O QUE É SER HUMANO?

por Lucas Renner Morales
6ºC

Nome da obra: A Garota Das Laranjas
Autor: Jostein Gaarder
Nome da editora: Seguinte
136 p.

A obra “A Garota Das Laranjas” faz o leitor refletir sobre os sentimentos inesperados e as perguntas inexplicáveis a respeito da humanidade. Gorog, o personagem principal, é um adolescente que mal conheceu seu pai Jan Olav, que por sua vez morreu de uma doença incurável quando Gorog tinha quatro anos, porém Jan Olav já sabia o que lhe esperava então, escreveu uma longa carta para seu futuro filho. Por isso Jan Olav a escondeu num velho carrinho de bebê vermelho. Contudo pedira que os familiares mostrassem a carta para seu filho Gorog quando fosse velho o suficiente para entendê-la, junto a isso pedira que mostrasse somente a ele. Esse pedido foi cumprido e Gorog recebeu a carta aos quinze anos, no mesmo dia que a recebeu ele a leu. Nela Gorog encontrou uma história eletrizante sobre o vício de seu pai por um misterioso amor, a garota das laranjas, [Jessica] uma amiga dele da época em que ele ainda era pequeno.

Na história da carta, Jan Olav tem vinte e um anos, e conta que, um dia quando ele estava no ônibus indo para faculdade de medicina, ele trocou olhar com uma garota segurando um saco enorme de laranjas, assim que ele trocou olhar com ela instantaneamente sentiu um amor insaciável por ela. Ele sabia que sem dúvida alguma,  esse amor nunca tinha sentido antes, esse amor inesperado e único, o viciou como diz o trecho: “Mas não foram as laranjas que me chamaram atenção, e sim a moça que as carregava. Vi imediatamente que ela tinha algo especial, algo insondavelmente mágico e encantador”. Esse trecho mostra explicitamente o quão rápido e fácil foi o diagnóstico de Jan Olav sobre a garota das laranjas. Pois só de olhar ela nos olhos viu algo mais que do que seu rosto, ele viu o inexplicável e profundo amor, como se sua alma delicada ali, estivesse toda desenhada.  Esse mesmo amor, o levou a desejar um encontro tão duradouro quanto sua própria vida.

A carta narrada por Jan Olav como se fosse uma aula mestra, pois nesta carta ele faz perguntas divinas e sem uma resposta única a respeito da humanidade. Ao ler ela é possível refletir por tempo indeterminado e mesmo assim, as respostas não se fecham em uma única opinião.  Um bom exemplo é o trecho em que ele pergunta a Gorog [e a ao leitor indiretamente]: “Mas o que é ser humano, Gorog? Quanto vale ser humano? Será que nós somos apenas poeira que qualquer vento levanta e espalha?” Nesse trecho Jan Olav faz uma pergunta que leva os leitores a refletirem profundamente sobre os significados e valores da vida como o próprio amor. E é isso que Jan Olav queria transmitir, pois amava muito seu filho e provavelmente queria dividir a sua sapiência com ele.

Esta obra é para leitores que estão abertos a reflexões maiores sobre o mundo que nos cerca, leitores que se dispõe a analisar com cuidado questões trazidas pela história. Este livro não traz respostas, apenas traz dúvidas para refletirmos e analisarmos questões que abrangem todo um espectro dos sentimentos humanos que nos formam.

NÃO APENA UM LIVRO, MAS SIM UMA LIÇÃO

por Julia Motta
6ºC

Título: Contos de fadas sangrentos
Autor: Rosana Rios
Ilustrador: Jean Claude Alphen
Editora: Farol
80 p.

A obra “O noivo ladrão” de Rosana Rios, nos mostra como o julgamento apenas pela capa está presente no cotidiano de uma forma dramática e tensa.

Essa história é uma lição de vida em forma de livro, pois a autora basicamente ensina os leitores a serem mais atentos com o mundo em que vivemos, que o figurino pode nos enganar.

