vida sempre esta acima de tudo, e o livro evidencia tudo isso.