por Maria Luísa Brandt Pulino
6ºB – Unid. Butantã
Livro: Extraordinário
Editora: Intríseca
Autor: R.J. Palacio
320 páginas
A obra “Extraordinário”, de R.J. Palacio, apresenta a história de um menino chamado August, que nasceu com uma síndrome maxilo facial que deforma seu rosto. Por culpa dessa síndrome, August já fez vinte e sete cirurgias desde que nasceu até hoje, com dez anos. Ele sofre, porém se acostuma. Demonstra sua jornada contando aos leitores o que sente.
O livro faz uma relação com os dias de hoje, em que a sociedade só respeita quem é igual a si mesma. Os que são considerados incomuns, são desprezados, parece que não são seres humanos. Essa história traz uma moral para o leitor, dizendo que todos são diferentes, segundo isso, como podemos comentar “Ele é diferente, não somos iguais à ele”? Aliás, todos são diferentes. Cada um com suas características, cada um com suas bondades e maldades, cada um com sua aparência. Na contracapa do livro, existe uma frase. Uma frase que também é uma lição. “Não julgue um menino por sua aparência”. Ao ler essa frase, parece ser muito simples. Pensamos que nunca iremos julgar. Mesmo existindo pessoas que não julgam, a maioria julga. E por dentro, temos um leve preconceito, nos acostumamos com isso. O que é errado.
O autor passa uma mensagem para o leitor através da história, que ter uma característica diferente não o torna diferente, o que lhe torna diferente é o modo das pessoas agirem em relação a essa característica. “Mas sei que as crianças comuns não fazem outras crianças comuns saírem correndo e gritando do parquinho. Sei que os outros não ficam encarando as crianças comuns aonde quer que elas vão.”
Ao passar do tempo, August vivência vários desafios, o maior desafio: não ligar para o que os outros pensam e fazer as coisas que quer sem ter medo do resto das pessoas.
Se um dia falarmos “Nós somos diferentes de outros” estaremos completamente corretos. Agora, usar essa expressão para ofender alguém ou para falar que somos superiores, estaremos cometendo um erro… Isso não devia ser uma ofensa. Deveríamos aceitar como uma realidade, mas acabamos criando o preconceito.