Com isso, a história acaba sendo boa para as crianças, mesmo sendo um conto de terror. Rosana Rios consegue esconder bem essa moral com todo o drama e o fato de você ficar tenso com o que que vai acontecer com a personagem, acaba te distraindo um pouco da parte “real” do livro que é a lição que se esconde entre as letras. Ela faz isso para ter leitores atentos com a leitura, que reflitam mais sobre a história.

O livro em si já justifica isso pois fala de um pai que procura um marido nobre para sua filha, um dia, um rapaz aparece no moinho em que o pai da moça trabalha pedindo a mão da menina, o pai vê que ele era um rapaz educado e usava roupas nobres, assim permitiu o casamento apenas sabendo dessas informações, no final das contas o homem não se passava de um assassino que usava esse truque em varias mulheres para atraí-las e mata-las, ou seja, o pai julgou o futuro noivo pela sua aparência e personalidade.

Rosana rios, conta a historia de uma forma dramática e tensa, para deixar o conto mais realístico e ela coloca aquela pequena, porém importante, fantasia, que é a idade antiga, assim a historia fica mais apropriada para as criança.

Essa obra dramática e tensa, é boa para jovens e crianças e até mesmo os adultos podem ter uma boa apreciação da leitura, pois o livro não é difícil mas também não é fácil, contém uma pitada de tudo para ser um livro bom e dramático sem exageros.

TECNOLOGIA LETAL

por Ricardo Jardim Ronconi
6ºC

Título: A bruxa de abril
Autor: Ray Bradbury
Editora: SM
128 p.

A maioria de nós adora contos de ficção cientifica, suspense e mistério, sendo assim o conto “A Savana” não é uma exceção.

O conto consiste em uma família futurística que tem como integrantes George, Lydia, Wendy e Peter que possuem  MUITA tecnologia. Ao longo da historia podemos perceber que a tecnologia começa a ”possuir” as crianças (Wendy e Peter), pois a atração preferida delas é brincar na sala de recreação,  que representa tudo oque você quiser em realidade virtual  Wendy e Peter ficam viciados e começam a gostar mais da sala (e das coisas ou travessuras que podia  fazer com ela) do que dos próprios pais. Até que um dia depois de tantas brincadeiras desagradáveis, como fazer lugares perigosos para assustarem os pais, que no caso seria uma savana terrível, em que existem leões e clima quente, entre outros, George e Lydia decidem desligar toda a tecnologia da casa, incluindo, banheira de hidro massagem, escovador de dentes, entre outros utensílios da ficção, Inclusive a grande sala de recreação, para que seus filhos se dispersem e façam outra coisa.

Os filhos ficaram tão bravos com esta atitude dos pais que com raiva, manifestação e vício com a tecnologia,  decidem HACKEAR o sistema e fazer  um sistema LETAL, em que existem leões, iguais aos da savana só que de verdade para MATAR os pais.

O livro aparentemente é contra a tecnologia em abundância para as crianças, porém com consequências muito exageradas, pois o livro tem um tanto de caricatura por exemplo quando Wendy e Peter decidem matar os pais, que estavam tentando fazer o bem para eles, com os dos bloqueamentos de tecnologia, matar, certamente foi um exagero.

O conto “A savana”, é um conto de mistério que contém cenas de mortes entre outros, e como muitos livros tem um final trágico.

 

 

O MISTÉRIO ENTRE OS LIVROS DE UMA BIBLIOTECA

por Felipe Sánchez
6ºC
Ficha Técnica:
Título do livro: Um corpo na biblioteca
Autora: Agatha Christie
Editora: L&PM POCKET
21 p.

Na obra “Um corpo na biblioteca”, Agatha Christie cria o enredo tendo um assassinato como acontecimento principal de história, que desencadeia toda a trama. A autora consegue fazer com que os leitores tenham cada vez mais vontade de continuar lendo. Quando a história está calma, normalmente o leitor tem vontade de parar de ler. Entretanto, a Sra. Christie sempre apresenta algo muito surpreendente,  que deixa o leitor curioso.

Quando a Sra. Bantry, dona da casa onde ocorre o assassinato, descobre que o corpo de uma jovem loira está em sua biblioteca, fica muito surpresa. Todo  o suspense da história começa quando a Sra. Bantry fica sabendo do acontecido. Antes deste fato, nada de surpreendente ocorrera, como mostram os trechos a seguir, apresentados pela autora antes de toda a trama se desenrolar.

“A Sra. Bantry estava sonhando.  Suas ervilhas-de-cheiro acabavam de tirar o primeiro lugar no concurso de flores. O pároco, vestido com batina e sobrepeliz, estava distribuindo os prêmios na igreja”.

“Era o começo de mais um dia. Naquele  ínterim, deveria extrair o máximo de alegria daquele concurso de flores – pois já começava a revelar seus ares de atmosfera de sonho…”

Esses trechos comprovam que tudo estava normal. Até então a senhora Bantry estava sonhado… Todavia, quando Mary, personagem de pequena importância no livro, conta a sra. Bantry sobre o acontecido, o mistério começa, como o trecho a seguir comprova:

“ A voz de Mary soou histérica e ofegante na obscura luminosidade verde do quarto:

– Ai, madame, ai, madame, há uma corpo na biblioteca.

E então, com um ataque histérico de soluços, ela saiu correndo do quarto”.

A partir deste ponto, outros personagens passam a participar da trama e vários suspeitos são investigados. Cada um apresenta seu álibi com medo de ser declarado o assassino. Caberá a Srta. Marple desvendar o mistério e encontrar o verdadeiro assassino.

Esta personagem aparece em várias outras histórias de Agatha Christie, tendo cada vez um mistério novo a desvendar. Sua inteligência e rapidez de pensamento são suas principais características, que ajudam a solucionar os mais estranhos casos.

Esta magnífica obra requer leitores ativos, para que os segredos escondidos entre os livros da biblioteca sejam descobertos e o assassino revelado.

LENDO ATRAVÉS DOS OLHOS DO PERSONAGEM

por Luana Neistein Pereira
6ºC

Resultado de imagem para capa do livro o vendedor de histórias

Título: O vendedor de histórias
Autor: Jostein Gaarder
Editora: Cia das letras
207 p.

No belo livro “O vendedor de histórias”,  Jostein Gaarder cria Petter; um personagem que desde criança, não tinha nenhuma dificuldade em lembrar e criar suas próprias narrativas. Ao crescer, sua imaginação fértil permanece, o tornando um vendedor de histórias para escritores sem ideias.

     Esta interessante obra, narrada em primeira pessoa, trata da imaginação através de um enredo muito envolvente e desafiante.

    O autor prende os leitores a esta narrativa com as belas e complexas histórias contadas pelo personagem principal, e pela dificuldade de Petter em diferenciar a realidade lembrada e as lembranças inventadas. O personagem, tem o dom de criar e se lembrar de fantasias,  é como se escolhesse viver no mundo da imaginação, de modo que as vezes nem os próprios leitores conseguem distinguir se o que acontece no livro é real, ou invenção do personagem principal.

   Além disso, outro ponto que mantem  esta hesitação, é o fato de o vendedor de histórias ser o narrador. Tudo é narrado pela sua visão, o que deixa a obra muito mais desafiadora, já que os leitores devem tentar descobrir o que realmente acontece, buscar informações; os envolvendo neste mundo do livro.

    Em particular, um momento em que ficamos muito confusos é quando é apresentado o melhor amigo de Petter: O homem-metro. “Daquele tempo eu só me lembrava de algumas coisas misteriosas que sonhara sobre um homem que tinha exatamente a minha altura, mas assim mesmo era um homem real e adulto, com um chapéu e uma bengala, e que certa manhã, aparecera no apartamento, em plena luz do dia.” E depois, volta a mencioná-lo várias vezes. “Certa ocasião, o homenzinho estava sentado em cima dos reflexores, e apenas um metro e meio de mim.” ou “Eu teria me perguntado se homenzinho não teria voltado sorrateiramente ao mundo dos sonhos ontem no meio da noite, enquanto eu dormia.” Como observado por estes trechos, muitas vezes, o narrador personagem, menciona o seu amigo como um ser real, muitas vezes como um ser que vive na sua própria cabeça. Portanto, demoramos, a entender que o homem-métro, é na verdade, um amigo imaginário do vendedor de histórias. Esse, e vários outros e acontecimentos, mostram como,de fato, a leitura deixa dúvidas entre o real e o ideal, gerando um envolvimento entre o livro e os leitores.

    Outro aspecto interessante, é que a obra, aborda a filosofia com jovens e crianças, os fazendo refletir. O que não é simples. É algo que deixa o livro muito desafiante tambem. Mas, como uma jovem leitora, sinto que o autor consegue promover essas complexas reflexões com muita sabedoria: Se você entra neste mundo da historia, não é difícil reparar em detalhes que te levam a pensamentos incríveis.  Um livro inteligente, e muito interessante, para ser lido com muita atenção. Em poucas palavras: Uma obra espetacular de filosofia.

INJUSTIÇA CONTRA O PODER

por Tomás Sarmento Rodrigues de Brito
6ºC

Livro: A  história do lobo
Autor: Marco Antônio Carvalho
Ilustrador: Adelfo Mikio Suzuki
Editora: Ática
40 p.

 Este livro trata da vida de um lobo dos momentos da vida dele de forma inusitada, sensível,  o narrador conta injustiça de forma, sensível e triste.

O livro conta como um lobo inocente vive com o caçador super maldoso. No livro o lobo  se encontra com algumas pessoas muito generosas que acabam tendo muito dó dele, essas pessoas acabam discutindo com caçador, por ele ser injusto com o lobo e o caçador tem  muito mais vantagem, mesmo com as pessoas discutindo, ele nem dá ouvidos e continua bravamente atrás da vítima.

Na verdade, o livro narra uma injustiça , pois não deixa o lobo em paz . O livro faz a gente refletir sobre como nós somos injustos com tudo e também nós reclamamos às vezes da nossa vida, enquanto isso tem gente com vidas bem piores. Tem um trecho do livro que  mostra como o caçador o trata: ” Às vezes estou lá na minha toca, brincando com meus lobinhos, quando de repente, pá!, ouço um tiro. Pronto. Na mesma hora tenho que pegar meus pequenos e correr, fugir pra longe. E o caçador não quer saber se meus filhos então por perto, não. Ele só sabe atirar. Até na minha família o homem atira. Ih! Lá vem ele de novo”.

O lobo se encontra com várias pessoas que mostram ao caçador a injustiça que ele está fazendo com o lobo, ele é   muito mais poderoso , e também como a gente às vezes não percebe como nos com uma vontade errada e nem damos ouvidos para os outros. Tem um trecho da história que há o caçador e umas crianças discutindo com ele :

           “- Melhor, Melhor! – gritou algumas crianças.

           – Como melhor? – berrou o Caçador, todo sujo.

           – Melhor porque assim você não vai atirar em mais ninguém.

           – É, sim! Não vai atirar em nenhum bicho e vai deixar o pobre do Lobo em paz – disse o jorge, cheio de bolas de gude na mão.”

                  Marco Antônio Carvalho mostra a injustiça de um modo diferente. Pegou um personagem mau em todos os livros, e o transforma no bonzinho e o que seria do bem é muito mau, e com isso mostrou claramente  a injustiça. Com as pessoas que pensam uma coisa  de outra e não sabem se é verdade e acham que ele merece morrer.

 

 

HONRAS DE GUERREIROS

por Guillermo Oliveira Massari
6ºC

Título: Gatos Guerreiros
Autor: Erin Hunter
Editora: WMF Martins Fontes
320 p.O livro de Erin Hunter, “Gatos Guerreiros”,  trata de uma maneira muito explícita a vida imaginada de bravos guerreiros que lutam pelas suas honras, perdendo vidas e ficando com fome, mas sempre respeitando as regras de seu grande lar.

Em muitos livros de aventura, de mortes e sangue pra lá e pra cá, podemos observar experientes guerreiros com seus juramentos, suas palavras, que vão fazer de tudo para defender seu lar, ou lutar por ele. Mas esse livro está afirmando de maneira direta todas as honras dos excelentes guerreiros, que lutam com suas aterrorizantes garras, sendo mostradas.

Como podemos ver um dos códigos dos gatos guerreiros sendo quebrado terrivelmente, que é não se alimentar sem antes dar comida ao clã: ” -E você? A fome era tanta que precisava se alimentar antes de reunir as presas para o clã? – Estrela azul continuou.- Presumo que tenha uma razão muito boa para ter quebrado o código dos guerreiros.”

O lar desses guerreiros é muito importante para eles, e para o próprio livro deixar organizado sua leal casa, como, quem são os guerreiros, curandeiros, anciões, rainhas etc do clã. Como podemos ver nessa foto da página informando isso:

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Erin Hunter conseguiu fazer uma ótima série, com mais de 8 livros dessa longa história, uma apresentação marcante sobre a honra dos guerreiros, com códigos e dilemas do livro, seria interessante que, todos os leitores de aventura apreciassem essa obra.

DA RAIVA AO AMOR

por Luis Felipe Santos de Oliveira
6ºB

Título: Harry Potter e o prisioneiro de Azkaban
Autor: JK Rowling
Editora: Rocco
318 p.

O clima em Hogwarts, escola de magia e bruxaria é tenso. O prisioneiro da fortaleza de Azkaban Sirius Black está a solta, e perseguindo Harry Potter, aluno de Hogwarts. Harry guardava raiva e rancor de Sirius, pois achava que ele havia contado para o senhor das trevas, lorde Voldemort onde seus pais que estavam sendo caçados por tal haviam se escondido, causando a morte dos dois. Porém Potter não sabia que Black era seu padrinho e não era ele que havia fofocado, e eles acabaram se tornando amigos. JK Rowling apresenta de maneira reflexiva essa amizade confusa.

Na verdade os poucos momentos passados entre eles são divididos entre a raiva e a amizade. Por exemplo quando Harry encontra pela primeira vez com Sirius ainda com muita raiva: “Harry esquecera a magia – esquecera que era baixo e magricela e tinha treze anos, enquanto Black era um homem alto e adulto -, ele só sabia que queria ferir Black da maneira mais horrível que pudesse e não se importava se fosse ferido também…” ou em momentos do livro em que os dois já estão amigos como quando Harry acaba de aceitar o pedido de ir morar com Black: “O rosto ossudo de Black se abriu no primeiro sorriso verdadeiro que Harry já o tinha visto dar” a amizade dos dois vai ficando cada vez mais confusa pelo fato de que no começo eles não se entendiam, mas acabaram ficando muito amigos.

Antes de se entenderem Harry odiava Sirius, acreditava em qualquer mentira que o contasse, na verdade Potter o julgava por ser um prisioneiro fugitivo, por suas aparências. Como quando eles se encontraram pela primeira vez e Harry discutiu com ele, falou de seus pais e jogou em sua cara que era um preso. Depois Sirius começou a desmentir tudo e Harry viu que nada daquilo era verdade. O texto nos mostra que não devemos julgar as coisas pelas aparências, fazendo com que o livro fique reflexivo.

A linguagem cotidiana do livro é realmente surpreendente, pois a raiva é a inimiga do amor maisisso não significa que pessoas que se odeiam não podem se amar um dia e JK Rowling mostra isso com familiares. Um padrinho e um afilhado deixando a obra ainda mais interessante e o leitor envolvido com o livro.

CASA DE SEGREDOS

Por: Breno Mello Sotovia
6ºB


Título: Casa de Segredos
Autor: Chris Columbus e  Ned Vizzini
Editora: Galera Junior
348 P.

Essa história trata de um mistério: 3 meninos normais que sofrem bulling e acham uma casa cheia de segredos. Na casa há mostros e uma coisa muito importante que é um baú que tem coisas que podem acontecer com esses meninos.

O livro trata de muito mistério com 3 crianças que sofriam bullying na escola de San Fransisco, elas descobrem uma casa, se eles tentarem entrarem na casa, morrem. É isso que acontece, nunca se arrisque.

Essas três crianças não desistem de achar o que querem, elas lutam muito para conseguir alguma coisa na vida, porque é assim que deve ser a vida e também a vida de quem sofre com o bullying.

Essa história é linda e muito emocionante.

LIVRO DIVERTIDO PARA ENSINAR CRIANÇAS, JOVENS E ADULTOS

por Francisco Fernandez Alves da Silva
6ºB

Título do Livro: As aventuras de Pinóquio
Autor: Carlo Collodi
Ilustrador: Alex Cerveny
Editora: Cosaf Naify
360 p.

No livro “As aventuras de Pinóquio”, a história se passa em uma pequena cidade, aonde Geppetto, um simples carpinteiro recebe um pedaço de tronco que fala. Depois de ter feito este pedaço de madeira virar um boneco, este cria vida, e Geppetto o chama de Pinóquio. Este boneco participa de uma grande aventura cheia de trapalhadas, e tem o sonho de se tornar uma criança de verdade. Esta história alegórica e criativa vai fazer o leitor aprender muitas lições de vida, enquanto se diverte com o sapeca, preguiçoso e engraçado Pinóquio.

No livro, o autor faz nos lembrar de que nós muitas vezes passamos por grandes experiências ruins, que requerem muito esforço para superar, ou que causam muito sofrimento. Assim Carlo Collodi cria Pinóquio, o boneco de madeira malcriado, sapeca e desobediente, e mesmo com estes vícios, ele aprende grandes lições de vida, sofrendo muito nas confusões das quais ele se esforça para superar. Um exemplo de confusão que acontece com o pobre Pinóquio é quando ele vai no País dos Folguedos (um lugar onde crianças folgadas e preguiçosas se divertem, sem escola e obrigações), depois de um tempo ele percebe que, por ir a este lugar, crescem duas orelhas de asno, fazendo ele concluir  que estaria virando um burro.

Carlo Collodi também nos diverte porque consegue fazer com que seu livro seja alvo de ambos adultos e crianças. Ele seria alvo das crianças por causa de sua criatividade, que faz a história ser um ótimo divertimento durante a leitura, e a alegoria que existe em quase todo o livro seria a razão dele também ser alvo dos adultos. A criatividade pode ser vista no decorrer do livro inteiro, existem muitos fatos criativos: Desde Pinóquio, um simples boneco de madeira, ter vida, até este boneco ter um fiel companheiro, que seria um sábio grilo que fala. A alegoria vem de o autor pegar grandes lições de vida (que uma criança teria preguiça só ouvindo de um adulto), e transformá-los em um simples conto infantil, que é umas das melhores opções para ensinar alguma coisa pra uma criança de um jeito divertido.

A incrivelmente interessante e detalhada história criada pelo grande Carlo Collodi (apresentando temas que aparentam ser lições de vida de ambos jeitos criativos e alegóricos) acompanhada da rica narrativa, mais os belos e simples desenhos de gravura feitos pelo Alex Cerveny, faz um conto belíssimo (que seria marcado na história dos grandes contos infantis). E então você ler com seus familiares, amigos de qualquer idade, ou até sozinho (não depende o jeito, pois de qualquer modo você vai se divertir). E se você tem uma criança malcriada, que não gosta de obedecer você, e muito menos quer aprender coisas importantes (que seriam citadas neste interessante livro), então  de este livro para ele ao mesmo tempo se divertir, dar risadas, e aprender a seu uma criança um pouco mais comportada.